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AMOR

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Por:   •  16/9/2013  •  Seminário  •  1.032 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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O conceito de Terceiro Setor é uma novidade, é uma proposta de experimentação social, uma tentativa de trabalho conjunto que tem o intuito de reunir instituições muito diversas e essa experimentação só poderá ter resultados positivos com uma nova proposta de relação do Estado com a sociedade civil. As ONGs aproximam o Estado da sociedade civil, pois estão mais enraizadas e tem a credibilidade da sociedade, são eficientes, baratas, não disperdiçam recursos com a burocracia, não são corruptas e apresentam resultados muito mais significativos do que o Estado.

Os principais personagens do Terceiro Setor são as Fundações, ONGs e Empresas com responsabilidade social. As Fundações são instituições que financiam o Terceiro Setor, através de doações às entidades beneficientes. Temos também as fundações mistas que doam para terceiros e também possuem projetos próprios. Ainda há um número muito pequeno de fundações no Brasil e algumas delas tem pouca atuação social. Um quadro muito tímido perto do que acontece no Estados Unidos, onde existem 40.000 (quarenta mil) Fundações, sendo que a décima colocada possui um patrimônio de 10 bilhões de dólares e a nossa maior Fundação tem um patrimônio de 1 bilhão.

Enquanto a transformação da realidade social é a razão que sustenta o movimento social, a realização de iniciativas e a execução de projetos para a integração social são o que dá sentido à existência das organizações de voluntariado e das ONGs Leilah Landim (apud Ayala, 1994).

É interessante destacar que a evolução do Terceiro Setor não acontece simultâneamente em todas as regiões do Brasil. Em Alagoas, por exemplo, apesar do crescimento e da importância adquirida pelo Terceiro Setor e pelo surgimento de um grande número de ONGs, ainda há uma forte influência das perspectivas assistencialistas e caritativas associadas a Igreja. A questão principal é entender porque surgem as organizações de voluntariado ou as organizações não governamentais e como evolui o Terceiro Setor. Num primeiro momento podemos dizer que as organizações sem fins lucrativos surgem como um contraponto à ineficiência do Estado como prestadores de serviços a cidadãos exigentes e insatisfeitos. Desta forma, as atividades desenvolvidas pelas organizações não governamentais representam uma possibilidade no mercado frente a ineficiência do poder público. Por se tratar de organizações sem fins lucrativos, a qualidade dos serviços oferecidos são legitimadas pela sociedade em geral e por seus pontenciais clientes. As razões ideológicas são elementos motivadores para a ação das organizações não governamentais e do voluntariado. Neste caso, a ação busca fundamentalmente transmitir os valores da organização à sociedade, estes valores ficam evidentes em seus objetivos oficiais e nas suas práticas e estratégias de ação.

As ONGs parecem ser, à primeira vista e desde o sentido comum, organizações muito simples cuja estrutura de funcionamento interno poderia refletir-se num organograma quase-horizontal. São micro cosmos representativos da complexidade da sociedade em que estão inseridas. O universo composto por associações, organizações não governamentais, sem fins lucrativos e de voluntariado dedicadas a distintos campos de atuação, legalizadas sob diferentes formas jurídicas e diferentes mecanismos de financiamento, com distintas origens e igualmente diversas tendências ideológicas, conforma um quadro heterogêneo e complexo. Também, a sua existência não se enquadra num sistema fechado e auto-suficiente. Pelo contrário, as estreitas relações destas organizações com a sociedade são uma de suas características principais das mais apreciadas e defendidas. Nesta rede de relações sociais deve-se sublinhar a crescente importância do Estado neste contexto, estabelecida por meio de mecanismos como as parcerias, o financiamento compartilhado, a regulamentação e o ordenamento jurídico.

Segundo Landim (1998), estima-se que atualmente existam cerca de 250 mil organizações do Terceiro Setor no Brasil, movimentando valores que correspondem 1,5% do PIB brasileiro. Futuramente, espera-se que elas movimentem valores equivalentes a até 5% do PIB, equiparando-se a média de outros países. Essa expansão se deve ao engajamento crescente do setor privado nas questões sociais. Na década de 1990, empresas brasileiras e multinacionais tornam-se mais atuantes na área social. O contato com a realidade social do país e a experiência adquirida a

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