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Análise na Compreensão da Transformação do Negro Escravo em Negro-Proletário

Por:   •  29/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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Sociologia.

1-Conseiderando as teorias de Costa Pinto e Florestan Fernandes sore o problema do negro na sociedade brasileira. Como você interpreta o atual estagio de desigualdade social no Brasil.

Luis de Aguiar Costa Pinto postula sua análise na compreensão da transformação do negro escravo em negro-proletário e todas as dificuldades de integração diante das exigências do mundo capitalista na sociedade brasileira. Realça que as tensões raciais advêm desse pressuposto e mantendo esse olhar categoriza o negro, entre negro-massa e elite negra, pois acredita que no seio do movimento negro configuram dilemas. O negro-massa é aquele considerado alienado, que não consegue perceber a discriminação racial e a elite-negra é a classe média negra portadora de consciência racial e que por meio dessa consciência se auto afirma através da identidade racial, como um mecanismo de defesa.

Florestan Fernandes enfatiza suas análises na busca das raízes históricas do preconceito racial e suas razões. Avalia que escravidão gerou os estigmas carregados pelos negros após abolição e juntamente a toda a dificuldade imposta pela sociedade moderna capitalista. Porém o autor questiona a identidade racial e acredita que os conflitos e as dificuldades de integração estariam no campo da estrutura de classe e que seria um processo transitório com o avanço da modernidade das relações sociais.

No Brasil as desigualdades raciais persistem e ganham múltiplas representações. São determinadas pela forma de observar e interpretar a inscrição do ser humano na sociedade brasileira, que em sua maioria é composta por negros.

As politicas como as ações afirmativas se apresentam como um meio de diminuir a desigualdade presente também no ambiente acadêmico. Mostra-se a necessidade de a mudança ocorrer na educação. É possível perceber que esta desigualdade se configura socialmente, economicamente e racialmente. Há estigmas ainda presentes determinados pela escravidão, que por vezes emitem e imprimem à sociedade moderna um olhar discriminante diante do negro. Há uma negação velada no que tange o negro possuidor das características físicas de seus descendentes ex-escravos. Diante deste contexto por vezes são subjugados socialmente, sobretudo por sua cor de pele.

Costa Pinto categoriza o negro, entre negro-massa e elite negra, numa forte alusão ao pensamento de Durkheim no que tange a coesão social, onde indivíduos se percebem e se identificam, reconhecendo-se com os mesmo sentimentos e valores. O negro-massa é aquele considerado alienado, que não consegue perceber a discriminação racial e a elite-negra é a classe média negra portadora de consciência racial e que por meio dessa consciência se autoafirma através da identidade racial, como um mecanismo de defesa. Diante disso é possível observar que há uma segregação dentro da própria lógica intelectual do autor e que, sob esse olhar, há uma diferenciação de discriminações presentes na sociedade moderna. Há o negro-massa discriminado e subjugado por sua cor de pele e por sua condição socioeconômica, exteriorizados através do local onde reside e/ou do trabalho que possui, “facilitando” o processo de exclusão e preconceito, como mostra o desenho no que se refere à ação da policia. E há a elite negra, onde a fonte da discriminação figura

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