Resenha do Filme "Uma Chance Para Viver"
Por: Érica Nascimento • 4/8/2016 • Resenha • 366 Palavras (2 Páginas) • 34.459 Visualizações
O Filme “Uma chance para viver” trata da história de um médico, o Dr. Dennis Slamon, que estava trabalhando na pesquisa de um medicamento novo para ser utilizado em pacientes portadoras de câncer de mama. Ele queria um tratamento alternativo à quimioterapia, um tratamento que tivesse uma atuação diferente no corpo das pacientes para diminuir o sofrimento gerado pela quimioterapia.
No início do filme, o médico, que havia perdido boa parte o patrocínio, fornecido por uma empresa de biotecnologia, para as suas pesquisas, 6 anos após o seu início. Logo depois, ele consegue novos patrocinadores, os administradores da Revlon fornecem 2 milhões de dólares, inicialmente, para que o Dr, Slamon continuasse as suas pesquisas.
O médico fez testes em seres humanos e conseguiu encolher um tumor. Era uma droga sem os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia. Ele fez testes com 15 mulheres e obteve resultados bastante satisfatórios. O câncer diminuiu em algumas mulheres e desapareceu em outras. O médico, entretanto, não pôde fazer os experimentos com todas as pacientes na segunda fase dos testes porque a indústria farmacêutica exigiu que ele diminuísse o número de pacientes participantes das pesquisas. Algumas delas, apesar de obterem resultados positivos, não puderam continuar porque eles não eram claros o suficiente.
Para que o medicamento fosse aprovado, teria de haver uma terceira fase, que demorou a ser feita por conta da burocracia imposta pela indústria farmacêutica. Em 1998, o Herceptin, medicamento desenvolvido pelo Dr, Slamon, foi aprovado e, desve então, vem salvando milhares de mulheres vítimas do câncer de mama
O filme mostra, ainda, o descaso que alguns médicos têm com os seus pacientes. A falta de carinho e de afeto que alguns médicos têm com pacientes, tanto em estado terminal, tanto para dar a notícia de que a paciente está com câncer.
O filme retrata, também, o sofrimento das pacientes que têm câncer de mama e das suas famílias. O desespero para conseguir a cura, para diminuir o sofrimento causado pela doença. Mostra que, apesar de tudo, elas não perdem a esperança, principalmente quando são tratadas por um médico humano, que sabe ouvi-las e que entende o quão grande é o sofrimento, tanto físico, quanto psicológico, pelo qual elas estão passando.
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