Areas De Atuação Da Contabilidade

1 INTRODUÇÃO

A grande maioria da sociedade não conhece as verdadeiras responsabilidades do auditor, não sabe realmente qual a finalidade da auditoria, gerando ás vezes insatisfações e questionamentos em relação ao trabalho executado, entenderemos a seguir um pouco mais sobre a auditoria e também qual a diferença entre a auditoria interna e a externa.

Seguindo a ordem do estudo veremos noções sobre controladoria, sobre no que ela se baseia para que seja realizada e as razões para que ela exista e esteja de fato impregnada no dia-a-dia de grandes organizações e abrangendo cada vez mais micro e pequenas empresas.

Para ajudar na lucratividade da empresa as ações acima citadas são de suma importância principalmente combinadas com o planejamento tributário que pode ser usado para diminuir ou até mesmo isentar o pagamento de alguns tributos.

2 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE

Análise das opções segundo texto base de orientação para a realização da atividade:

• Opção “A”, custo à vista, venda a vista.

Nesta opção o cliente tem preferência pelo preço e não pelo prazo, neste caso o cliente leva vantagem pelo desconto que ganharia no ato da compra, mas para a empresa não seria tão vantajoso pois para realizar o pagamento a vista a empresa transparência Ltda. teria que realizar os pagamentos a vista o que tiraria um pouco do poder de capital de giro, investindo seu dinheiro em apenas um negócio.

• Opção “B”, custo à vista, venda a prazo;

Desembolsar um montante alto para pagamento a vista e receber a prazo garantiria um desconto na hora de pagar e um juro na venda com o parcelamento, por outro lado receber parcelado não traz o retorno com a rapidez esperada para um negócio que foi realizado com o pagamento a vista.

• Opção “C”, custo a prazo e venda a vista;

Opção inviável do ponto de vista econômico já que a empresa teria que dar um desconto na venda e pagar juros no pagamento dos custos.

• Opção “D”, custo a prazo e venda a prazo;

O parcelamento dos custos tem como fator principal manter o poder de capital de giro da empresa, já que ela não necessita dispor de grande quantia de dinheiro de uma vez só. O pagamento dos juros acontece, porém é amortizado pelos juros recebido na venda a prazo.

Pelo fato de não precisar dispor de grande capital, acredita-se que a opção mais viável seria a opção “D”, já que na hora da venda a empresa receberia o valor que fora pedido para a realização do serviço acrescido pelo juro que ganharia no parcelamento, pelo pagamento do custo também ser parcelado a empresa teria capital de giro para realização de outras atividades simultaneamente aumentando seu poder de lucratividade.

2.1 O PAPEL DA AUDITORIA NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS E/OU OPORTUNIDADES NA EMPRESA

Na atualidade, a sociedade exige da Auditoria cada vez mais colaboração para dirimir atos ilegais que possivelmente aconteçam nas empresas, além de prevenir contra eventuais irregularidades.

O trabalho de Auditoria, se bem elaborado, gera confiabilidade perante a opinião pública em relação às demonstrações e relatórios emitidos pela Contabilidade.

Casos de irregularidade ganharam destaques pelo mundo, onde os princípios fundamentais da Contabilidade não foram seguidos, na tentativa de tecer informações financeiras inadequadas à realidade da organização. Honestamente e isentas de distorções. Abaixo segue alguns exemplos de fraudes que ocorrem no Brasil para melhor entendermos.

Existem poucos e fragmentários dados estatísticos sobre a situação das fraudes internas no Brasil. Segundo algumas fontes os números principais seriam os seguintes: 43,5% das perdas são por apropriação indébita, 30,4% por corrupção, 21,7% por roubos ou 4,4% por outros tipos de fraudes. 81,2% dos fraudadores tem segundo grau ou mais. 34,3% das fraudes causam perdas de 1 a 10.000 R$, 44,8% causam perdas de 10 mil a 100 mil R$ e 20,9% causam perdas acima de 100 mil R$.

Em média as empresas fraudadas perdem de 7% a 10% do faturamento global.

Cerca de 85% do valor das perdas por fraudes em empresas é devido a fraudes cometidas por funcionários ou colaboradores permanentes.

Estimativa de 6% do PIB (ou 70 bilhões de R$) perdidos em fraudes pelas empresas brasileiras em 2001.

Para termos uma idéia melhor, porém, podemos utilizar também as várias estatísticas e estimativas que existem para os EUA:

Prejuízo anual na casa de U$$ 200 bilhões (segundo outras fontes seriam U$$ 600 bilhões) relacionados a fraudes internas (ou seja, algo perto de 2,5% do PIB do país).

Aproximadamente 80% das empresas perdem entre 0,5% e 2% sobre o faturamento devido a fraudes internas.

69% das empresas tem suspeitas de que existam desonestidades ou já experimentaram algum problema de fraude interna.

Desonestidade de diretores, funcionários e colaboradores foram à causa principal em mais de 50% dos casos de falência de bancos nos últimos anos.

Um terço das falências de empresas é atribuído a fraudes internas.

Somente 30% das perdas no varejo são devidas a ladrões, os funcionários roubam 70%.

Em muitos casos a detecção deste tipo de fraudes é bastante complicada por enfrentar poderosos interesses de funcionários em posições chave.

A Auditoria é um meio de obter informações e confirmações sobre a veracidade das demonstrações apresentadas pela empresa, como forma de controlar áreas essenciais e de evitar situações que propiciem fraude e demais atos ilegais.

Auditoria tem como objeto de estudo o patrimônio da entidade, e principalmente o seu controle, suas informações e variações, e se destina a comprovar os fatos registrados pela Contabilidade nas demonstrações contábeis. É um ramo da contabilidade, e um importante instrumento na prevenção e combate a erros e fraudes nas organizações, com a função de reduzir e até mesmo dirimir a prática desses delitos. O trabalho de Auditoria não tem como principal função é a de detectar erros e fraudes, mas sua evidenciação no decorrer dos procedimentos. Na forma de prevenção, a Auditoria