CASO CONCRETO 9 - Fundamentos Ciências Sociais
Artigo: CASO CONCRETO 9 - Fundamentos Ciências Sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mayaraalves18 • 4/6/2013 • 640 Palavras (3 Páginas) • 1.755 Visualizações
CASO CONCRETO 9
Questão discursiva:
Leia o texto abaixo e responda as perguntas apresentadas:
Coronelismo , enxada e voto “E assim nos parece este aspecto importantíssimo do ‘coronelismo’, que é o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os ‘coronéis’, que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial, que possui, em suma, o cofre das graças e o poder da desgraça. É claro, portanto, que os dois aspectos – o prestígio próprio dos ‘coronéis’ e o prestígio de empréstimo que o poder público lhes outorga – são mutuamente dependentes e funcionam ao mesmo tempo como determinantes e determinados. Sem a licença do ‘coronel’ – firmada na estrutura agrária do país –, o governo não se sentiria obrigado a um tratamento de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a liderança do ‘coronel’ ficaria sensivelmente diminuída”. Fonte: LEAL, V. N., Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Omega, 1986, 5ª ed., p. 43.
1- Weber, em sua perspectiva teórica sobre dominação, estabelece três tipos puros. Identifique e justifique o tipo de dominação presente no texto.
R: O conceito de poder é impreciso e amorfo, porquanto toda uma sociedade de constelações de interesses pode colocar alguém na condição de impor sua vontade em uma dada situação. Assim, ele propõe o conceito de dominação, um caso especial de poder, que se refere a probabilidade de encontrar obediência à uma determinada ordem, o que implica em se ter uma forma de subordinação de sujeitos por outros sujeitos.
A diferença básica entre as concepções reside no fato de, no caso do poder, a obediência não é um dever, enquanto que, quando se fala em domínio, a obediência se alicerça no reconhecimento da legitimidade, por parte daqueles que obedecem, das ordens que lhes são dadas.
2- Pode-se afirmar, na perspectiva weberiana, que o patrimonialismo é um entrave à modernidade? Justifique.
R: Em uma sociedade liberal, os conflitos de classe são resolvidos pelo Estado. Já no Estado Patrimonialista, típico exemplo do caso brasileiro, o poder público é o lugar onde a sociedade se constitui. O Estado é o próprio patrimônio, é organismo a ser parasitado por grupos de interesses e indivíduos dedicados a transformarem a coisa pública em coisa própria.
O Estado como protagonista das ações sociais é a causa do “autoritarismo brasileiro”. Na tradição brasileira, todas as questões – religiosas, econômicas, educacionais – passam sempre pelo crivo do poder público. O Estado, marcado por uma burocracia pesada e pouco ágil, sobrepõe à sociedade civil, fraca e pouco articulada.
Questão de múltipla escolha:
O texto abaixo, retirado do livro Carisma e Êxtase, de Charles Lindholm, caracteriza bem um dos tipos de dominação legítima de Weber. Marque a opção que melhor o explique:
O Servidor Possuído
É um grande erro dizer que as populações são controladas apenas pelo medo. Ao contrário, tudo indica que no começo de todas as grandes civilizações,incluindo
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