A ESTATISTICA DENTRO DA EMPRESA
Trabalho Escolar: A ESTATISTICA DENTRO DA EMPRESA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexys • 14/5/2014 • 2.528 Palavras (11 Páginas) • 318 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Eventos futuros estão longe de ser certo no mundo dos negócios. Isto é especialmente verdade para as pequenas empresas, que tendem a ter mais volatilidade do que as grandes organizações ou empresas novas sem um histórico comprovado de vendas e custos. Por esta razão, as distribuições de probabilidades pode ser uma grande ferramenta para estimar retornos futuros e rentabilidade.
Na era do conhecimento, os métodos estatísticos têm um papel crucial. Além de uma poderosa ferramenta, passam a ser vistos como um poderoso método de gestão. Por isso a necessidade de avaliar e reconhecer se uma evidência estatística apoia, realmente, uma conclusão apresentada.
Com este trabalho, pretende-se mostrar que cada vez mais as organizações exigem de seus administradores amplos conhecimentos nos mais diversos setores. O uso da estatística incentiva a reagir de modo inteligente às informações que lê ou escuta, passando a refletir, analisar e questionar as informações encontradas, facilitando, assim, o trabalho dos administradores de organizar, dirigir e controlar as organizações.
2 A ESTATISTICA COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
A estatística por meio da análise de probabilidades ajudam as empresas a preverem cenários em seus planejamentos. Atualmente na sociedade moderna instauraram-se novas exigências de leitura dos códigos e linguagens nos meios de comunicação e no cotidiano das organizações. Quase todos os meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, televisão e Internet lançam mão de modelos estatísticos como gráficos, diagramas, tabelas e pesquisas para integrar e enriquecer seus conjuntos de informações a serem divulgadas para a população. E nisso inclui o sistema empresarial que se utiliza da estatística como ferramenta para gerenciar seus atos comerciais.
A estatística por meio da análise de probabilidades mostra os possíveis resultados de um determinado evento ou curso de ação, bem como a probabilidade estatística de cada evento. Por exemplo, uma empresa pode ter uma distribuição de probabilidade para a mudança nas vendas dadas uma campanha de marketing específica. Os valores sobre a extremidade esquerda e direita da distribuição é muito menos provável de ocorrer do que as do meio da curva.
A Estatística de probabilidade pode ser usada para criar análises de cenários. Uma análise de cenário usa distribuições de probabilidades para criar teoricamente possibilidades distintas para o resultado de um determinado curso de ação ou evento futuro. Por exemplo, uma empresa pode criar três cenários: o pior caso, provável e melhor caso. O cenário de pior caso deverá conter um valor a partir da extremidade inferior da distribuição de probabilidade, o cenário mais provável conteria um valor para o meio de distribuição, e na melhor das hipóteses, conteria um valor na extremidade superior do cenário.
Um uso prático na distribuições de probabilidade e análise de cenários no negócio irá prever níveis futuros de vendas. É essencialmente impossível prever o valor exato de um nível de vendas futuras, no entanto, as empresas ainda precisam ser capazes de planejar eventos futuros. Usando uma análise de cenário com base em uma distribuição de probabilidades pode ajudar uma empresa na armação seus possíveis valores futuros em termos de um nível de vendas e um provável cenário de pior caso e melhor caso. Ao fazer isso, a empresa pode basear seus planos de negócios no cenário provável, mas ainda estar ciente das possibilidades alternativas.
3 USUÁRIOS DA ESTATÍSTICA
As informações advindas da estatística não são restritas apenas aos profissionais da matemática e da estatística. O objetivo do sistema estatístico é prover a sociedade de informações para o conhecimento e transformação da realidade social. Deve possibilitar, ainda, que as preocupações de produzir informações amplas e integradas entre si, conforme mencionado em várias publicações das Nações Unidas, sejam, ao menos em parte, atendidas. Dentre os usuários, é possível definir dois grupos a partir da forma dominante de acesso às informações: o dos usuários que trabalham em grandes instituições de pesquisa públicas ou privadas que têm necessidade de acesso rápido e utilizam grandes volumes de dados como base para a sua produção científica e empresarial e o daqueles que utilizam informações estatísticas de forma eventual para a solução de problemas bem definidos. Em termos de acesso, os primeiros preferem o acesso direto aos bancos de dados ou aos produtos em meio magnético, e os outros preferem as publicações, mesmo depois que sua busca inicial seja complementada por acesso aos meios eletrônicos. Os primeiros mantêm, de forma dominante, contatos institucionais e impessoais, enquanto aqueles do segundo grupo normalmente mantêm contatos pessoais.
Em contrapartida, os principais usuários de informações estatísticas, principalmente os que trabalham para as grandes empresas do setor privado, exigem maior rapidez na divulgação de informações, sistemas mais amigáveis de recuperação e o uso de novas tecnologias, como, por exemplo, as informações georreferenciadas. Entre os dois grupos de usuários mencionados, está havendo diferenciação no primeiro corroborando para o surgimento de um terceiro, formado por empresas de grande porte que necessitam de novas informações e de maior rapidez no acesso para suas atividades de inteligência competitiva, cada vez mais complexas e estratégicas e, portanto, não delegáveis a outras empresas. Esse grupo não tem sido atendido na velocidade imposta pelos novos tempos.
As novas demandas da sociedade impõem novos desafios para os serviços de informação, em especial aqueles relacionados com a produção de estatísticas. Até recentemente, o relacionamento entre os produtores e os grandes usuários dessas informações tinha certa estabilidade em função do forte relacionamento profissional entre eles. Os usuários eventuais de informações estatísticas eram parcialmente atendidos e, ainda que sentindo falta de mais informações, não possuíam capacidade de articulação para formular críticas ou novas demandas ao Sistema Estatístico Nacional. As mudanças causadas pela introdução de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) e a demanda por maior rapidez e maior abrangência das informações, especialmente para atender ao setor produtivo, ávido por informações sobre os seus ambientes de atuação, são os fatos notórios observados ao longo
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