Sobre Skinner, Pólis, Meinecke e Eepublicanismo

1.Para Skinner status é a forma de governo que separa o vínculo social como classe e condição do homem, enquanto o governante tem um status de nobreza e por isso deve ser tratado como majestade. No fim do século XIV, status era usado para fazer alusão a república, estado ou condição de um reino. 
Segundo Ostrensky, uma forma que os parlamentaristas encontraram para desmanchar a imagem do rei era afirmar que ele estava “seduzido” pelos papistas e maus conselheiros, separando as duas imagens do rei, de soberano e a de homem; consentindo sua consecutiva exoneração. No mais, se utiliza da mesma palavra de uma forma distinta, descrevendo aqueles que seriam os “sedutores” do povo, ou seja, que o fazia se voltar contra seu soberano. O republicanismo tem como ideal que todo poder é disperso e corrompido, pois para promover o bem comum a soberania precisa ser concedida a uma comunidade, ou seja, há uma separação entre estado e indivíduo, onde os direitos do indivíduo precede ao estado. Do ponto de vista deles, a distribuição de poder não deve limitar-se a separação entre os poderes funcionais do Estado.

Em Rumo ao Estado moderno: as raízes medievais de alguns de seus elementos formadores, Raquel Kritsch aponta que é possível falar de Estado tendo em vista as quatro forças que entram em conflito que a princípio são a monarquia nascente, o Império, o Papado e os poderes locais. Esse conflito se torna jurídico pois estavam associados a o caso de jurisdição e legitimidade, no entanto a autora contesta tal marco, afirmando que a razão do estado existir veio antes, entre os séculos X e XIV, com isso ressalta que a razão do estado, sua origem, veio bem antes do que Maquiavel entendeu por este, da qual o seu entendimento prevalece até hoje nos regimes de governo atual, ou seja, é considerado o marco histórico do surgimento do estado. Assim o Estado se torna uma instituição definida juridicamente, completamente desenvolvido e não é mais uma novidade.A autora reforça que não se trata de uma busca por datas ou tipologias, mas a busca do momento histórico que podemos detectar um modelo de Estado parecido com o que vivemos hoje.

2. A pólis se assentava em felicidade, justiça e virtude, era o trabalho da sociedade criar os cidadãos para que a homogeneidade e o desejo de bem comum fosse praticado por estes e pudessem manter a pólis sempre justa e virtuosa, o que lhes traria felicidade.Em teoria a pólis é uma democracia absoluta mas na verdade, mulheres, escravos e estrangeiros(metecos) eram excluídos por serem considerados inferiores/não cidadãos de Atenas, mesmo que morassem na cidade e contribuíssem economicamente.A pólis só funcionaria para pequenas populações onde todos os habitantes poderiam falar e escutar o interesse do outro de forma que pudessem discutir e replicar para chegar ao bem comum.

O republicanismo democrático e aristocrático adotaram a visão comum do pensamento político grego de que o homem é um animal social e político e que para de desenvolverem precisam estar em sociedade; concorda-se também que um bom homem deve ser um bom cidadão, que uma boa república é aquela que reflete e promove a virtude de seus cidadãos, que os mesmos são iguais perante as leis e na ausência de uma relação de dependência com terceiros, e, que nenhum sistema político poderia ser legítimo se excluísse as pessoas da participação do governo.Os dois atribuem grande importância a virtude cívica e a sua fragilidade, o temor é que seus líderes ou povo se torne corrupto.Na concepção republicana uma das grandes ameaças a virtude cívica se dá a conflitos políticos e facções pois o povo não têm interesses idênticos.

Na linha de Aristóteles a tarefa dos republicanos é criar uma constituição