Ametista

AMETISTA

A ametista é um quartzo de cor roxa, em tons que vão do bem claro ao roxo profundo. De toda nossa grande produção, apenas 3% são adequadas para lapidação, sendo o restante vendido como peças decorativas e/ou para coleção.

Sua composição química é SiO2 e sua dureza na escala de Mohs é 7.0, sua densidade é 2.65; é o manganês que faz com que a cor roxa apareça, o que faz variar a coloração é o ferro, quanto mais ferro mais escura a ametista será, quanto menos ferro mais clara a pedra será. Aquecida a aproximadamente 475ºC, a ametista pode transformar-se em citrino, um quartzo de cor amarela, laranja ou, excepcionalmente, vermelha. O Rio Grande do Sul produz muito citrino por esse processo; porém, nem todo citrino é obtido a partir da ametista, existe citrino natural, (algumas raras ametistas quando aquecidas ficam verde-amarela das e recebem o nome de praziolita ou brasilinita).

O maior produtor mundial de ametista é o Brasil (Rio Grande do Sul, seguido da Bahia) e Uruguai; outros produtores são Rússia (Sibéria), Sri Lanka, Índia, Madagascar, EUA e México.

Ametistas sintéticas de ótima qualidade vêm sendo produzidas na Rússia e já são abundantes no mercado internacional.

Segundo dados fornecidos pela empresa Gemas Brasil, a prasiolita também é conhecida como ametista verde, pois se trata de uma pedra quartzo incolor passada por um tratamento de irradiação. Essa irradiação acelera o processo de sua coloração verde, que naturalmente demoraria milhares de anos. O custo do quartzo incolor é de R$10,00 o Kg e para bombardear o custo é de R$100,00 o Kg. Depois de irradiada ela é vendida a R$1.000,00 o Kg.

O preço do produto Pedra Ametista é formado com base no seu peso e na sua classificação de qualidade, pois cada produto é exclusivo e com um formato que o diferencia dos demais. Eles poderão ser vendidos entre R$ 5,00 a R$ 10.000,00 sendo capaz de suprir o custo de fabricação e ao mesmo tempo possibilitando a entrada no mercado com sucesso

Sua clientela atinge vários segmentos, através de produtos com qualidade e preços variáveis. Inicialmente joalherias, fábricas de artesanatos e colecionadores serão os principais clientes.

Produtos que suprirá as necessidades de quem desejar um produto exclusivo e de boa qualidade.

O mercado das pedras se caracteriza por consumidores que procuram itens diferentes, pois nenhuma pedra é igual à outra, e esse é um dos principais motivos do interesse dos asiáticos; pois são consumidores muito exigentes; muitos chegam a acompanhar todo o processo de industrialização, desde que a pedra chega à empresa em estado bruto, até o processo final, quando enfim está pronta para ser comercializada.

Segundo dados da Convibra este mercado vem crescendo cada vez mais principalmente na área da exportação

Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – adm.convibra.com.br

O Estado do Rio Grande do Sul exportou no ano de 2011 o equivalente a US$ 18.867.768.081 bilhões, 4 bilhões a mais do que no ano anterior. O estado contribuiu consideravelmente com as exportações brasileiras ocupando o quarto lugar nos estados que mais exportam, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As importações do estado chegaram a um número de US$ 15.644.406.019 bilhões, obtendo então um superávit no ano de 2011 de US$ 3.223.382.070 (MDIC, 2012).

A Figura 2 demonstrar a evolução das exportações do Estado do Rio Grande do Sul no que tange a NCM 710310000 no período de 2007 a 2011, destacando que no ano de 2008 e 2009 também obteve uma baixa nas exportações, assim como as exportações brasileiras.

Figura 02: Exportações do Rio Grande do Sul - FOB US$/Milhões.

Fonte: ALICEWEB (2012).

Este mercado cresce cada vez mais devido às mulheres, que no mercado interno significam a grande parcela de consumo, pois as joias são peças belíssimas e exclusivas, sendo impossíveis duas iguais.

O setor de pedras preciosas gera no Brasil algo aproximado a 500.000 empregos diretos em aproximadamente 2.000 empresas. Esse número se caracteriza por sua maioria (93%) serem micro ou pequenas empresas. A atividade no setor compreende a várias etapas no processo de pedras preciosas, onde se pode dividir em 4 etapas que são: extração da matéria prima; lapidação; industrialização e por fim a comercialização no mercado interno e externo (IBGM, 2012).

O Rio grande do Sul, Estado que predominou a pesquisa, vem sendo o maior exportador brasileiro de pedras preciosas lapidadas e o segundo exportador em pedras brutas, perdendo apenas para o estado de Minas Gerais, onde possui muitas reservas de pedras. Com tudo, no que tange o comércio de pedras brasileiras lapidadas, o país ainda possui baixa capacidade produtiva e com qualidade inferior se comparada ao beneficiamento que outros países praticam e ainda os preços não são considerados competitivos (BRANCO; GIL, 2002).

Material necessário para gerar o produto

- óleo diesel (máquinas): R$ 2,04 o litro (Posto Lupatini)

- energia elétrica média R$ 270,00 / dia (sendo 20% destinado ao comércio e 80% para indústria) (RGE)

- material limpeza p/ pedras:

# detergente = 11,00 o litro (Empresa Supra)

# outros reagentes químicos = 4,60 o kg (Empresa Supra)

- broca 230,00 a peça (Comércio Garimpeiro LTDA)

- cimento: 19,80 sacos 50 kg (Coagrisol)

- cola (p/ massa que reveste as capelas): 15,00 galões c/ 3,6kg (Ferramentas Gerais)

- cola para conserto: 130,00 o kg (Ferramentas Gerais)

- embalagens:

# pellets = 30,00 a peça (Madeireira Brum)

# tambor = 22,50 a peça (Agasol)

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