A História da Disciplina Sociologia na Educação Brasileira.
Por: Marcio Fugivara • 10/9/2024 • Resenha • 884 Palavras (4 Páginas) • 48 Visualizações
MARCIO LUIZ FUGIVARA SALOMÉ
A História da Disciplina Sociologia na Educação Brasileira.
SÃO PAULO – SP
2014
MARCIO LUIZ FUGIVARA SALOMÉ
A História da Disciplina Sociologia na Educação Brasileira.
SÃO PAULO – SP
2014
A educação do Brasil sempre sofreu muito com as situações da política e da economia, sempre eram estes setores que determinaram como deveria ser a escola no Brasil, com a intenção de manter as ideologias políticas que estavam sendo praticadas no cenário político nacional.
No início da república onde uma política de oligarquias passou a comandar o país, tínhamos uma escola que favoreciam a formação dos que faziam parte desta classe e desfavorecia outros. No caso da sociologia muitas lutas foram travadas para que a disciplina ficasse fazendo parte da grade curricular das escolas brasileiras.
Na instalação da república no final do século XIX Benjamim Constant, tinha a sociologia como o caminho para formação de cidadãos brasileiros tirando-os da educação com bases nos ensinos religiosos que era comum no império brasileiro, onde a maioria das escolas era controlada pela igreja, e também queria que as escolas não fossem apenas escolas preparatórias para o ensino superior, pois se fazia necessário à criação de cidadãos para a República. Porém com a morte de Benjamim Constant a disciplina não foi oferta na reforma educacional de 1901.
A implementação da disciplina com matéria ocorre apenas em 1925, no Distrito Federal (Rio de Janeiro) e em Recife-PE tendo a frente Gilberto Freire e Carneiro Leão, na reforme do ministro Rocha Vaz.
Em 1931 a sociologia foi implantada com obrigatória e complementar no ensino secundário, para preparação dos alunos para o ensino superior, a disciplina tinha caráter técnico e científico, na formação da educação.
Em 1942, o ministro Gustavo Capanema divide a escola secundaria em escola ginasial e colegial, separando do ensino superior, e retirando a sociologia como disciplina obrigatória e complementar, alegando que a sociologia era uma matéria de sentido não formativo, reflexo do Governo ditatorial de Getúlio Vargas, que tinha como meta uma formação escolar de cunho patriótico, dando educação física e militar para os meninos e educação moral e cívica e religiosa para todos.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 – LDBEN – dava autonomia para as escolas e para os Estados escolherem sua grade curricular conforme a sua necessidade, assim a sociologia mais uma vez deixa de ser obrigatória para ser optativa, de livre escolha. Desta forma a sociologia fica mais uma fora da grade curricular das escolas brasileiras.
Lembrando que nestes períodos foi um período que o Brasil passou por regimes ditatoriais onde as matérias que possibilitavam a formação de pessoas criticam para vários setores sociais, não eram viáveis para os governos, lembrando que a sociologia caminha por todos os fatos que regem a sociedade, um período em que intelectuais estudantes e professores foram perseguidos como criminosa assim formação escolar deveria formar cidadãos patrióticos que não contestassem o sistema governamental.
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