A Educação do Campo

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔCAVO DA BAHIA

TRABALHO TEMPO COMUNIDADE

EDUCAÇÃO DO CAMPO / CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROFESSOR: FRANKLIN PLESSMANN DE CARVALHO

DISCENTE: LEANDRO MOREIRA DE ALMEIDA

COMPONENTE: BASES EPISEMOLOGICAS DA AGROECOLOGIA

TURMA: 1

“FECHAMENTO DA ESCOLA DOS BARREIROS”

AMARGOSA-BA 2019

SEMESTRE: III

  No dia 12/07/2019, dirigi-me a comunidade dos barreiros em prol de informa-me sobre o fechamento da escola () desta comunidade rural. Chegando à localidade comecei a conversar com um morador o qual chamou outros residentes da comunidade para conversamos acerca do fechamento da escola, nesse sentindo reunimos (10 pessoas), e conversamos de forma informal sobre a ação da atual gestão de Amargosa que foi fechar a escola dos moradores dos barreiros a qual tem grande relevância para comunidade. Para inicio de conversa perguntei um pouco sobre a história da escola para os moradores presentes e responderam-me: “O fechamento dessa escola prejudicou toda a comunidade, essa escola já estudou pessoas que hoje são médicos, advogados, professores e tal. Aiai! Essa escola estar fazendo falta pra gente.

   O terreno foi doado para fazer essa escola por um fazendeiro que já morreu, e hoje a escola estar fechada, chega dói quando vejo a escola fechada. A escola funcionava pela manhã; tarde e noite. Tinha vários projetos que beneficiava não somente os alunos mais toda a comunidade como Por exemplo: aulas de capoeira; aulas de judô; aulas de dança; curso contínuo de custara; atendimento, palestras, com dentistas para toda a comunidade e alunos, tudo isso por meio da escola, mas com a nova gestão do município (PT/ Prefeito Júlio Pinheiro), tudo isso se acabou, pois ele fechou a escola. Nem nos avisaram, nem procuraram saber os que a zona rural achava ou até mesmo se iria nos prejudicar, agiram como se a gente não fosse cidadãos. Se dependesse da comunidade não fecharia a escola, fechou contra a vontade dos moradores. Desabafou o falante”.  

  Ouvido isto, fiquei muito emocionado com sentimento de tristeza, pois sentir as emoções de alguns representantes da comunidade. Dessa maneira, perguntei ao grupo qual era a estrutura da escola; quantos funcionários tinham na escola. Ê outra moradora respondeu: “A escola tem dois banheiros, uma cozinha uma sala de informática; uma sala de aula; tem TV; tinha uma pessoa que ficava na portaria, uma professora e uma merendeira. Conversamos até com a diretora para não fechar, por que nós mãe mesmo fazemos a merenda dos alunos e fazermos a limpeza da escola, mas mesmo assim fecharam, agora nem posso arrumar trabalho como as outras mães por que temos que levar os nossos filhos para escola e ficar até oito horas esperando o portão abrir, quem vai aceitar eu chegar ao trabalho atrasada? Também meu filho tem que acorda 6 horas para se arrumar, tomar café, depois que fechou a escola, ficou pior para gente, por quanto do tempo perdido que estamos perdendo também, e o pior, o carro que nos leva, que agora o motorista estar nos barrando de entra no carro, estar todo quebrado, soltou até a porta semana passada, colocando nossos filhos em risco.” “Desabafou”. Depois deste discurso, dei continuidade a nossa conversa e perguntei o porquê que fecharam a escola. “Um senhor de idade avançada, ex-porteiro da escola, (aposentado), trabalho aproximadamente 25 /30 anos na função, juntamente com as pessoas reunidas falou: Dizendo a diretora que não tinha alunos suficientes e os gastos eram muitos para sete alunos apenas. Outro senhor disse; Ora, e agora estão gastando bem mais com transportes, pois são três carros escolar que passa por aqui. E também tem mais três alunos logo ali na frente que poderia estudar aqui também nessa escola para forma 10 alunos, assim não fechava a escola, mas não, o carro pega e leva-os para outra escola bem distante. Eles fecharam por que quis mesmo e não por gastar demais, ele tem que gasta nosso dinheiro com a comunidade, não é gasto é investimento. Desabafou também”.