BIOLOGIA MOLECULAR
Pesquisas Acadêmicas: BIOLOGIA MOLECULAR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BIANCA28 • 29/8/2013 • 5.583 Palavras (23 Páginas) • 879 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FEDERAL
EFOA/CEUFE
FARMACOLOGIA
Profª Drª Olinda Maria Costa Vilas Boas
Profa do Depto de Farmácia da EFOA/CEUFE
Colaboradores:
José Geraldo Borges
Oswaldo Miguel Júnior
Fabiana de Souza Santos
Francisca Helena Calheiros Zanin
Zuleica Raquel de Novaes
Maria Betânia de Freitas
Mariana Queiroz Silva
ALFENAS - MG
2003I - Princípios gerais
História da Farmacologia
As civilizações antigas usavam uma mistura de magia, religião e drogas para o
tratamento de doenças e as drogas freqüentemente eram tidas como mágicas,
sendo oriundas de plantas ou animais. Aquele que detinha o conhecimento sobre
as drogas e poções era respeitado e temido, uma vez que o envenenamento
intencional era uma prática conhecida.
O conhecimento das drogas cresceu paralelamente ao conhecimento das funções
orgânicas como anatomia, fisiologia, bioquímica, e ao desenvolvimento da
química.1
1- PAGE, C; CURTIS, M; SURTER, M; WALKER, M; HOFFMAN, B.Farmacologia Integrada. São Paulo:
Manole, 1999.
? Pesquisar sobre os personagens importantes na história da farmacologia.
Farmacologia é a ciência voltada para o estudo das drogas sob todos os
aspectos, desde as suas origens até os seus efeitos no homem. Atualmente, a
farmacologia é estudada em seus aspectos de farmacodinâmica e farmacocinética.
1) CONCEITOS
- Droga – Qualquer substância que interaja com o organismo produzindo algum
efeito.
- Medicamento – É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico.
Muitas substâncias podem ser consideradas medicamentos ou não, depende da
finalidade com que foram usadas.
Por exemplo:
A vitamina C se for obtida por meio dos alimentos é considerada um nutriente, mas
se for administrada na forma pura para correção de estados carenciais ou como
estimulante das defesas orgânicas é definida como um medicamento
- Efeitos adversos ou colaterais : Efeitos provocados pelo medicamento diferente
do efeito principal.Às vezes o efeito tóxico não é devido ao efeito colateral e sim
ao efeito principal, como por exemplo casos de hemorragias devido ao uso de
anticoagulante, e casos de coma hipoglicêmico com a insulina. Muitas interações podem ocorrer no sentido de aumentar ou diminuir os efeitos
colaterais dos medicamentos, portanto é interessante ter uma visão bem clara do
que são efeitos colaterais.
Por exemplo, um paciente que tomou Cataflam® poderá sentir como efeito adverso
dores de estômago, uma vez que as prostaglandinas atuam também inibindo a
secreção gástrica e aumentam a resistência da mucosa do estômago. Portanto, é
interessante neste caso associar um inibidor de secreção ácida como a ranitidina
(Anti-histamínico H2). Convém observar que os antiinflamatórios não esteróides
podem provocar irritação gástrica, mesmo se forem administrados por via
intramuscular.
2) Farmacodinâmica
A farmacodinâmica estuda a inter-relação da concentração de uma droga e a
estrutura alvo, bem como o respectivo mecanismo de ação.
No que concerne ao mecanismo de ação, os fármacos podem ser
classificados em dois grandes grupos.
a-) Fármacos estruturalmente inespecíficos, cuja atividade resulta da interação
com pequenas moléculas ou íons encontrados no organismo. As ações dessas
drogas dependem, em última análise, de suas propriedades físico-químicas tais
como a solubilidade, o pKa, o poder oxi-redutor e a capacidade de adsorção.
b-) Fármacos estruturalmente específicos, cuja atividade resulta da interação
com sítios bem definidos apresentam, portanto, um alto grau de seletividade. As
drogas desse grupo também apresentam uma relação definida entre sua estrutura e
a atividade exercida.
b.1. Drogas que interagem com enzimas
b.2. Drogas que interagem com proteínas carregadoras
b.3. Drogas que interferem com os ácidos nucléicos
b.4. Drogas que interagem com receptores
? Cite exemplos de fármacos de estruturas específicas e fármacos de estruturas
inespecíficas2.1) Receptores
Receptores são estruturas moleculares altamente especializadas, que tem no
organismo afinidade de interar-se com substâncias endógenas com função
fisiológica, e que podem também reagir com substâncias exógenas, que tenham
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