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Capital, Trabalho E Questão Social: Suas Contradições Em Nossa Sociedade

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Por:   •  22/3/2014  •  2.958 Palavras (12 Páginas)  •  637 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE GRADUÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL

Capital, Trabalho e Questão social: Suas contradições em nossa sociedade. .

Capital, Trabalho e Questão social: Suas contradições em nossa sociedade.

Trabalho referente a disciplina de Formação Básica: Fundamentos Teóricos-Metodológicos da Vida Social III.

Orientador: Prof.: Maria Angela Santini, Paulo Aragão e Sergio de Goes Barboza.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------04

3. DESENVOLVIMENTO------------------------------------------------05-10

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------11

5. BIBLIOGRAFIA--------------------------------------------------------------12

INTRODUÇÃO

O trabalho vem abordar um problema social presente em sociedade moderna, a questão da contradição Capital – Trabalho, onde iniciamos fazendo uma abordagem as sociedades mais antigas, onde a exploração do homem pelo homem pelo trabalho tinha a mesma essência do sistema capitalista de exploração da mais-valia da força de trabalho do trabalhador da época.

Durante este apanhado histórico fizemos contato com o sistema politico e econômico do feudalismo, burguesia ate chegarmos ao capitalismo neoliberal, e através desta cronologia conseguimos entender com vem se dando a relação de exploração entre classes sociais.

Utilizamos recortes da realidade para mostrar como a relação entre classes sociais se dá no município e como a cultura da desvalorização profissional e a má remuneração pelo trabalho atinge tanto a classe trabalhadora com boa escolaridade como os menos desfavorecidos.

Como esta relação vem afetando a oferta de um serviço publico de qualidade e desta maneira dificultando a acessibilidade da população aos serviços públicos.

Conseguindo entendemos que o problema de acessibilidade, perpassa pela qualidade da estrutura física e logística dos locais onde são oferecido os serviços públicos e as melhorias salariais, e com a mudança de pensamento da classe trabalhadora e população em geral. E assim, colaborar e pressionar os gestores a investir nos profissionais, nos serviços e potencializar o protagonismo social, e diminuir consideravelmente uma das questões sociais mais presentes em nosso município o desemprego e a pobreza.

DESENVOLVIMENTO

Nosso trabalho ira abordar o fenômeno das contradições causadas pelo capital e o trabalho em nossa sociedade, de um ponto de vista histórico e, como este fenômeno vem influenciando no decorrer da historia na vida dos trabalhadores e da população em geral.

O trabalho faz parte da vida do homem e da construção da humanidade, antes mesmo da formação das sociedadas os homens já trabalhavam para seu sustento, na lavoura, pesca e caça, com o aparecimento das sociedades, além do trabalho o escambo fez com que os homem produzissem cada vez mais para fazer a troca de seu excedente nos mercados. Mas a exploração do trabalho do homem também é antiga iniciando nos feudos e se extendendo ate os dias atuais como veremos abaixo.

O feudalismo tem suas origens no século IV a partir das invasões germânicas (bárbaras) ao Império Romano do Ocidente (Europa) [...] As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca (escambo).[...] Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal. (Wikipédia 2013, p. 01)

Como estamos vendo o feudalismo é de fato um dos primeiros modos de exploração, do trabalho o senhor feudal controlava a produção através do trabalho servil e amonetária, e toda produção agropecuária era destinado aos senhores feudais, em troca recebiam o “direito” a terra para morar e proteção, mais pagavam impostos. Aqui aparece a primeira contradição entre trabalho e capital, não existe capital, principalmente para o servo.

Todo este sistema social será modificado a substituição do modelo social feudal pelo burguês, proveniente do nome burgos, nome dado aos pequenos povoados fortificados por muros, e com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas, modificando o sistema social politico, econômico e social da população do período, sendo este movimento constante como um teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, “o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa”.

Com a decadência da sociedade feudal e da lei divina como fundamento das hierarquias políticas, por volta dos séculos XVI e XVII, é desencadeada uma discussão sobre o papel do Estado. Desde Maquiavel, tem-se a busca de uma abordagem racional do exercício do poder político por meio do Estado. Naquele momento, este era visto como uma espécie de mediador civilizador (Carnoy, 1987), ao qual caberia o controle das paixões, ou seja, do desejo insaciável de vantagens materiais, próprias

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