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A República de Platão

Por:   •  9/12/2023  •  Projeto de pesquisa  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  50 Visualizações

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A República de Platão é um diálogo clássico escrito por Platão em 380 a.C. O livro VI aborda a teoria da alma. Platão argumenta que a alma é composta de três partes: os desejos, a razão e a espiritualidade. Os desejos são as forças motivacionais que nos levam a buscar aquilo que queremos. A razão é aquela que nos dá a capacidade de pensar criticamente e tomar decisões racionais. A espiritualidade, por fim, é aquela que nos permite transcender o mundo material e buscar o verdadeiro conhecimento e a verdadeira felicidade. Platão argumenta que a alma é imortal porque ela contém a verdadeira sabedoria eterna que transcende a morte. O livro VI também aborda o conceito de justiça, que é definido como o equilíbrio

Para Platão, a alma é uma entidade imortal e divina, que existe independentemente do corpo e é dotada de conhecimento e sabedoria. Ele acredita que a alma tem três partes: a razão, o espírito e os desejos ou paixões. O objetivo da vida, segundo Platão, é alcançar a união da alma com o divino através da reflexão filosófica e da prática de virtudes. Ele também acreditava na transmigração das almas, ou seja, que elas poderiam reencarnar em outros corpos após a morte.

Ele enfatiza que as ideias são as verdadeiras realidades e que a nossa percepção delas é limitada pela nossa mente e nossos sentidos. Pois por exemplo não temos como definir exatidão o conceito de liberdade, podemos imaginar o que ela representa, mas não temos a real dimensão do que seria

A razão para Platão era a capacidade única do ser humano de pensar e raciocinar. Ele acreditava que a razão era a única maneira de chegar à verdade e ao conhecimento. Para Platão, a razão não se limitava a simplesmente resolver problemas matemáticos ou lógicos, mas também era um caminho para refletir sobre a realidade e sobre a natureza humana. Ele via a razão como uma ferramenta fundamental para alcançar a sabedoria e viver uma vida plena e virtuosa.

Para Platão, a razão é a capacidade racional e intelectual humana para compreender a realidade e buscar o conhecimento verdadeiro. Ele acreditava que a razão era a única forma de alcançar a verdadeira essência das coisas, superando as opiniões e aparências enganosas do mundo sensível. Segundo Platão, a razão é a faculdade mais elevada da alma humana, capaz de ascender até às formas universais e imutáveis que são a base do mundo real. Assim, a razão desempenha um papel fundamental na filosofia platônica como meio para se alcançar a sabedoria e a verdadeira felicidade.


Para Platão, o espírito humano é a parte mais nobre e divina da alma humana. Ele acreditava que a alma era composta de três partes: o intelecto ou a razão, a emoção ou o desejo e o espírito ou a coragem. O espírito era responsável por impulsionar a pessoa a realizar ações corajosas e nobres, como buscar a verdade e a justiça. Platão afirmava que, para atingir a virtude moral, era necessário equilibrar as três partes da alma, e o espírito ocupava um papel importante nesse processo. Para Platão, a morte não era um fim absoluto, pois o espírito humano continuava a existir após a morte física do corpo.

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Para Platão, a paixão era algo que deveria ser controlado e subjugado pela razão. Ele acreditava que as emoções intensas poderiam levar as pessoas ao comportamento irracional e desequilibrado, o que poderia ser prejudicial para elas mesmas e para a sociedade como um todo. Platão valorizava a razão acima de tudo e acreditava que a busca pela verdade e a sabedoria eram os principais objetivos da vida. Portanto, a paixão deveria ser direcionada de uma forma que estivesse em harmonia com a razão, ou então, suprimida se necessário

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