TEXTO: DIGA-ME: O QUE SIGNIFICA GENERO?
Por: Isabelle Cruz Nogueira • 10/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.477 Palavras (6 Páginas) • 401 Visualizações
TEXTO: DIGA-ME: O QUE SIGNIFICA GENERO?
Marie –Victorie Louis começa seu texto dizendo: “Procurei saber, então, como essa palavra vem sendo usada atualmente, especialmente nas pesquisas em ciências sociais e no campo político, entendo que as duas esferas - nesse caso, em particular – são indissociáveis.”.
E devemos estar nos perguntando dentre tantas o porquê parar para pensar nos termos da palavra “gênero”? Então devemos pensar que muitas pessoas as usam e nem sempre sabem o que ela realmente quer dizer e é isso que Victorie vai defender.
A palavra gênero aparece em muitos lugares querendo e defendendo diversas coisas, por exemplo gênero dos sexos, gênero e política, gênero e cidadania e etc. Vemos que a palavra está empregada a várias situações em diversos momentos de nosso dia a dia.
Mas como Victorie disse: “Não me parece necessário prolongar esse recenseamento parcial.”. Então vamos ao que interessa, a questão teórica e política central é o emprego do termo permitir não só abstrair essas relações, mas também tantas outras.
Em suma Victorie diz sobre as definições desse termo “gênero”, mostrando que há incertezas do termo e a sua variação quanto ao seu conceito por diversas áreas, dificultando sua categorização. E procura defender o fato de que esse termo oculta outros tantos conceitos fundamentais como ela cita “mulheres”, “feminismos” e “patriarcado”.
UMA QUESTÃO DE GÊNERO: ONDE O MASCULINO E FEMININO SE CRUZAM
No mundo a sociedade desde sempre buscou impor regras sobre as pessoas e nos ambientes em que vivem, a discussão sobre gênero não é simples de comentar, quem criou o masculino e feminino? Quem estabeleceu regras de que garotos devem usar azul e garotas rosa? Que meninas devem gostar de meninos e meninos de meninas? A sociedade. É visível o poder e influência que a sociedade tem perante nós, seres humanos. Procurando uma forma de se encaixar nesse meio, buscamos viver entres os padrões que nos oferecem, independente da classe social.
Ser homossexual não é uma escolha, envolve genética, se fosse uma escolha porque as pessoas buscariam seguir pelo meio mais difícil? Ser julgado, receber olhares atravessados, sofrer preconceito? Imagina-se que ninguém quer viver assim.
Até o século XXI já aconteceram inúmeras mudanças em relação a gênero, houve um pequeno progresso, mas ainda existe o preconceito da antiga sociedade, esse progresso é de que as pessoas atualmente procuram ser quem são, independente da opinião dos demais, estão dispostos a enfrentar o preconceito e se assumirem, antigamente ver um homossexual assumido, era raro. Além do homossexualismo, o fato de as mulheres terem seu próprio emprego, sua liberdade e independência também envolve gênero, desde antigamente foram impostas “regras” que até os dias de hoje há famílias que as seguem, como exemplo, o homem trabalha e a mulher fica cuidando da casa e dos filhos, são tabus que não foram totalmente quebrados.
O “homem” é visto pela sociedade como alguém forte, que não tem sentimentos, que não é sensível, quando o mesmo se assume gay, essas características são diminuídas, ele é visto como frágil, impotente e recebe um tratamento inferior entre os demais. A sociedade deveria pensar que a aparência é sim fundamental, independente da classe social, ela realmente faz parte do dia a dia do ser humano, até mesmo da autoestima, mas ela não define caráter nem valor nenhum, homens quererem usar acessórios e roupas diferentes, uma garota fazer um corte de cabelo radical, comprar um tênis masculino, não vai mudar a sua essência.
Para Amilcar Torrão filho, o gênero é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas pelo sexo sendo o gênero o primeiro modo de dar significado as relações de poder, existe então a necessidade de examinar as maneiras pela qual a identidade de gênero é construída e relacionar seus achados com toda série de atividades, organização e representação social historicamente situada. O texto nos aponta como é interessante observar que nossa cultura material, nossos objetos, moradias e a organização das cidades refletem e constituem a diferença de gênero, estuda-lo então é uma maneira de tentar entender as relações complexas entre diversas formas de interação humana.
ELEGANCIA E ATITUDE
Em diversos momentos as noções de elegância e de atitude expressam distinções sociais ou individuais sem que as diferenças de gênero tenham, necessariamente, qualquer relevância. Vai depender do contexto social em que são utilizadas e a forma como o indivíduo concebe sua própria inserção no mundo que traduz a forma como determinados conflitos sociais são sentidos e, ao mesmo tempo, resolvidos.
Elegância aparece ligado a, e condensando de forma tão plena, uma unidade esperada entre os comportamentos, e a ordem social e uma certa concepção do mundo. Como mostra em alguns textos, e como no escrito por uma importante consultora e empresária de moda no Brasil que diz que elegância “valoriza a qualidade, investe na discrição, não perde a pose em qualquer situação. (...) Qualidade é o que ela procura. E acha. Não importa onde: Paris, Nova York, Milão. Seu charme está muito mais no estilo do que na surpreendente combinação de peças. Discreta, parece que a Clássica anda num pedestal. E pode ter certeza: não cairá jamais!” Ao falar de elegância cada um irá falar dos traços característicos de sua posição social, ou mais especificamente, do conjunto de atribuições características e elegância e atitude permitidas a uma determinada situação social, onde quando o conjunto ou o contexto social
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