Auto-medicação

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

O ato é definido como o uso de medicamentos sem prescrição médica, ou seja, as situações em que o paciente decide qual o medicamento vai utilizar. Nisso se inclui a indicação de medicamentos por pessoas não habilitadas, como amigos, familiares ou

balconistas de farmácia, nesses casos também denominados de “exercício ilegal da medicina”.

A automedicação é um fenômeno nocivo à saúde uma vez que todo medicamento age de alguma forma ao organismo, muitas vezes de maneira prejudicial à saúde. O uso indevido de medicamentos considerados “inofensivos” pode acarretar conseqüências como resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência e sangramento digestivo. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas pode “mascarar” a doença de base que passa despercebida e pode, assim, progredir.

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.

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