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Portugues

Por:   •  6/4/2015  •  Bibliografia  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  240 Visualizações

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Variação Linguística.

Temos a língua portuguesa como umas entidades sociais que todos nós brasileiros, adquirimos como falantes nativos e que a nós pertence, como nos pertence à identidade de sermos brasileiros. A língua que nós falamos é mesma, isto é, todos nós usamos o mesmo sistema linguístico chamado português brasileiro. A fala de cada um de nós, no entanto, é diversificada. Pois uma vez não reconhecida à diversidade linguística no Brasil, as pessoas que falam uma variedade desprestigiada são frequentemente vítimas de discriminação.

No Brasil, projetos de pesquisas são realizados para analisar as variedades linguísticas de diversas cidades e por diferentes comunidades linguísticas.

A sociolinguística vem contribuir para a compreensão da língua, por meio de sua elação com a sociedade, de como a língua varia e muda, de acordo com os contextos e os relacionamentos sociais.

A variação fonética é a que caracteriza o diverso sotaque existente no Brasil, que pode acontecer no nível dos segmentos, como n consoante exemplificada, ou numa vogal, como a pronúncia da primeira silaba da palavra coração com o fechado pela maioria dos brasileiros, mas com o aberto em alguns estados do Nordeste.

O outro parâmetro para diferenciar as variedades linguísticas está relacionado com a identidade dos falantes e também com organização social e cultural de sua comunidade. O jovem, por exemplo, é caracterizado pelo uso de gírias específicas da idade, do grupo em que se insere e da época.

As pessoas, em geral, têm formas diferentes de falar, isto é, vocabulário diferente, estrutura gramatical diferente e até ritmo de fala diferente, dependendo, principalmente, da formalidade da situação. Costumam usar uma linguagem informal e menos monitorada quando estão em seu ambiente familiar ou com um grupo de amigos, já quando estão em situação esmais formais, em ambientes que exigem um determinado comportamento linguístico, monitoram sua fala para se adequar aquele contexto.

Outra questão é justamente que a língua falada e a língua escrita são duas instituições diferentes, embora a primeira atue como evento inovador, pressionando a segunda, elemento conservador, para a mudança. Segundo Gnerre (2003, p.8), escrever nunca foi e nunca vai ser a mesma coisa de falar: é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais.

Cagliari (2002, p.22) afirma que a língua portuguesa, como qualquer outra língua, tem o certo e o errado somente em relação á sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente, mas o diferente.

Podemos, então, concluir que não existe o errado, mas o diferente. E regra, nesse caso, não significa prescrição, mas uma sistematização linguística do falante de acordo com a variedade de sua comunidade linguística. O problema de ser diferente não está no fato linguístico, mas nas convenções sociais e culturais da sociedade em que está inserido o falante.

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