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Biografia De Maquiavel

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Por:   •  14/11/2013  •  4.762 Palavras (20 Páginas)  •  450 Visualizações

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biografia de maquiavel

Nicolau Maquiavel

Niccolò di Bernardo Machiavelli

Nicolau Maquiavel, pintura de Santi di Tito

Nascimento 3 de maio de 1469

Florença, Itália

Morte 21 de junho de 1527 (58 anos)

Nacionalidade Italiana

Influências

Influências[Expandir]

Influenciados

Influenciados[Expandir]

Magnum opus O Príncipe

Escola/tradição Republicanismo Clássico, Renascimento

Principais interesses Política, História, Literatura, Música

Assinatura

Nicolau Maquiavel (em italiano Niccolò Machiavelli; Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.

Niccolò di Bernardo dei Machiavelli viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.

Como renascentista, Maquiavel se utilizou de autores e conceitos da Antiguidade clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna.

Índice [esconder]

1 Contexto histórico

2 Juventude

3 Segunda Chancelaria

3.1 Primeiras missões diplomáticas

3.2 Missão à corte francesa

3.3 César Bórgia

3.4 Guarda florentina

4 Queda de Soderini

5 Escrita das principais obras

5.1 O Príncipe

5.2 Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio

6 Interpretações comuns

6.1 Conselheiro de tiranos

6.2 Conselheiro do povo

6.3 Nacionalista

7 Pensamento

7.1 Virtù e fortuna

7.2 História

7.3 Ética

7.4 Natureza humana

8 Referências

9 Bibliografia

10 Ligações externas

[editar]Contexto histórico

A península Itálica no período do Renascimento(1494).

Durante o Renascimento, as cinco principais potências na península Itálica eram: o Ducado de Milão, a República de Veneza, a República de Florença, o Reino de Nápoles e os Estados Pontifícios.[1] A maior parte dos Estados da península era ilegítima, tomados por mercenários chamados "condottieri".

Foram incapazes de se aliar durante muito tempo estando entregues à intriga diplomática e às disputas, e, por suas riquezas, eram atrativos para as demais potências europeias do período, principalmente Espanha e França. A política italiana era, portanto, muito complexa e os interesses políticos estavam sempre divididos. Batalhando entre si, ficavam à mercê das ambições estrangeiras, mas a influência de alguém como Lourenço de Médici havia impedido uma invasão. Com a morte deste em 1492, e a inaptidão política de seu filho, a Itália foi invadida por Carlos VIII, causando a expulsão dos Médici de Florença.

Esta era palco do conflito entre duas tendências: a da exaltação pagã do indivíduo, da vida e da glória histórica, representada por Lourenço de Médici e seu irmão Juliano de Médici; e a da contemplação cristã do mundo, voltada para o além, que se formava como resposta ao ressurgimento da primeira nos mais variados aspectos da vida como a arte e até na Igreja, representada por religiosos como Girolamo Savonarola.

Anunciando a chegada de Carlos VIII como a de um salvador, contrário aos Médici e com grande apoio popular, o pregador Girolamo Savonarola tornou-se a figura mais importante da cidade dando ao governo um viés teocrático-democrático. Com sua crescente autoridade e influência, Savonarola passou a criticar os padres de Roma como corruptos e o Papa Alexandre VI por seu nepotismo e imoralidade. O Papa excomungou o frade, mas a excomunhão foi declarada inválida por ele. No entanto, Savonarola acabou preso e executado pelo governo provisório em 23 de maio de 1498. Com a demissão de seus simpatizantes, cinco dias depois da morte do frade, Maquiavel, com 29 anos, foi nomeado para o cargo de secretário da Segunda Chancelaria de Florença.

[editar]Juventude

Catarina Sforza Riario

Pouco se conhece da biografia de Maquiavel antes de entrar para a vida pública. Ele era o terceiro de quatro filhos de Bernardo e Bartolomea de' Nelli. Sua família era toscana, antiga e empobrecida. Iniciou seus estudos de latim com sete anos[2] e, posteriormente, estudou também o ábaco, bem como os fundamentos da língua grega antiga. Comparada com a de outros humanistas sua educação foi

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