Resumo do filme o sorriso de Monalisa

O SORISSO DE MONALISA.

O filme, O Sorriso de Monalisa é uma história da arte que ocorreu no inicio da década 50, em 1953 e 1954, sobre a quebra de paradigmas e o despertar do senso crítico, ambientado em uma época onde valores e costumes eram muitos diferentes dos dias atuais, o filme tem esse nome porque assim como na obra de Leonardo Da Vinci, que não se sabe se Monalisa está alegre ou não, também a professora Katherine Ann Watson tem um sorriso que não sabemos definir se é de felicidade ou tristeza em relação ao conservadorismo que vivia as alunas da escola feminina tradicionalista Wellesley College, onde eram obrigadas a viverem em uma sociedade onde a mulher era destinada ao lar e a desempenhar seu papel de esposa, mãe e dona de casa perfeita sem possibilidade de ter uma profissão, diante de uma sociedade machista.

A professora Watson é recém graduada na liberal Universidade de Berkeley, com um pensamento liberal ela enfrenta a administração da escola e as próprias alunas, sofrendo preconceito por ter uma postura considerada imprópria para as diretrizes da conservadora universidade, pois a arte era repassada pelos professores para as alunas através de livros e apostilas e imagens já conhecidos e decorados por elas. Após a chegada da professora de história da arte, o conhecimento é visto como uma forma de desenvolver questionamentos, discussão entre as alunas, Watson utilizava em suas aulas slides, também visitas a uma exposição de artes, com isso estimulava interesse das alunas pela disciplina, e não somente ao conteúdo programático que estava nas apostilas. Ela rompeu a tradição, quando trouxe arte contemporânea para que as alunas tivessem novos conceitos sobre arte, desenvolvimento senso crítico e autônomo, despertando nas alunas desejos guardados e fora de uso, fazendo com que elas reproduzissem seu papel social na sociedade capitalista burguesa, inspirando-as a enfrentarem os desafios da vida, com reflexões que as orientava diante das telas presentes no filme, e por meio desse interesse, elas refletissem sobre o que está ao seu redor, ao invés de seguir padrões determinados pelo conservadorismo do colégio e da sociedade, para que elas tivessem suas próprias escolhas e decidissem lutar por um futuro estabelecido por elas.

Quando a professora Watson apresenta a pintura Girassóis para que cada uma fizesse o seu próprio trabalho, a professora motivava as alunas a um autoquestionamento, pois cada uma apresentou o seu modo de fazer a flor e puderam entender que quando todas pintaram os girassóis, cada uma tinha o seu jeito de fazer, diferente nos detalhes, na forma, nas cores, percebendo que cada pessoa é única, com suas particularidades e diferenças. A professora Watson, em uma de suas aulas argumenta ‘Quem determina o que é arte?’. Na vida e na arte vivemos funções pré-estabelecidas pela sociedade, e seguimos normas em sua grande maioria, tidas como inquestionáveis até um novo pensamento levantar-se e trazer as mudanças necessárias, trazendo importante reflexão para todos independente da época. A professora Watson coloca em questão a imagem de uma carcaça e fica a pergunta a obra é uma arte? Na arte existem padrões, técnicas, composição, cor, temática, o que é arte, o que faz dela ser boa ou ruim quem decide o que realmente importa? As indagações dos personagens