RELATÓRIO DE VISITAS TÉCNICAS

RELATÓRIO DE VISITAS TÉCNICAS

1) Nome da obra/visita: Exposição Made By...Feito por Brasileiros.

2) Detalhes de exibição/visita: Exposição vista no dia 26 de setembro de 2014, no antigo Hospital Matarazzo.

3) Artistas: Adel Abdessemed, Alexander Lee, Alvaro Garcia De Zu, An Xiaotong, Ana Corte, Ana Mazzei, Arne Quinze, Artur Lesher, Barry Mcgee, Beatriz & Marcia Mili, Caligrapixo, Cao Guimaraes e Jos, Cecile Beau, Charley Case, Christoph Draeger, Cinthia Marcelle, Daniel De Paul, Daniel Senise, Delphine Gigoux Mar, Destricted.Br, Dias & Riedweg, Dora Longo Bahia, Douglas White, Elisa Pone, Francesca Woodman, Francisco Ruiz, Franck Scurti, Gary Simmons, Gerda Steiner, Hector Zamora, Henrique Oliveira, Iran do Espirito Santo, Jack Pierson, Janaina Tschape, Jean Feldman, Jean Luc Favero, Jean Michel Othonie, Joana Vasconcelos, Julio Vilanni, Juraci Dorea, Kenny Scharf, Labcidade, Laura Vinci & José Mi, Lia Chaia, Lucas Simoes, Lygia Clark, Marcelo Jacome, Marcia Xavier, Maria Neponucemo, Maria Thereza Alves, Marilyn Minter, Melanie Smith, Michel Blazy, Moataz Nasr, Myriam Mechita, Naziha Mestaoui, Nick Cave, Nicolas Robbio, Nina Chanel Abney, Nino Cais, Nuno Ramos, Opavivara, Oskar Metsavaht, Pascale Marthineta, Paulo Nimer Pjota, Per Barclay, Philippe Perrin, Photo Studio, Reginaldo Pereira, Ricardo Carioca, Rivane Nuenschwan, Rochelle Costi, Rodrigo Bueno, Saner, Sofia Borges, Sonia Gomes, Studio Drift, Sylvie Blocher, Teruhisa Suzuki, Tony Oursler, Tribo Warli, Tunga, Valter Lano, Veronika Kellndorf, Vik Muniz, Vincent Rosenblatt, Vip Room, Wang Du, Xavier Veilhan, Zé do Caixão.

Curador Geral: Marc Pottier

5-6) No caso de ida ao museu, além da descrição das obras, espera-se que o aluno identifique aspectos estéticos relacionando-os a questões de “Arte e Cultura”, “Comunicação Visual” ou a outras disciplinas da grade do curso.Reflexão sobre como a atividade desenvolvida complementa a vivência na área de Rádio e TV :

Muito se falava da incrível exposição que estava acontecendo no antigo hospital Matarazzo, em São Paulo, com obras de mais de cem artistas do mundo todo (mas lógico que metade dessas obras são de brasileiros, fazendo jus ao nome da exposição), onde tudo seria destruído em pouco tempo dando espaço a um centro de cultura, shopping e hotel. Não poderia perder essa oportunidade, afinal de contas uma exposição dentro de uma hospital abandonado não é algo tão comum, certo? Pois bem, lá fui conferir. O mais engraçado é que dos quatorze anos em que vivo em São Paulo no mínimo metade disso passei todos os dias em frente a esse hospital, sem saber o que era, nem nunca me questionar o que seria aquela gigantesca casa com tapumes na frente.

Ao entrar parecia que o tempo havia parado, que incrível, que lugar mágico e ao mesmo tempo assutador! Os artistas realmente invadiram o espaço e o tranformaram em algo no mínimo inusitado. A primeira coisa que me perguntei foi porque um hospital daquele tamanho estaria abandonado quando há falta de locais como esse na cidade...Enfim. Segundo Marc Pottier, o curador da Made By e com quem conversei, cerca de duas mil pessoas passaram todos os dias pelo local e esse número triplicava nos finais de semana. Foi, na minha opinião, uma das exposições mais importantes que aconteceram em São Paulo em 2014 até este momento.

Passei uma tarde pelos corredores, instalações e jardins do lugar, e se tivesse tempo teria ficado muito mais. Muitas obras me chamaram a atenção, como dos artistas: Kenny Scharf, Tribo Warli com Caligrapixo, Artur Lescher... Mas uma em especial é sem dúvida a mais curiosa de todas. E como são mais de 100 obras, resolvi escolher uma para descrever. Ela foi realizada pelo Vik Muniz, um artista contemporâneo brasileiro muito conhecido e que geralmente utiliza produtos descartados pela sociedade, o lixo, para compôr suas obras. Quando li em uma reportagem que o Vik Muniz estava expondo na Made By logo pensei que veria lixo misturado com catchup, açúcar e chocolate compondo sua criação, mas para a minha surpresa não foi isso que aconteceu. Sua obra se chamava (no passado mesmo, porque no dia 12 de outubro tudo infelizmente foi destruído) "O Curioso Caso de Angenor Andrade