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Por:   •  14/5/2014  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  386 Visualizações

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Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos estados e o povo mais rico, que leva o mundo romano ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos?

Com o objetivo e obter convicções, missões cristãos de monges pregadores percorriam os reinos bárbaros, alargando as fronteiras das cristandades. O primeiro rei bárbaro a converter-se a fé cristã foi Clóvis, rei dos francos, em 498. Esse acontecimento teve implicações profundas, pois, durante a Idade Media a conversão a alguma fé religiosas não dependia exclusivamente de convicções intimas e pessoais do convertido.

A conversão era uma questão de política, buscavam-se antes de tudo converter o rei ou chefe de uma comunidade, que então imitados por todo o seu povo. Desse modo era possível cristianizar comunidades inteiras que passavam a ser reconhecida nominalmente como cristã. As convenções eram feitas pela persuasão pacífica por tratados diplomáticos ou pelas forças das armas.

Na Europa ocidental entre os séculos VI e VII missões de monges irlandeses percorreram as ilhas britânicas a Inglaterra e a Escócia, cristianizando totalmente as regiões. Essas convenções foram obra tanto SOS monges Ocidentais quanto SOS monges de Constantinopla que chegaram a inventar um dialeto e um novo alfabeto, o cirílico, para evangelizar os povos eslavos dos estepes russas.

Os mais importantes grupos bárbaros foram os árabes e os Perse, os povos da Ásia Ocidental; os citas, os sármatas, os humos, os búlgaros, os margeares, os mongóis os turcos, habitantes da Ásia Central; os nórdicos (Vikings), os celtas, os eslavos e os germanos (vândalos, golos, suevos, francos, etc.), provavelmente de vários pontos da Europa.

2. REINOS FRANCOS

O único grupo germânico que construiu um estado unificado e durável foi os povos francos. Na época do imperador romano Juliano (361-363), os francos receberam o titulo de auxiliares perpétuos dos romanos. Sob a liderança de seu chefe, Meróvis tomarão parte das lutas dos romanos contra outros povos.

Nessa época, o poder, na pratica, se concentrava nas mãos dos “Mordomos do Paço”, considerado primeiros – e ministros. Um desses primeiro- ministro Carlos Mastel ganhou muitos prestígios e destaque após derrotar os mulçumanos, na Batalha Poitiers. O Reino Franco foi dividido em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia.

A dinastia Merovíngia: o Reino Franco configurou-se como o mais poderoso da Europa Ocidental da Alta Idade Media. Ele formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias: a dinastia merovíngia (séculos V- VIII). Desde a ocupação da Gália romana, no século VIII, os francos foram governados pela dinastia dos merovíngios (descendentes de Meroveu, um suposto ancestral mítico). O primeiro rei bárbaro soberano merovíngio importante foi Clovis, que se converteu, ao cristianismo em 498 e foi o primeiro rei bárbaro a governar com o apoio da Igreja.

Segundo o direito romano, o Estado era uma propriedade publica ao podendo ser apoderado por um único cidadão ou por um pequeno grupo. O próprio significado da palavra republica indica esse impedimento (do latim, republica significa “coisa publica”).

Diferente dessa tradição, para os povos germânicos o reino era considerado parte de seu patrimônio familiar e, portanto estava sujeito a herança e a partilha. Após a morte do soberano, os dominós germânicos eram divididos em fragmentações provocando intermináveis lutas entre os irmãos pelos controles dos territórios. Outros costumes germânicos também tornavam difíceis manter a unidade do reino.

A dinastia Carolíngia: iniciou-se no século VIII com Pepino, o Breve. A ascensão dos carolíngios foi apoiada pela igreja, que desejava estabelecer uma aliança com o reino dos francos para expulsar os lombardos de Roma. A aliança estratégica entre os francos e a igreja se consolidou no reino de Carlos Magno assumiu neto de Carlos Martel. Carlos Magno assumiu um enorme império expandindo os domínios francos que passaram a ser governados por um único soberano. No decorrer de várias campanhas militares consecutivas, Carlos Magno conseguir realizar uma serie de conquistas.

Todas essas campanhas militares foram feitas em nome do cristianismo, com o objetivo de converter os povos pagãos e ampliar as fronteiras da cristandade. Muitas dessas conversões foram feitas por meio de alianças e casamentos mistos, mas outras foram acompanhadas da violência e da força das armas.

Foi assim a campanha contra os saxões que se recusavam a aceitar o cristianismo. Muitos militares saxões foram deportados, escravizados ou mortos.

3. IMPÉRIO BIZANTINO

A partir do século III enquanto o império romano do ocidente passava por um processo de ruralização econômica, a parte oriental do império se dedicava cada vez mais ao comercio com árabes, persas, hindus e chineses. As cidades do Oriente Romano estavam economicamente mais saudáveis que os ocidentais, e assim não tiveram soldados necessários para enfrentar e vencer as tribos os bárbaros.

Constantinopla, atualmente Istambul, maior cidade da Turquia, foi considerada o ponto chave para a resistência do então Império Romano do Oriente diante das invasões bárbaras.

Mesmo assim a capital do Império Bizantino se tornou o centro do antigo mundo romano, região mais importante do comercio europeu. Localizada entre os mares: Nego e Egeu, Constantinopla se transformou, ao longo do tempo no principal e entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente.

Lugar de refugio para muitos ocidentais europeus, o Império Bizantino acabou preservando muito do pensamento filosófico das estruturas governamentais e das instituições jurídicas das antigas Roma e Grécia.

4. O REINO DE JUSTINIANO

Uma das fases mais destacadas da historia bizantina ocorreu ao reino de Justiniano (527-565). Filho de uma família humilde, Justiniano, nascido em 483, chegou ao poder por ter sido protegido por um grande general, Justino. Este governava após ter desfechado um golpe de Estado e na velhice adotou e Justiniano, transformando-o em seu herdeiro político.

Chegando ao poder Justiniano elegeu três grandes tarefas: dar homogeneidade religiosa ao império; criar uma estrutura jurídica irrepreensível ao seu governo e refazer territorialmente o Império Romano do Ocidente.

5. MUNDO ÁRABE

Existem hoje aproximadamente 1,5 bilhões de muçulmanos espalhados pelo mundo. Os árabes são originários da Península Arábica, uma região da Ásia limitada pelo Mar Vermelho, a oeste, pelo

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