Mmanifesto
Por: Mateus Carvalho • 10/9/2015 • Resenha • 3.266 Palavras (14 Páginas) • 119 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS- CCHS
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAS/BACHAREL
DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROFESSORA: SANDRA CRISTIANA KLEINSCHMITT
ALUNO: MATEUS HENRIQUE CARVALHO GARCIA DE SOUZA
O MANISFESTO DO PARTIDO COMUNISTA (FICHAMENTO DA OBRA TODA)
Ultima semana de fevereiro de 1848 de uma pequena tipografia de Londres terminou a impressão de 3000 exemplares de um panfleto, sem indicação de autores, na primeira pagina indica a liga dos comunistas. Nessa época explodia em paris a revolução de 1848. A transição do feudalismo pra o capitalismo foi uma ação extremamente revolucionaria da burguesia. Realiza uma fenomenal revolução que começa nos séculos 16 e 17 e vai ate o 19 onde vai ser consolidado o modo de produção capitalista. Vários direitos foram conquistados como o direito de ir e vir
A OBRA
A Função do manifesto é apresentar as idéias e objetivos dos comunistas. O autor salienta que muitos usam o termo comunista de forma acusatória e equivocada
- Burgueses e proletariados
Salienta que a historia de toda a sociedade é a historia da luta de classe. Todos os momentos essa oposição esteve presente. Opressores e oprimidos. Só a revolução pode acabar com essa contradição, transformando a sociedade inteira.
Disserta sobre o período de transição do feudalismo pro capitalismo esobre o surgimento da classe burguesa. Salienta que a opressão de ambos o sistemas são severas, o que muda são as formas de opressão.
As grandes navegações e o comercio com as índias proporcionam o surgimento da burguesia e o desaparecimento das relações feudais.
A manufatura substitui as trabalho feudal e mais tarde as maquinas vão substituir o trabalho manufaturado.
E a burguesia manufatureira acaba dando lugar aos senhores da industria.
Quanto mais a navegação, o comercio e os meios de comunicação crescia mais a classe burguesa crescia junto
As mudanças econômicas desse período acarretaram também em mudanças políticas e sociais.
a burguesia desempenhou na historia um papel extremamente revoluciomario, porque destruiu as relações feudais, patriarcais e relogiosas da época. Substituiu todo o sentimentalismo por relações monetárias.
Ao mudar o modo de produção muda também as relações sociais.
Fez desmoronar todas as relações cristalizas; ou seja, tudo que é sólido se desmancha no ar
Para se perpetuar a burguesia teve que globalizar seu modo de exploração e sua ideologia em toda parte; ou seja; obrigam-se todas as nações a assumir o modo capitalista de produção, fazendo com o proletariado seja “despatriado”, e forçando a uniformização dos indivíduos e a dominação de uma nação pela outra. As industrias foram tiradas de sua base nacional. Surgem novas necessidades e uma interdependência entre as nações.
Submete o campo a cidade e há a necessidade de centralizar o poder. As forças produtivas feudais não eram capazes de acompanhar essas mudanças em desenvolvimento.
A burguesia também sofre com as crises que ela mesmo criou. Cada crise destrói um pouco as forças produtivas e faz com que uma parte da burguesia tornam-se proletariados. Essas crises são causadas em grande medida pela superprodução do capital, pois esse sistema tem tudo em excesso.
A riqueza e a propriedade se tornam poderosas demais, em conseqüência disso as crises se multiplicam e a burguesia cada vez mais se mostra incapaz de controlá-la
A burguesia cria seu próprio coveiro: o proletariado, porque reduz ele a uma mercadoria (um apêndice da maquina) e reduz os custos de seu serviço. De todas as classes o proletariado é a classe mais revolucionaria.
Com a industria e a revolução tecnológica as condições de trabalho mudaram: o trabalho agora é sobre vigilância, amontoados e o trabalhador se torna escravo da máquina.
O capitalismo homogeniza as classes, ou seja, o pequeno proprietário é sucumbido pelo sistema e tornam-se proletariado.
A luta vai acontecer de forma gradual: primeiro operários isolados, depois de uma mesma fábrica, depois de uma mesma categoria.
Nessa fase o proletariado ainda não ataca a burguesia, mas ajuda a romper com a idade média.
A própria classe burguesa, através da exploração e das contradições decorrentes dessa exploração forma politicamente o proletariado. Quanto mais avança o capitalismo mais se intensificam a luta entre burgueses e proletariados, unindo de forma cada vez mais ampla o proletariado.
A LUTA DE CLASSE É UMA LUTA POLITICA.
A burguesia luta contra a aristocracia e contra todas as classes que são contra o desenvolvimento da industria. Já a classe média (pequenos comerciantes luta contra a burguesia porque essa ameaça sua existência
Mas a função do proletariado não é acabar com a burguesia e sim com a propriedade privada e todas suas ramificações, como exemplifica a citação abaixo:
A condição essencial para a existência e para a supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos de particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. Esse baseia-se exclusivamente na concorrência dos operários entre si. O progresso da indústria, de que a burguesia é agente passivo, e involuntária, substitui o isolamento dos operários, resultante da competição, por sua união revolucionária resultante da associação. Assim, o desenvolvimento da grande indústria retira dos pés da burguesia a própria base sobre qual ela assentou seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo,, o seu próprio coveiro. O seu declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. (p. 51)
A derrubada da burguesia vai ser violenta, pois cada vez mais piora as formas de exploração e a burguesia é incapaz de impor sua ideologia.
II – PROLETARIADOS E COMUNISTAS
Qual a relação entre os comunistas e proletariados?
Os comunistas não têm interesses diferentes dos proletariados em geral, mas fazem prevalecer o interesse do proletariado independente de sua nacionalidade e sempre representam os interesses do movimento em conjunto. Os comunistas são a classe que impulsionam o proletariado e sabem a situação do movimento.
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