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Proteção a criança

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  222 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

LILIAN MARIELI JEZIORNY

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Cascavel

2014

LILIAN MARIELI JEZIORNY

        

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Oficina de formaçao:projeto de intervençao;A Realidade Regional e o Serviço Social;Planejamento Social.Estagio curricular Obrigatório II

Prof. Amanda Boza Goncalves;Clarice da Luz Kernkamp;Rosane Ap. B.Malvezzi;Valquiria A.Dias Caprioli.

Cascavel

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................4

DESENVOLVIMENTO...............................................................5

CONCLUSÃO............................................................................8

BIBLIOGRAFIA.........................................................................11

        


INTRODUÇÃO

A sociedade brasileira convive com momentos de profunda instabilidade social. Averígua-se que na maioria das cidades e em determinados grupos sociais a violência tem se delineado.

Em sendo assim, a violência também se faz presente no âmago escolar. Seria ingênuo acreditarmos que a escola sozinha dará conta ao enfrentamento a este fenômeno social.

É necessária a união de todos os segmentos que compõem a sociedade para, num esforço cooperativo e articulado, buscarem a prevenção e o atendimento às situações de violência e/ou vulnerabilidade.

Com a finalidade de elaborar propostas, ações e estudos para a efetivação e fortalecimento da Rede de Proteção como ponto central do enfrentamento à Violência contra crianças e adolescentes, foi organizada uma comissão denominada “Comissão da Rede de Proteção”.

As discussões apontaram para a necessidade da elaboração de um documento orientador com a descrição e especificação dos serviços e atendimentos disponíveis no município de Cascavel, o que facilitará a articulação entre os pares.

O resultado dessas reuniões da Comissão culminou na e definição de termos, direcionando para a formalização de uma Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, por meio da qual, além do aspecto protetivo, seus integrantes estarão incumbidos de desenvolver ações preventivas, de promoção e de reabilitação. O foco deste trabalho tem como princípio a integralidade no atendimento à criança, ao adolescente e sua família.

 

        

DESENVOLVIMENTO

As ações do “Plano Nacional de Enfrentamento Contra a Violência as Crianças e aos Adolescentes” serão efetivadas através de sua municipalização e quando o foco delas centrar-se nos eixos: atendimento, prevenção, articulação, mobilização e protagonismo juvenil, objetivando o fortalecimento das redes de proteção como ponto central do enfrentamento a violência contra crianças e adolescentes.

Entende-se por “Rede de Proteção”

Um padrão operacional que prima pela descentralização na tomada de decisões, pela democracia, flexibilidade e dinamismo de sua estrutura, pelo alto grau de autonomia de seus membros e pela horizontalidade das relações entre seus elementos (Brasil, 2006, pg.14).

Por conseguinte, a Rede de Proteção não pressupõe um novo conceito ou um novo serviço, mas sinaliza a necessidade de uma concepção que valoriza a integração e a intersetor alidade, pois “Ampliar parceiros, envolver instituições governamentais e não governamentais, são algumas diretrizes que norteiam a Rede de Proteção” (Brasil, 2006, pg16).

As Redes são fundamentalmente uma articulação entre pares e tem por pressuposto que cada segmento ou serviço e incapaz de atender sozinho o fenômeno da violência, exigindo assim o reconhecimento do outro como importante aliado em uma relação de cooperação, partilha de objetivos e princípios éticos comuns, a partir das suas especificidades.

A Rede terá as características próprias da população do município de Cascavel, sendo fundamental que ela trabalhe no sentido da interrupção do ciclo da violência. Os participantes, o articulador e o modo especifico de trabalhar devem ser acordados entre o grupo.

E essencial que a Rede tenha legitimidade política e social. Isto não significa que deve ser institucionalizada, pois precisa de autonomia e horizontalidade. A legitimidade significa que ela e incorporada as práticas dos serviços e seu trabalho e fundamental para a efetivação das ações no campo da garantia de direitos das crianças e dos adolescentes.

Características da Rede de Proteção

Dinamismo: A Rede e uma estrutura flexível, dinâmica e em movimento. Ela e multifacetada;

Participação: A cooperação e o que a faz funcionar, sem participação ela deixa de existir;

Horizontalidade: A rede não possui hierarquia nem chefia. As lideranças provem de muitas fontes e pode variar conforme o tipo de ação;

Múltiplas composições: Ela pode se desdobrar em vários segmentos autônomos (sub redes) capazes de operar independentemente do restante da rede, de forma temporária ou permanente, conforme a demanda ou a circunstância;

Estratégia para a mobilização da Rede de Proteção:

  • Privilegiar espaços de articulações já existentes.
  • Sensibilizar os envolvidos por meio da socialização de dados, analises e reflexões sobre a Violência contra crianças e adolescentes.
  • Mapear as ações de enfrentamento a violência (quem recebe a denúncia, para onde as vítimas são encaminhadas, se existe trabalho com os familiares, etc.).
  • Estabelecer coletivamente objetivos a curto, médio e longo prazo.
  • Envidar ações de prevenção a violência contra crianças e adolescentes, através da sensibilização da comunidade, com ênfase no acolhimento, orientação e atendimento de adolescentes e crianças em situação de risco social e pessoal.
  • Mapear os focos mais evidentes de violência para, consequentemente, propor ações de enfrentamento coletivo.

Identificar, notificar, atender e manter uma atitude vigilante, de acordo com a necessidade e gravidade do caso, com a proposição de ações preventivas.

O estabelecimento do fluxo de atendimento exige o diagnóstico prévio do nível de gravidade, que deve ser considerado a partir da avaliação da vítima, da agressão sofrida, da família e do agressor.

Constitui-se em uma ferramenta de comunicação para que haja a devida notificação e ação entre os agentes da rede. Os serviços apresentados no fluxograma são grandes áreas consideradas “portas de entrada”.

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