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A Sociologia

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Por:   •  15/9/2013  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  262 Visualizações

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A Sociologia é uma ciência voltada ao estudo da sociedade, das relações e das configurações sociais. De modo geral, é possível dizer que os sociólogos visam, portanto, compreender as características e o funcionamento das sociedades.

Muitas ciências são influenciadas por análises sociológicas, como é o caso da Pedagogia. Isso porque é importante que os educadores estejam conscientes da relação existente entre a sociedade, o indivíduo e a educação.

Émile Durkheim

Enquanto Comte fundamentou a Sociologia com base nas Ciências Naturais, Durkheim se empenhou em fazer da Sociologia uma ciência independente e com método próprio. Entretanto, muitas ideias de Comte influenciaram Durkheim, tais como a noção de lei, a busca por regularidades, isto é, por fatos recorrentes e por isso esperados em diferentes sociedades, a tradição positivista. Durkheim definiu a Sociologia como a Ciência do Social, afirmando que ela:

• É uma ciência positiva.

• Conduz ao estabelecimento de leis, por meio da observação e da experimentação indireta.

• Tem como objetivo investigar a constituição e o funcionamento das instituições sociais, ou seja, das crenças e dos comportamentos humanos.

Max Webber

Max Weber (1864-1920) foi um sociólogo alemão que definiu a Sociologia como sendo a ciência voltada à compreensão interpretativa da Ação Social. Além disso, dizia que a Sociologia era a Ciência da Realidade. O autor também defendia uma Sociologia da parcialidade, isto é, os sociólogos deveriam definir objetos específicos de estudo, pois não havia como estudar toda a sociedade.A Sociologia e a obra de Weber representam um importante contraste em relação ao pensamento e aos trabalhos de Comte e Durkheim. Entre outras coisas, ele criticava o que chamava de profecias científicas ou filosóficas que apontavam um progressivo melhoramento da humanidade, de modo que também se mostrava contra a estipulação de leis, ao ressaltar que a Sociologia não deveria impor normas e nem ideais à ação prática. É necessário destacar que Weber não era um empiricista, isso porque suas análises partiam também de uma base teórica considerável.

Karl Marx e o Materialismo Histórico

Por sua vez, Marx afirmava que a consciência humana era determinada pela matéria e pela história; nesse sentido, as mudanças sociais seriam estimuladas pelas influências econômicas, ou seja, materiais. Assim, podemos dizer que o materialismo histórico explica a história por meio de fatores materiais: fatores econômicos, técnicos etc., e não pelas ideias. Nessa perspectiva, Marx afirmava que não são as ideias humanas que movem a história, mas sim as condições históricas que produzem as ideias. Portanto, por exemplo, os conflitos de classes, decorrentes das fundamentações da sociedade capitalista, são apontados como motivadores do desenvolvimento histórico, sendo inclusive tidos como o "motor da história" na análise marxista.

Norbert Elias

O autor defendia que a sociedade modela o indivíduo, ou seja, segundo ele, todo ser humano carrega em si um padrão de comportamento social. Em uma sociedade, cada pessoa singular, por mais que seja diferente de todas as outras, possuiria uma composição específica que compartilharia com as demais pessoas que fazem parte da sociedade. Em sua obra, Elias se dedicava à análise das relações e funções sociais, vistas como um conjunto de relações interdependentes, que ligam os indivíduos entre si em uma dada formação.

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