CONTABILIDADE COMERCIAL
Casos: CONTABILIDADE COMERCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ANYPAULINHA • 21/10/2013 • 2.925 Palavras (12 Páginas) • 267 Visualizações
INTRODUÇÃO.
No decorrer deste trabalho estaremos detalhando o processo da formação do custo e preço de venda das mercadorias, demonstrando a forma de formular os preços, ponto de equilíbrio e margem de contribuição. São vários os princípios da contabilidade neste trabalho são três os que serão detalhados o da entidade, continuidade e competência os conceitos de cada, vão ser mencionados. Também serão abordados os regimes de apuração, caixa e competência, os métodos de avaliação de estoques, PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderado muito importante para se ter o controle de estoque e custo das mercadorias.
Será trabalhado os impostos incidentes sobre compra e venda de mercadorias, quando deverá ser feito o reconhecimento das receitas, as deduções existentes na receita e contribuições sociais.
Capitalização composta e taxas equivalentes como funciona? As demonstrações contábeis obrigatórias, as informações contidas nestas demonstrações o balanço patrimonial e DRE (Demonstração do resultado do exercício) e por fim um breve comentário sobre as perspectivas contábeis.
1.DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Os "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010: o da entidade, o da continuidade, o da oportunidade, o do registro pelo valor original, o da competência e o da prudência. A seguir três dos princípios mais detalhado:
O da entidade: reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a sua autonomia patrimonial existindo a necessidade de se diferenciar um patrimônio particular do grupo de patrimônios existentes de uma ou mais pessoas, sociedade ou qualquer instituição, com ou sem fins lucrativos. Não deve se misturar patrimônio de pessoa física com o patrimônio de pessoa jurídica ou sociedade.
O da continuidade: presume que a entidade deverá continuar em operação futuramente, o seja, sem data para finalização de suas tarefas, por isso, a mensuração e apresentação da composição do patrimônio consideram esta circunstância.
O da competência: determina que todas as transações como: compra e venda, e ainda qualquer evento seja reconhecido nos períodos em que aconteceu independente do seu recebimento ou pagamento. Por exemplo, uma compra foi feita na data x para ser paga na data y, o reconhecimento deste fato deve ser relatado ainda na data x.
2.REGIMES DE APURAÇÃO.
Caixa: este tipo de regime é uma forma simplificada da contabilidade que irá reconhecer as despesas ou receitas quando houver efetivamente entrada ou saída de valores. As receitas no caso de uma venda a prazo para recebimento em 30 dias não será registrada na contabilidade no ato da venda e sim no ato do recebimento, e da mesma forma as despesas como uma compra a prazo também só será contabilizada no ato do pagamento.
Competência: este é o regime aceito pela legislação fiscal. Neste caso as receitas e despesas são reconhecidas pela contabilidade independente de seu pagamento, ou seja, mesmo que uma receita ou despesa seja feita a prazo ela será reconhecida e, portanto contabilizada no mesmo dia, não esperando de fato o seu pagamento. Desta forma as demonstrações contábeis, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas.
3.MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
3.1 Custo médio ponderado: Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos, ou seja, para chegar ao custo da mercadoria soma-se o valor do estoque existente com o comprado atualmente e dividi pela quantidade de mercadorias chegando assim no custo médio. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado amplamente.
3.2.Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS):Com base nesse critério, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o primeiro que entra é o primeiro que sai. À medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixas no estoque a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos/compramos primeiro as primeiras unidades compradas/produzidas, ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida.
Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos mais recentes preços pagos apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa com o custo de reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o efeito da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo, as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns contadores mostram-se contrários a esse método. Entretanto, não é objeto do o procedimento em si, e sim o conceito do resultado (lucro).
3.3.Último a entrar, primeiro a sair (UEPS): O UEPS (último a entrar, primeiro a sair) é um método de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (primeiro a sair). Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados. Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras da empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, porque são debitados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total de reposição de todos os itens utilizados, este método não é aceito pelo fisco.
4.OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS
Reconhecimento da receita: A receita é reconhecida quando for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e esses benefícios possam ser confiavelmente mensurados. De uma maneira geral, registra-se a receita no momento da venda, sendo este o fato gerador da receita. Entretanto admitem-se algumas exceções a esta regra geral. Uma empresa cujo ciclo produtivo é muito grande pode considerar
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