Caso Concreto 1 a 5 / Ciência Política
Por: Arimar • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.619 Palavras (7 Páginas) • 221 Visualizações
Caso Concreto 1:
Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo político
Leia, atentamente, a palestra “O papel da universidade na sociedade brasileira: educação e pesquisa no ensino superior” de Sidnei Ferreira de Vares, e responda:
1) Qual o espaço social da palavra política ele se refere?
2) A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.
1) O espaço da discussão. Discussão essa voltada para situação do conhecimento universitário: as condições para a produção desse conhecimento. Ressuscitar a real valorização do corpo docente,do ideal acadêmico, da importância e finalidade do conhecimento produzido nos cursos superiores. Encarar o conhecimento como universal.
2) Um discurso político como sistema de pensamento. Pois sugere o fundamento ideológico a partir do conhecimento produzido no campo universitário da pesquisa cientifica. Esse conhecimento universalizado seria uma referencia a postura ideológica.
Título
Caso Concreto 2
Tema: Retórica
Leia, atentamente, o texto “A retórica e o espetáculo na política contemporânea” de Verbena Córdula, e responda:
1) O que você entendeu por retórica?
Refere-se à arte de falar de forma a convencer o público ouvinte. No caso estamos falando da retórica como forma de convencimento de massas e de todo um aparelhamento midiático que potencializa deveras essa arte.
2) Qual é a relação, que você entendeu, entre retórica e espetáculo na política? Justifique as suas respostas.
A retórica é a ferramenta principal utilizada na política para convencimento das massas. No caso da política, a retórica não tem explorado e demonstrado a potencialidade construtiva e as idéias, mas tem sim lançado mão do apelo emotivo que visa muito mais desconstruir e obscurecer as idéias.
Tema: Contratualistas
Caso concreto 3
Leia, atentamente, os trechos abaixo e defina o que vem a ser a categoria homem civil para Rousseau.
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.” (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.).
“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo.” (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.).
Resposta: o homem civil para Rosseau, não se refere a um indivíduo único, mas a sociedade como um todo. Direitos e obrigações que cada um tem no conjunto da sociedade caracterizam o homem civil e devem ser acatadas em prol da ordem social. Apesar de implícito nos textos, fica claro que os direitos e obrigações devem ser previamente estabelecidos pela positivação do Estado.
Caso concreto 4
Tema: Estado para Max Weber
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Max Weber para caracterizar o Estado, a partir da leitura de trecho do texto “Estado em questão” de Maysa Rodrigues.
“(...) Max Weber e o conceito de Estado
A definição weberiana de Estado é talvez uma das mais famosas na Sociologia. No artigo Política como Vocação, o autor afirma que o Estado é "uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência legítima (isto é, considerada legítima)". Assim, na conceituação de Weber, o Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos indivíduos em sua legitimidade.
Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o monopólio estatal da violência legítima não significa que apenas o Estado fará uso da força, pois indivíduos e organizações civis poderão eventualmente fazer uso da violência física. Entretanto, apenas o Estado é autorizado pela sociedade para usá-la com legitimidade. Assim, organizações como a máfia italiana ou o crime organizado no Brasil são exemplos de grupos que fazem uso da força sem, todavia, terem o apoio do resto da sociedade para fazê-lo, de forma que a legitimidade do Estado não é questionada. Já, os grupos separatistas que fazem uso da violência para organizar revoluções de cunho político podem, eventualmente, colocar a legitimidade estatal em questão se obtiverem o apoio da maior parte da população.
Em segundo lugar, essa autorização social do uso da força ocorre porque os dominados aceitam obedecer a seus dominantes. Essa aceitação, por sua vez, tem três possíveis justificativas. Pode ocorrer devido a uma "autoridade do passado eterno, ou seja, dos costumes consagrados por meio de validade imemorial", chamada de dominação tradicional. Outra possibilidade é que ocorra devido ao carisma de um líder (dominação carismática). E, como conhecemos nos Estados modernos, ocorre através da legalidade, ou seja, é "fundada na crença da validade legal e da competência funcional baseada em normas racionalmente definidas" (dominação legal).
Apesar das particularidades, nos três casos a dominação fundamenta-se exclusivamente na crença da maior parte das pessoas que
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