Analise De Investimento
Artigo: Analise De Investimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jhully_Souza • 15/10/2013 • 4.954 Palavras (20 Páginas) • 271 Visualizações
INTRODUÇÃO
Os Investimentos podem ser entendidos como toda e qualquer aplicação de recurso em ativos cujas fontes são representadas pelo passivo ou patrimônio liquido da empresa. Para podermos introduzir uma renda agregada ao capital de uma empresa, será necessário elaborar um plano de investimento, avaliando a rentabilidade de uma aplicação que resulte na comparação entre os retornos esperados e o poder de compra que deve ser temporariamente imobilizado sobre forma especifica do ativo adquirido.
Assim, à analise de investimentos busca por meio de técnicas avançadas, utilizando Estatísticas, Matemática Financeira e Informática, uma solução eficiente para uma decisão compensadora.
É claro que o termo investimento é extremamente genérico, pois permite aceitar desde investir numa microempresa até em uma mega fusão industrial. Para que um investimento inicie bem, importante que seja feito um plano de negocio.
Segundo o SEBRAE, um plano de negocio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negocio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo riscos e as incertezas. Um plano de negocio permite identificar e restringir seus erros no papel ao invés de comitê no mercado.
Com base no plano de negócios do SEBRAE decidimos investir em uma loja de moda de praia e com isso verificarmos se o negocio será rentável ou não.
I- CONCEITO E FORMAS DE INVESTIMENTOS.
1.1 – OS TÓPICOS IMPORTANTES PARA INVESTIR.
Investimento é um conceito originário do campo da Economia e que tem uma grande importância para as organizações. O investimento, em seu sentido econômico, significa utilizar recursos disponíveis, no tempo presente, para criar mais recursos no futuro.
Dessa forma, abrir uma empresa e cursar uma faculdade, atos aparentemente sem relação nenhuma, podem ser entendidos como investimentos, uma vez que, neles, renuncia-se a recursos no presente em prol de mais recursos no futuro.
A - Os Tipos de Investimentos.
Podem ser de vários tipos, mas, dividem-se basicamente em três grandes categorias, quando definidos em relação a sua origem.
Investimentos Públicos: são recursos disponibilizados a fim de gerar bem-estar social. Em geral, não tem por objetivo gerar retorno monetário, mas sim sociais.
Investimentos Privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores. Esses investimentos são os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer país capitalista.
Investimentos Mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou entidades públicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem como objetivo de gerar tanto bem-estar para a sociedade quanto retorno monetário.
B - Importância dos Investimentos.
A economia de qualquer país só pode crescer com um fluxo contínuo de investimentos. A lógica dessa informação é que, para a economia crescer, faz-se necessário aumentar a produção das fábricas, empresas, fazendas, das unidades produtivas, o que se mede mais tradicionalmente pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Os investimentos também são fundamentais para as organizações. A própria sobrevivência das organizações em longo prazo está condicionada ao volume de investimentos realizado por elas. Sua influência está diretamente ligado a sobrevivência das organizações em pelo menos dois aspectos:
Expansão das organizações: as organizações, em especial as privadas, têm por objetivo crescer, expandir seu mercado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno para o investidor. A única forma de viabilizar esse crescimento é realizando investimentos.
Reposição do capital: as organizações, mesmo que não estejam em expansão, necessitam de um fluxo de investimento, no mínimo, suficiente para repor o desgaste e a obsolescência das suas máquinas e equipamentos. Se essa reposição não for realizada, a organização acabará utilizando-se de máquinas e equipamentos desgastados e ultrapassados, o que acarretará produtos e serviços mais caros e de menor qualidade que os de seus concorrentes, comprometendo, assim, a sua sobrevivência.
C - O Capital.
Capital é um termo muito utilizado, mas pouco explicado. Esse conceito é muitas vezes confundido com dinheiro, contudo, eles não necessariamente são sinônimos. Dinheiro compra capital, mas não é capital em si. O conceito de capital foi desenvolvido pelos economistas clássicos com o significado de meios de produção. Assim, quando esses economistas falam do capital, estão se referindo aos meios de produção da empresa, tais como máquinas, equipamentos, ferramentas, etc. Esta é a visão clássica sobre o capital.
Nas últimas décadas, contudo, a definição do capital tem se expandido, já que se tem percebido que não somente máquinas e equipamentos são meios de produzir: existe o também chamado capital intelectual ou humano, ou seja, a educação, o conhecimento humano, a tecnologia, entre outros. Assim, atualmente considera-se que existem o capital físico (máquinas e equipamentos) e o capital humano da empresa, os quais formam o chamado ‘capital da empresa’.
D - Análise de Investimentos.
Para obter recursos, a organização necessita investir. Contudo, o mercado oferece uma ampla variedade de investimentos possíveis, e cabe ao administrador analisar quais são os melhores investimentos para a organização. Para tanto, ele faz três considerações que influenciam a decisão: a econômica, a financeira e a de ambiente empresarial.
As Considerações Econômicas: estas considerações levam em conta, sobretudo, a rentabilidade e o risco dos investimentos. Assim, o administrador deve escolher os investimentos de maior retorno e de menor risco para a organização.
As considerações Financeiras: levam em conta a disponibilidade de recursos próprios ou financiamentos. Não faz sentido analisar investimentos para os quais não há recursos disponíveis, sejam próprios ou de terceiros.
As Considerações de Ambiente Empresarial: estas são considerações políticas, sociais, culturais e de meio ambiente que afetam o investimento e são as mais difíceis de analisar, pois, muitas
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