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A Civilização Zapoteca

Por:   •  11/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  201 Visualizações

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Índice

1. Introdução        3

2. Objectivos        3

2.1. Objectivo Geral        3

2.2. Objectivos Específicos        3

3. Metodologia        3

4. Civilização zapoteca        4

4.1. Origens        4

5. Economia        4

6. Estrutura Político-social        5

7. Desenvolvimento cultural        6

8. Calendários        6

9. Religião        7

10. Decadência        7

11. Conclusão        9

12. Bibliografia        10

1. Introdução

O presente trabalho com o tema: Civilização Zapoteca. Os Zapotecas foram uma das primeiras civilizações da chamada Mesoamerica, se originaram no centro-sul do México, no Vale de Oaxaca. Ao contrário da maioria dos povos indígenas da Mesoamérica, os zapotecas não tinham nenhuma tradição ou lenda sobre a sua migração, exceptuando a crença de que nasceram directamente das rochas, árvores e jaguares.

Na relação com o trabalho e a sobrevivência pode-se citar a agricultura como uma das primeiras actividades desempenhadas por esse povo, além disso, fabricavam finas cerâmicas. Uma de suas contribuições foi a escrita, diversos especialistas acreditam que a civilização zapoteca, foi uma das primeiras (juntamente com os Maias) a utilizar desse meio nas Américas. Neste contexto, o presente trabalho, tem como:

2. Objectivos:

2.1. Objectivo Geral:

  • Compreender a civilização Zapoteca.

2.2. Objectivos Específicos:

  • Descrever a localização civilização Zapoteca;
  • Descrever a situação económica civilização Zapoteca;
  • Analisar as razões de decadência desta civilização.

3. Metodologia

O método de colecta usado para a realização do presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica. A bibliografia usada esteve direccionada assunto.

 

4. Civilização zapoteca

Segundo PARKER (s/:72), historicamente a civilização Zapoteca ocupou o sul de Oaxaca, parte do sul do estado de Povoa e o istmo de Tehuantepec (México).

4.1. Origens

KEARNEY (1972:31), nome zapoteca provem do náhuatl Tzapotécatl, que significa povo do Zapote, originalmente este povo auto-denominava-se ben´zaa ou vinizá que significa em idioma zapoteco "gente das nuvens". Entre os mitos que existem diz-se que são descendentes da rocha as areias.

Pouco se sabe sobre a origem dos zapotecas. Ao contrário da maioria dos povos indígenas da Mesoamérica, os zapotecas não tinham nenhuma tradição ou lenda sobre a sua migração, exceptuando a crença de que nasceram directamente das rochas, árvores, jaguares e nuvens, tal e como se fossem filhos legítimos dos deuses. Daí o nome que eles mesmos se atribuíam: bê´neza (gente céu). Actualmente auto-denominam-se binnizá.

AUGUR (1954:73), evidência arqueológica indica que a sua cultura data desde à 2500 anos. Aproximadamente entre os séculos XV e XIV a. C., teve lugar o primeiro desenvolvimento urbano importante da cultura zapoteca, com centro em San José Mogote. Desenvolveram-se nos anos 500 a.C.-1000 d.C., durante o horizonte Pré--clássico, os zapotecos estabeleceram-se nos vales centrais do actual estado de Oaxaca. Assim, enquanto Teotihuacan florescia no centro de México e as cidades mayas no sudeste, Monte Albán, centro cerimonial construído no alto de um cerro, era a cidade mais importante da região oaxaqueña.

5. Economia

Para KEARNEY (1972:34) os primeiros zapotecas eram sedentários, vivendo em povoados agrícolas. A agricultura foi uma das primeiras actividades económicas a ser desenvolvida por essa civilização, e, é a partir do trabalho que utilizavam para subsistência que podemos identificar uma de suas tradições: o culto ao Sol, chuva, terra e até mesmo ao milho. Para os Zapotecas ao cultivar tais elementos estariam garantindo uma colheita produtiva, um chão fértil e, portanto, mais alimento.

Os zapotecas desenvolveram uma agricultura muito variada. Eles cultivaram várias espécies de malagueta, feijões, abóbora, cacau e o mais importante de todos: o milho que nos princípios do período clássico dava sustento a numerosas aldeias. Para ter boas colheitas faziam culto ao sol, à chuva, à terra e ao milho.

Além da agricultura a tecelagem e a cerâmica foram outras actividades que fizeram a fama dessa civilização. Os Zapotecas fabricavam incríveis urnas funerárias ricas em detalhes, tais peças deveriam ser colocadas em cima do túmulo de seus entes queridos.

6. Estrutura Político-social

[pic 1]

AUGUR (1954:72), uma atribuição importante da família real era a organização e manutenção dos serviços públicos. Quando um a família real batia à porta, era quase como se Deus estivesse batendo, tal o orvalho de bênçãos que trazia em torno de si.

A nobreza, apesar de frequentemente pintada como uma classe cheia de vaidade e ébria de sua grandeza, que nada permitia acima de si, era considerada a segunda classe social e se reconhecia como tal.

Tinha muito peso e prestígio no Estado e na sociedade, pois o poder militar estava em suas mãos e a oficialidade era constituída quase exclusivamente de nobres. Era frequente, porém, um plebeu, por heroísmo na luta, ser promovido a nobre e passar à condição de oficial. Tinham também direitos de governo sobre algumas áreas.

Trabalhadores e o povo, dedicava-se ao pagamento de imposto e não tinha direito a participação política.

7. Desenvolvimento cultural

AUGUR (1954:73), deixaram evidências arqueológicas na antiga cidade de Monte Albán; em forma de edifícios, estádios para o jogo da bola, de túmulos magníficos e de valiosas mercadorias, incluindo a oferta. Monte Albán era a cidade principal do hemisfério ocidental e o centro de um estado zapoteca.

As mulheres e homens do povo, que viviam nas aldeias, estavam obrigados a entregar como tributo: milho, perus, mel e feijão. Além de agricultores os zapotecos destacaram como tecedores e oleiros. São famosas as urnas funerárias zapotecas que eram vasilhas de barro que se colocavam nos túmulos. Os zapotecos atingiram um elevado nível cultural e foram, junto com os mayas, o único povo da época que desenvolveu um sistema completo de escritura. Por meio de hieroglíficos e outros símbolos gravados em pedra ou pintados nos edifícios e túmulos, combinam a representação de ideias e sons.

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