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ARTIGO ACADÊMICO SOBRE “ A EDUCAÇÃO E O SEU SENTIDO NO MUNDO DO HOMEM” DA DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, MINISTRADA PELA PROF. GRACIONE BATISTA.

Por:   •  28/8/2019  •  Artigo  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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CURSO: LICENCIATURA EM FÍSICA

DISCIPLINA: EDU154

DOCENTE: GRACIONE BATISTA

DISCENTE: ENOQUE FERREIRA MACÊDO

SEMESTRE: 2018.1

ARTIGO ACADÊMICO SOBRE “ A EDUCAÇÃO E O SEU SENTIDO NO MUNDO DO HOMEM” DA DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, MINISTRADA PELA PROF. GRACIONE BATISTA.

                                                                          RESUMO

            Já parou para pensar, o que realmente traz sentido para a educação? Será que a verdadeira educação é acessível para todos? E o que faz ela ser acessível para alguém? Essas são algumas perguntas básicas que irei tentar responder neste artigo, pois ao tentar responder estas perguntas, mergulharemos em problemas que estamos enfrentando hoje em dia no Brasil, problemas que somente com a razão, bom senso e com a ajuda de educadores fantásticos com Paulo Freire podemos responde - las com uma precisão efetiva. De acordo com a nossa constituição, “A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, portanto, vemos no papel palavras que são justas e belas no que se diz respeito à educação, porém, por em prática é o caminho mais difícil, principalmente quando a sociedade possui uma cultura que somente visa a educação como uma moeda, e possui um nível de competitividade onde uns querem “passar por cima” de outros. Esses problemas enfrentados por nós, felizmente tem soluções, mas quando serão resolvidos isso não sabemos, porém temos que acreditar, pois se não acreditarmos na solução, não nos restará mais nada.

               A educação, desde seus primórdios, possui uma pluralidade de características, em que, algumas delas, deixaram legados para gerações seguintes, legados que vão do autoritarismo de Esparta, retórica dos sofistas e a lógica de Sócrates. Essas pluralidades, nada mais são do que tentativas do homem de moldar um conceito de educação que seja útil para o ser humano, contudo, afirmo que ao se ter em mente a ideia da palavra educação, devemos constatar que seu papel principal é ensinar a pensar, ou seja, é algo muito mais grandioso do que apenas ensinar respostas e métodos automáticos para serem reproduzidos, como se os alunos fossem máquinas programadas para funcionar de um determinado padrão. Ensinar a pensar, liberta as pessoas, lhes dá autonomia e as fazem refletir sobre as condições em que estão submetidas, porém a disponibilidade de uma educação que faz o individuo pensar é para todos? Eis a questão.

                   A acessibilidade de uma educação de qualidade, como mencionei acima, infelizmente não é para todos, pois necessitamos de um sistema político que opere de forma justa, favorecendo à ambos os lados, infelizmente, esta realidade não está inserida no nosso país Brasil. O que vemos é totalmente o oposto, ou seja, uma educação de qualidade superior está restrita para quem tem mais capital. Entramos assim, no caráter do ser humano, pois um governante mau caráter analisaria as vantagens em ter uma população que careça de educação, essa população não pensaria de forma crítica e nem refletiria o porque de estarem em determinada situação, assim, este mau caráter passaria uma ideia falsa de meritocracia para que seu povo se estabeleça numa situação de conformismo, ou seja, o que vimos aqui é a utilização da educação como um controle e manipulação de massas.

               É impossível apresentarmos ideias sobre a educação, sem antes falarmos sobre a política que irá promover esta educação, pois uma vez que a educação se tornará acessível para todos quando tivermos uma política justa e eficiente, ou seja, as duas coisas estão relacionadas reciprocamente. No ano de 2012, o Brasil incorporou-se em um ranking mundial, onde estava em sexto lugar entre os países com a melhor economia, porém, ao mesmo tempo, estávamos localizados em quinquagésimo nono lugar no quesito educação, ficando atrás de países como o Cazaquistão, Camboja, entre outros com condições de vida precárias. Isto reflete um desinteresse por parte dos nossos governantes em priorizar a educação, sendo assim, a educação e política andam de mãos dadas, tendo em vista que nos países onde a educação é valorizada, há poucos casos de corrupção.

              Segundo uma frase de Paulo Freire : “ Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as  possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Nos ensina que devemos dar valor à produção do conhecimento e não em respostas prontas, ou seja, o que vemos ser difundido nos dias de hoje, principalmente no nosso país, é totalmente o contrário do que Paulo Freire propõe. Temos um sistema educacional desfasado, onde a educação se tornou um comércio, na qual ela mesma é uma moeda. Temos exemplos de instituições, como os cursos pré-vestibulares, que são empresas que somente estão visando obter um lucro e a aprovação do seu aluno em uma universidade, todavia, isto gera uma competitividade onde quem não tem boas condições financeiras sempre sai desfavorecido. Vemos aí um pensamento extremamente capitalista, onde há uma “venda” do conhecimento para a população, na minha opinião, a consequência deste sistema educacional é um emburrecimento intelectual e cultural das pessoas.

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