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A Sociologia e as Revoluções

Por:   •  20/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

AGNES GRAZIELE DOS SANTOS REIS

SOCIOLOGIA: FRUTO DE REVOLUÇÕES

TERESINA

2018

AGNES GRAZIELE DOS SANTOS

SOCIOLOGIA: FRUTO DE REVOLUÇÕES

Revisão bibliográfica produzida sob orientação da Profª Lorena Raquel de Alencar Sales de Moraes, como método avaliativo para a disciplina de Sociologia da Educação I, ministrada no 1° período do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UFPI.

TERESINA

2018

Introdução

O presente trabalho é constituído por uma revisão bibliográfica sobre as origens da sociologia e sua relação com as grandes revoluções históricas, sendo elas: a Revolução Científica, Revolução Francesa e Revolução Industrial. O principal objetivo é estabelecer a interdependência dos fatos de relevância para o surgimento da Sociologia.

Utilizou-se como principal fonte de pesquisa e informação sites com conteúdos educacionais devidamente referenciados ao final do trabalho.

A produção subdivide-se em uma breve conceituação sobre a sociologia e em uma narrativa sobre cada revolução, suas origens e consequências. Ao final, encontrar-se-á a resposta do questionamento propulsor da pesquisa: Quais as contribuições das grandes revoluções para o surgimento da sociologia?

Sociologia: uma breve conceituação

O termo sociologia foi criado por um filósofo chamado Augusto Comte no século XIX, sua etimologia se refere ao estudo das sociedades, assim como o comportamento humano em função do meio em que habita e os variados processos que unem os indivíduos em grupos ou instituições.

A existência desta ciência só pode ser compreendido em sua totalidade a partir do contexto histórico e das grandes revoluções históricas, sendo assim abaixo citarei os principais marcos históricos influenciadores para o surgimento da Sociologia.

Revolução industrial

O termo revolução industrial se refere aos processos que levaram a substituição de ferramentas pelas máquinas, de trabalho artesanal para trabalho fabril e da energia humana pela força motriz. Como também, às mudanças econômicas e políticas na forma de produção das empresas e comércios. Com a expansão da exportação nos países europeus, o processo de industrialização se iniciou devido a necessidade de produção em larga escala dos produtos, porém com eficiência e maior rapidez do que o trabalho humano permitia. Assim os burgueses que concentram grandes riquezas e eram donos de fábricas, começaram a investir na mecanização dos serviços para que seus lucros aumentassem cada vez mais e sua dominação e poder também. Esse movimento gerou, além da própria mecanização da produção pelo mundo, a supremacia dos países industrializados sobre os países não industrializados ou que se industrializaram tardiamente. Ademais gerou grande desvalorização do trabalho e consequentemente criação de sindicatos para lutar pelos direitos dos trabalhadores. A revolução Industrial foi uma grande ruptura com todos os modos de vida precedentes.

Revolução Francesa

A Revolução Francesa, ocorreu entre 1789 e 1799 em um contexto onde o governo era monarquista absolutista, regido por Luís XVI, e com a economia feudal. Nessa perspectiva, o estado era dividido em: primeiro, segundo e terceiro estado. O clero compunha o primeiro estado, os nobres o segundo e os camponeses, sans-culottes e os burgueses agregaram-se ao terceiro estado, mais populoso e menos representativo. Este último estado pagavam impostos para sustentar o modelo produtivo feudal, no qual impunha quantidades e condições de produtividade. Bispo Sieyès, a defender que o Terceiro estado escrevia em janeiro de 1779: “O que é o terceiro estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem política? Nada. O que é que pede? Tornar-se alguma coisa”. Tais fatos tornaram-se fatores desencadeantes da revolução. Motivados por boatos de que o exército francês atacaria a população, um jornalista chamado Camille Desmoulins, aconselhou às maiorias a pegarem suas armas para defesa. Com isso, os manifestantes invadiram a Bastilha (prisão) em busca de pólvora, o que marcou o estopim da Revolução francesa. Em sequência, os burgueses passaram a exigir mais espaço nas assembléias e assim, convocaram a Assembleia Nacional Constituinte que aprovou a legislação, pela qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de uma Constituição. Pouco depois, aprovava-se a solene Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão, que define os direitos individuais e coletivos do homem como universais. Apesar de tentarem lutar democraticamente, os revolucionários produziram períodos de violência para com os “inimigos do povo”, dentre ele Luís XVI, que foi decapitado em público. Após as revoltas e reformas o movimento espalhou-se por toda a Europa, influenciado pelo iluminismo com o lema :"Liberdade, igualdade e fraternidade". O hino francês resume bem toda essa trajetória de revoltas quando canta “Às armas cidadãos. Formai vossos batalhões, Marchemos, marchemos! Que um sangue impuro, banhe o nosso solo!”.

Revolução

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