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PROPOSTAS DE DINÂMICAS MOTIVACIONAIS E ATIVIDADES PARA DESENVOLVER E APLICAR A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NOS ALUNOS

Por:   •  13/10/2018  •  Monografia  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  387 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa foi elaborada com o intuito de apresentar e discorrer a respeito das relações atuais entre a inteligência emocional e o sistema ensino/aprendizagem das escolas brasileiras.

Para discorrer, analisar e esclarecer estas indagações a pesquisa tem como tema: as contribuições da inteligência emocional no contexto escolar. Neste universo educativo, estão contidas as discussões com relação aos conceitos de inteligência emocional como método pedagógico e educacional com o objetivo de aprimorar o convívio interpessoal na escola e a convivência intrapessoal na abordagem do autoconhecimento contribuindo para o desenvolvimento intelectual e emocional dos educandos no intuito de modificá-los e transformá-los em cidadãos mais concentrados, aptos a refletir sobre as tomadas de decisões no dia a dia, visando alcançar suas metas na vida.

“O QI contribui com cerca de 20 por cento para os fatores que determinam o sucesso na vida profissional, o que deixa 80 por cento a outras variáveis. Como diz um observador: A vasta maior parte da posição final de alguém na sociedade é determinada por fatores não relacionados com o Ql e que variam de classe social a sorte”. (GOLEMAN, 1995, p. 46).

Frente a tal discussão, a pesquisa apresenta o seguinte problema: como o aprendizado quanto a inteligência emocional pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem na escola?  E como a escola pode facilitar o processo de ensino aprendizagem dos educandos? Como os indivíduos com inteligência emocional  desenvolvida podem ter mais êxito na vida?

Para o problema formulado, aventa-se a hipótese de que os profissionais de educação são qualificados com competências e habilidades para aperfeiçoar seus métodos e técnicas de ensino/aprendizagem frente aos seus docentes. Já as capacidades cognitivas de caráter emocional/afetivo que não foram assimiladas em sala de aula, referem-se a relevância atual na qual as pessoas aprendem a encarar melhor suas emoções e sentimentos.

O foco desta pesquisa está em analisar a importância do desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos em sala de aula. Assim, os objetivos específicos que a pesquisa visou alcançar foram: - Descrever as medidas metodológicas aplicadas em sala de aula para tornar os alunos mais resilientes e focados. - Descrever o paradigma da Inteligência Emocional e o funcionamento do cérebro como responsável pelas emoções, pela sobrevivência do indivíduo e pelo poder das decisões. – Analisar e descrever dinâmicas, atividades e exercícios afim de desenvolver habilidades socioemocionais nos alunos envolvidos.

Esta pesquisa se justifica pela importância de construir permanentemente um processo educacional originado na família, passando pela escola e de forma continuada no mercado de trabalho. Possui uma tripla relevância: científica, social e pessoal.  

No que concerne ao aspecto científico, a pesquisa refere-se sobre a orientação nas ações pedagógicas nas escolas, em desenvolver e aplicar dinâmicas e atividades sobre inteligência emocional em salas de aula e aprimorar os relacionamentos tanto interpessoais quanto intrapessoais a fim de melhorar a forma de lidar com as emoções auxiliando os alunos neste propósito.

Com a reestruturação da sociedade e da família, consequentemente a escola que antigamente tinha a função de ensinar e orientar o educando. Atualmente, nas escolas, foi atribuído aos professores o papel de educar as emoções, considerando a aplicabilidade das práticas educativas frente ao estudo da inteligência emocional. Percebendo-se assim, a relevância social que tal pesquisa apresenta.

No âmbito pessoal, ampliar os conhecimentos nesta área para desenvolver aptidões emocionais, ferramentas que são de extrema importância para o meu conhecimento e também, para poder contribuir significativamente para a comunidade escolar, visando melhorar os relacionamentos interpessoais e intrapessoais.

Este artigo foi desenvolvido através de capítulos, retratando a importância do Estudo sobre a aplicabilidade da Educação Emocional para as crianças em idade escolar e como a Amidala Cerebral interfere no processo emocional, sendo responsável pelas emoções, pela sobrevivência (percebe o medo/perigo), pelo poder decisório e de escolhas.

No capítulo segundo, foi abordada a função da escola, do professor e da família diante do desafio da Gestão da Emoção e a Gestão de Conflitos nos relacionamentos na infância, na adolescência e consequentemente na vida adulta.  

Já no capítulo subsequente, foram descritas algumas propostas de dinâmicas motivacionais, atividades e exercícios para desenvolver a Inteligência Emocional nos discentes.

As considerações finais foram estabelecidas sobre os estudos da Inteligência Emocional Aplicada nas escolas, buscando apresentar subsídios que visem um maior aprofundamento frente a essas questões.

  1. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO SOBRE A APLICABILIDADE DA INTELIGENCIA EMOCIONAL EM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR.

De acordo de Woyciekoski e Hutz, (2009, p. 1), “o estudo das interações entre emoção e inteligência”.

A mídia sempre noticia casos de desentendimentos, seja no trabalho, na família, nos grupos sociais ou com pessoas completamente desconhecidas. As causas das mais variadas, podem ser por paixões compulsivas, ciúmes, raivas descontroladas, impulsos exagerados e desmedidos que podem resultar em brigas violentas, mortes ou calamidades sociais. As Pessoas com alto nível de escolaridade, como professores, médicos, advogados, juízes e empresários estão envolvidos nestas tragédias expostas nos noticiários.

Percebe-se que o Consciente Intelectual desenvolvido na escola não é suficiente para garantir que o homem tenha uma vida equilibrada e sadia. As emoções descontroladas podem dificultar os relacionamentos e o cotidiano das pessoas.

Segundo Goleman, (2001, p. 36), em resumo, as emoções descontroladas podem fazer pessoas inteligentes parecerem burras.

Por isso, Woyciekoski e Hutz, (2009, p. 2), afirma que há uma relação entre inteligência e emoção, que resulta no reconhecimento da capacidade de o homem lidar com suas emoções de forma inteligente, buscando atingir seus objetivos de vida.

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