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ATPS CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.126 Palavras (17 Páginas)  •  221 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
PÓLO EAD BAURU- SÃO PAULO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 7º SEMESTRE
PROFESSOR: HUGO MIGUEL
ABRIL/2.015


ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CONTABILIDADE INTERNACIONAL


TURMA:

DINIL DA COSTA NEVES - 349584

FABIANA SIMONE DOS SANTOS - 403856
RUBENS GARCIA NETO – 380083

1º Semestre 2015


SUMÁRIO

  1. Introdução........................................................................................................3
  2. Etapa 1 - Questões.....................................................................................3 a 7
  3. Demonstrações Financeiras.......................................................................7 a 8
  4.  Mensuração do estoque.............................................................................8 a 9
  5. Ativo intangível, conceito, mensuração...................................................9 a 13
  6. Conclusão.......................................................................................................15
  7. Referências Bibliográficas.............................................................................15


  1. Introdução

O processo de convergência das normas internacionais de contabilidade teve início no Brasil com as alterações introduzidas pela Lei 11.638/2007 e pela Lei 11.941/2009 na Lei 6.404/76 conhecida como Lei das S/As. Notadamente, essas alterações obrigam as empresas e aos profissionais de contabilidade a uma mudança significativa nas práticas contábeis, uma vez que, a contabilidade passa a ser aplicada em sua essência e não por mero ato legal ou fiscal, isso quer dizer que a contabilidade passa a ser praticada de forma conceitual e não mais formal, como anteriormente. A apresentação dos relatórios financeiros passa a ser obrigatórios nos moldes das normas do IASB (International Accounting Standards Board) que emite o IFRS (International Financial Reporting Standards)  ou seja, as normas internacionais de emissão e de apresentação dos relatórios financeiros.

O processo de convergência dessas normas trouxe uma série de dificuldades para sua introdução, em especial porque as Normas Brasileiras de Contabilidade, até então, não eram aplicadas de maneira uniforme pelo fato de que havia uma pluridade de órgãos disciplinando sobre matéria contábil, como era o caso da Receita Federal, Banco Central do Brasil, CVM, CFC, e todas as agências regulamentadoras de segmentos específicos, como ANS, ANAEL, ANAC, etc...

Essa pluridade de regulamentadores, trazia ao mercado relatórios financeiros imprestáveis, pois, a comparabilidade ficava inteiramente prejudicada pela falta de critérios contábeis em base uniformes, fazendo com que o analista de mercado encontrasse enorme dificuldade de interpretação e avaliação da real situação setorial. Com a edição da Lei 11.941/2009, essa situação foi solucionada, deixado sob a responsabilidade do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, a incumbência de emitir as Normas Brasileiras de Contabilidade. Com a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, as Normas Internacionais foram sendo convergidas e através de adoção pelos órgãos e agências regulamentadoras, foram sendo aderidas e aplicadas de modo que atendessem as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade.

Evidentemente que a plena aplicação dessas normas ainda requer um grande esforço da classe contábil e empresarial, pois, a complexidade da mudança de uma contabilidade normativa para uma contabilidade conceitual, faz com que haja a necessidade de uma especialização dos profissionais de contabilidade às normas internacionais, o que requer mudança de paradigmas e de hábitos, sobre tudo em relação ao reconhecimento e interpretação dos fatos que modificam a estrutura patrimonial da empresa.

Observa-se que na cultura dos profissionais de contabilidade está inserida alguns tabus que tornam as normais internacionais de difícil assimilação, como é o caso da depreciação, amortização e exaustão, onde a regra fiscal ainda se sobressai na hora de reconhecer contabilmente esses efeitos, ficando sempre estabelecido uma taxa anual previamente introduzida pela legislação fiscal e não pelo real desgaste, tempo decorrido ou exaustão dos recursos. Temos também a dificuldade de avaliar e apresentar em balanço o ativo intangível da organização, não obstante termos o CPC correspondente ao tema.

Assim sendo, objetivamos no presente trabalho, apresentar o conhecimento obtido sobre o assunto nas aulas e pesquisas realizadas pelo grupo.

Etapa 1

Nesta etapa, tivemos acesso ao material disponibilizado no site da RCO – Revista de Contabilidade e Organizações, do qual extraiu-se conteúdo para respondermos as seguintes questões, formuladas pelo professor:

  1. Quais os desafios para o contador frente a contabilidade internacional?
  2. Quais os desafios para as empresas brasileiras?
  3. Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.

Resposta ao quesito 1)

Identificamos como principais desafios para o profissional de contabilidade são as mudanças culturais, a necessidade de aprendizado, a busca de aperfeiçoamento profissional constante, o cenário empresarial brasileiro, a falta de valorização profissional, a dificuldade de aplicação plena das normas internacionais e brasileiras de contabilidade, a carência de profissionais com disposição para aprender e aplicar com integridade os conceitos contábeis em consonância com as  normas brasileira e do IASB e apresentar as demonstrações financeiras de acordo com o IFRS.

No Brasil, a contabilidade sempre teve influência da legislação fiscal regulatória, fazendo com que fosse criada uma contabilidade eminentemente fiscal, de pouca utilidade para o público alvo principal que é o mercado, com a adoção das normas internacionais, esse cenário muda, fazendo com que a contabilidade passe a ser um instrumento de informação ao mercado de negócio, como sua origem que é a linguagem universal de negócios.

Resposta ao quesito 2)

Como principais desafios para as empresas brasileiras destaca-se a adoção inicial das normas internacionais em função da prática de uma contabilidade de direito. Questiona-se sobre essa adoção plena das normas do IFRS uma vez que haverá a necessidade de uma mudança cultural e de práticas contábeis, sobre critérios de avaliação e mensuração de itens patrimoniais, o que requer do empresário brasileiro a necessidade de adaptação e o desenvolvimento da cultura de análise comparativa de dados setoriais em nível internacional. Assim, destacamos que essa visão realista e conceitual que a contabilidade internacional traz, complementado com a necessidade de transparência e informação detalhada sobre as atividades desenvolvidas e os planos da empresa para o futuro, faz com que o empresário brasileiro tenha que superar a ocultação patrimonial que sempre foi um marco histórico das empresas brasileiras em função da elevada taxa de tributação. Assim, a contabilidade apresenta uma realidade patrimonial distorcida, em função da falta de critérios contábeis harmônicos com a realidade econômica e financeira dos itens patrimoniais.

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