COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Capítulo 1

O Comportamento Organizacional é o estudo da forma através da qual uma pessoa ou organização comporta – se, com suas ações mútuas no meio onde vive, estuda, trabalha, relaciona, em resposta aos incentivos que recebe, ou seja, através das motivações que levam á satisfação que vai influenciar na produtividade e melhorar a eficiência e eficácia nas organizações.

Segundo o autor Chiavenato, o Comportamento Organizacional refere- se ao estudo de indivíduos e grupos atuando nas organizações.

Segundo o autor Dubrin, Comportamento Organizacional é o comportamento humano no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização entre si.

Analisando as duas definições, podemos dizer que o autor Chiavenato, preocupando como os indivíduos e grupos realizam suas ações e como essas ações vão afetar o cumprimento das tarefas, objetivos e metas dentro dessas organizações. Agora, já o autor Dubrin, já fala da interação entre as pessoas e as organizações, ou seja, as relações de trabalho, envolvimento, comprometimento dentro das organizações.

Quando se fala em sistema fechado, pode-se ter a ideia da ausência de comunicação, de interação ou de conexão com o ambiente no qual a organização está inserida. Antes da análise, cabe apresentar o que vem a ser interação neste estudo. Para isso, recorre-se à pesquisadora Vasconcellos que faz uso de um raciocínio matemático no qual “os elementos de p estão em relações R, de modo que o comportamento de p na relação R é diferente do seu comportamento em outra relação R” (2009, p. 199). A autora cita como exemplo o comportamento de um homem (p) em sua relação conjugal (R) que é diferente do seu comportamento no trabalho (R1), ou seja, em cada relação, a interação é diferente e provoca comportamentos diferentes.

Outra observação da autora é a de que um conjunto de elementos somente pode ser considerado um sistema se houver interação entre as partes, entre os elementos. Sem essa interação, o conjunto de elementos somente será um amontoado. Santaella e Vieira analisam que a interação entre o sistema e o seu ambiente permite trocas energéticas e entrópicas e levam o sistema a internalizar informações, desde diversidade material e energética (os níveis de energia de um átomo; reservas de vitaminas ou gorduras em sistemas vivos, etc.) até diversidade sígnifica (conhecimento, competência, talento, etc.) de vários tipos (2008,p.34).

Retomando os conceitos de sistema fechado e sistema aberto e a ideia da ausência de comunicação, de interação ou de conexão com o ambiente (sistema fechado), Santaella e Vieira (2008, p. 33) chamam a atenção para um terceiro conceito qual seja o de sistema isolado, cujos elementos perdem contato com o ambiente tendendo à morte, como ocorre na biologia e na medicina, exemplificado pelos autores como sendo a tuberculose um caso de sistema isolado, que leva o organismo à morte.

Ora, partindo-se do conceito de sistema isolado tratado por Santaella e Vieira e considerando-se que sistema fechado e sistema isolado são diferentes, não se pode afirmar que o sistema fechado é dotado de ausência de comunicação, de interação ou de conexão com o ambiente, como citado anteriormente. Para os autores, os sistemas fechados trocam energia e informação,