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Acesso Da Classe C Aos Bens De Consumo

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Por:   •  16/10/2013  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  473 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Diante do crescimento econômico do país ligado diretamente a uma parcela da população classificadas de classe media, este trabalho aborda o perfil do consumidor da classe C, no Brasil. Comportamento este, que pode variar quanto ao grau de complexidade dependendo do nível de envolvimento do consumidor com a compra. Este envolvimento influencia no processo de decisão de compra que possui várias influências, podendo ser ambientais, as diferenças individuais e os fatores pessoais. Além desses fatores, é preciso levar em conta o que cada indivíduo é, seu comportamento como consumidor, as influências psicológicas, pessoais, sociais e culturais que este pode possuir anteriormente a decisão de compra.

Através do estudo, faremos uma analise aos principais fatores que define a recente inclusão da classe C no usufruto de bens e direitos na sociedade brasileira.

As pesquisas nos apontam que nos últimos sete anos, aproximadamente 30 milhões de brasileiros ascenderam á classe média. O resultado que a classe C acaba de vencer a pobreza e se tornou a mais numerosa do país, com 90 milhões de brasileiros, praticamente a metade da população. A classe já detém a maior fatia da renda nacional, representada pelas famílias cuja renda mensal vai 1. 115 a 4. 807 reais. Essa evolução evidencia o crescimento social e econômico, consequência direta da estabilidade econômica no Brasil.

2 DESENVOLVIMENTO

O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos.

Na política, a população sempre foi excluída das decisões governamentais, os governantes eleitos pelo povo, para implantar e implementar políticas públicas em prol do desenvolvimento social são os primeiros a desvirtuar tais políticas, fazendo com que os pobres se tornem ainda mais pobres.

Uma das estratégias encontrada para a mudança da atual realidade é a promoção da inserção sócio-profissional, ou seja, o combate ao desemprego de longa duração e à exclusão, bem como o reforço da articulação entre a política social e a política de emprego e formação, como forma de inclusão social, o que tem sido o diferencial entre os grupos em risco ou em situação de exclusão.

Do ponto de vista da economia, um bem é algo que, quando utilizado ou consumido, satisfaz uma necessidade concreta sentida pelo Homem. O conceito de bem está, desta forma, diretamente relacionado com o conceito de utilidade dado, esta não é mais do que a satisfação ou prazer que os consumidores retiram do consumo ou utilização de determinado bem.

O contínuo crescimento da massa salarial do brasileiro, que norteou a migração de consumidores de faixas de renda baixa para mais elevadas nos últimos anos, tem sustentado o consumo da classe C. O mercado de trabalho continuou aquecido no começo de 2012, e isso facilitou também o acesso ao crédito.

Podemos apontar como um dos principais fatores a estabilidade econômica do Brasil e o aumento do grau de escolaridade. Esses determinaram esta inclusão da classe C aos bens e direitos, aumentando o poder aquisitivo que, contrariando velhos preconceitos, com a mudança de hábitos e comportamentos, sabem o que quer, principalmente na qualidade dos produtos e do atendimento diferenciado.

Não podemos deixar passar em branco uma das grandes contribuições para o desenvolvimento econômico, social e cultural dessa classe, que é a inserção valorosa da mulher ao mercado de trabalho contrariando conceitos “machistas” de capacidade de produção e poder decisivo de compra sempre nutrido ao bem estar da família.

A classe C não somente pensa em casa e família, mas também tem outras aspirações, como: comprar eletrodoméstico, decorar a casa e comprar móveis, trocar de celular e viajar. Além de desejar eles também consomem cerca de 40% de computadores vendidos no Brasil, a cada 10 linhas de celulares, 4 estão em poder da Classe C, 70% dos apartamentos financiados pela Caixa, 34% possuem carro na garagem e 7 em cada 10 cartões de crédito emitidos vão para esses consumidores.

O segundo perfil identificado é o planejador, que denota o oposto do consumista. Trata-se de um consumidor mais cauteloso, que gasta seus rendimentos com moderação e se mostra cético em relação veiculação das propagandas de produtos e consumos em massa.

Por se preocupar com o futuro, ele investe em sua educação e na de seus filhos. Detesta dívidas e, em alguns meses, consegue

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