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COMPORTAMENTO ORGANIACIONAL

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Por:   •  3/11/2013  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  328 Visualizações

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ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Um homem esperava no sinaleiro o sinal de ida, mas quando isso aconteceu ele não saiu e logo o trânsito parou. Quando foram ter com ele o viram gritando dentro do carro desesperado, acabara de se tornar cego. Depois de muitas opiniões um moço ofereceu para levá-lo em casa. Foram no carro do cego, o rapaz deixou o homem dentro de casa e se foi.

Após algum tempo, ele adormeceu e a esposa chegou. Inicialmente brigou com o marido pelo o vaso que quebrara, mas depois de ouvir que estava ele cego, chorou e buscou um oftalmologista.

Quando os dois foram à procura do carro para irem ao médico não o encontraram, o moço que o ajudou roubara o carro, tomaram um táxi e seguiram. Ao chegar lá, já sabendo o que acontecera ao homem pela narração da esposa ao telefone, passou-os na frente dos outros pacientes. Esses, um velho com uma venda em um dos olhos, uma moça com óculos escuros, um rapazinho estrábico acompanhado da mãe, reclamaram, mas logo pararam. O doutor ouviu a narração do caso, o homem cegara de repente, via tudo branco, nunca usara óculos e não tinha na família casos de cegueira. Fizeram todos os exames possíveis e nada foi apontado.

O médico receitou outros exames e depois foi ao socorro dos outros pacientes. Já em casa contou à mulher sobre o caso, ligou para um amigo e combinaram de se encontrar para avaliar o cego. Ficou a estudar pela noite e foi aí que cegou também. E nos lugares onde estavam mais tarde ou mais cedo todos os pacientes daquele dia também cegaram. O médico adormeceu e no dia seguinte tentou avisar ao ministério essa cegueira epidêmica, mas não conseguiu, ligou então ao chefe do hospital e ele se encarregou de avisá-lo.

Pouco passou e o médico recebeu um telefonema. Viriam buscá-lo. A mulher dele correu para arrumar uma mala para os dois. Quando a ambulância chegou, não quiseram levá-la, mas ela mentiu dizendo que acabara de cegar, assim levaram-nos.

Um manicômio, esse foi o local escolhido pelo governo para isolar os cegos e todos aqueles que entraram em contato com eles. Ficariam ali, a comida chegaria três vezes ao dia e seria recolhida, primeiro pelos cegos, depois pelos contagiados, todo o resto deveria ser queimado, em caso de incêndio não teriam socorro de bombeiros, e em caso de morte eles mesmos enterrariam o morto sem formalidades e aquele que tentasse fugir ou se aproximasse demais dos portões seria recebido a tiros.

Logo os pacientes daquele dia em que o primeiro cego foi se consultar chegou e junto deles o tal cego com a esposa e ainda o moço que lhes roubara o carro. O rapazinho não parava de perguntar pela mãe, assim a moça dos óculos escuros ficou a cuidar dele. A mulher do médico fingia estar cega, então fingindo levou todos ao banheiro para que conhecessem o caminho. Foi nesse momento que o ladrão de carros aproveitou-se da moça de óculos e começou a tocá-la, como em defesa ela lhe chutou na perna, o salto do sapato feriu a perna do homem, esse foi o primeiro doente.

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