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As Intituições Sociais

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Por:   •  17/11/2012  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  878 Visualizações

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Teoria da Administração

Etapa 2

Trabalho apresentado de ATPS para avaliação na disciplina de Teoria da Administração, do curso de Administração, turno Noturno da Universidade Anhanguera Educacional

Limeira – 2012

1. Introdução

Neste trabalho vamos abordar as Teorias: Clássica da Administração, Burocracia, Estruturalista, Relações Humanas e Comportamentais e suas principais características e confrontar as razões do surgimento destes conceitos.

2. Ênfase na Estrutura e Ênfase nas Pessoas

2.1 - Teorias da Administração Clássica

Surgiu através do francês Henri Fayol (1841 – 1925), substituindo enfoque analítico e concreto de Taylor, por uma visão sintética, global e universal.

A função administrativa não é exclusiva da alta cúpula, ela se reparte na mesma proporção por todos os níveis de hierarquia da empresa, também se caracterizava pelo seu enfoque em com o administrador deve se conduzir em todas as situações por intermédio do processo administrativo e quais princípios gerais devem seguir para obter a máxima eficiência como: adoção de princípios gerais de administração como receituário para administrador, ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar, ênfase na organização formal da empresa e definição das funções básicas da empresa.

2.2 - Teorias da Burocracia

A burocracia aqui citada não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica características da organização formal, esta abordagem se tornou conhecida através de Max Weber (1864 – 1920), para ele o tipo ideal de burocracia era: divisão do trabalho organizacional em hierarquias de autoridade, formalização da comunicação através de papeis e documentos, adoção de normas legais, impessoalidade no relacionamento entre pessoas, adoção de rotinas e procedimentos para substituir decisões individuais, meritocracia e competência técnica, profissionalização das pessoas e separação entre gerencia e propriedade.

Como as pessoas têm personalidades e percepções diferentes, começou a surgir as disfunções da burocracia, são elas: despersonalização do relacionamento entre os participantes, internalização das diretrizes (normas), uso da categorização como técnica do processo decisório, excesso de formalismo e de papelório, exibição de sinais de autoridade, superconformidade em relação as regras e aos regulamentos da organização, propensão dos participantes a se defenderem de pressões externas e resistência as mudanças.

2.3 - Teorias Estruturalistas

Seu desenvolvimento se deu a partir dos estudos sobre limitações e rigidez do modelo burocrático. Muito alem do modelo burocrático os estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto das organizações, criaram varias tipologias de organizações e analise corporativas para melhor compreensão do fenômeno organizacional a inovação e a mudança trazem conflitos dentro das organizações, mas o conflito é um sinal de vitalidade, as suas características são: adoção de princípios da teoria clássica e da teoria das relações humanas, conceito de estrutura e fundamentação no estruturalismo, aceitação da organização formal e informal, adoção de tipologia para estudar os diferentes tipos de organizações e foco na analise organizacional e na analise interorganizacional.

2.4 - Teorias das Relações Humanas

A primeira abordagem humanística – a Escola das Relações Humanas – teve em Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947) seus principais precursores, uma teoria de oposição e combate a Teoria Clássica alicerçada sobre as obras de Taylor e Fayol. Disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas fortalecer e reforçar seus pontos de vista, a Escola das Relações Humanas negou ou omitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados pela Teoria Clássica, para substituí-los por outros conceitos desenvolvidos a partir da Psicologia e Sociologia Industriais, tais como organização informal, motivação, comunicação, liderança, incentivos sociais, dinâmica de grupo entre outros.

Esta teoria apresenta apenas conclusões parciais, por tentar esconder duas lógicas diferentes e até certo ponto antagônicas: a do empresário que procura maximizar seus lucros e a do trabalhador que procura maximizar seu salário. Este conflito de interesses foi ocultado da empresa e das pessoas por esta escola.

Um dos principais objetivos do movimento humanista foi tentar quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. Os autores humanistas são unanimes quanto a um diagnostico básico: as organizações mais complexas tendem a bloquear o crescimento individual e o autodesenvolvimento das pessoas, levando-as à apatia, ao desperdício das capacidades humanas e a atividades disfuncionais, como greves, redução do trabalho e competição destrutiva.

2.5

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