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Comportamento Organizacional Internacional

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Por:   •  4/6/2013  •  Artigo  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  439 Visualizações

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Comportamento Organizacional Internacional

Na economia mundial contemporânea, está se tornando cada vez mais difícil encontrar uma companhia que não realize negócios além de suas fronteiras nacionais. De fato, empresas de serviço como McDonald’s, Time-Warner, Disney e American Express e de produtos como a Unilever, Gilette, Xerox, Sony e Hewlett- Packard realizam grande parte de seus negócios fora do seu país de origem que passaram a serem empresas multinacionais.

Algumas multinacionais chegam a ir ainda mais longe, tornando-se empresas globais. Também chamadas de ‘’ corporações apátridas’’, as empresas globais são companhias que cobrem diversos países, como as multinacionais, mas que vão um passo além ao amoldar seus produtos aos gostos regionais e sediar operações setoriais em cada uma das instalações que possuem.

Entretanto, a multinacionalização e a globalização são acompanhadas por diferenças de nacionalidade e cultura que produzem efeitos importantes sobre o comportamento micro, meso e macroorganizacionais. Essas diferenças complicam o trabalho dos gerentes contemporâneos, porque exigem que as praticas de administração desenvolvidas em uma região cultural sejam modificadas para uso em outras culturas nacionais. Por essa razão, os gerentes de hoje precisam considerar seriamente as diferenças internacionais caso pretendam competir e alcançar sucesso nos mercados globais.

Num estudo pioneiro com funcionários da IBM localizados em 40 países em todo o mundo, o pesquisador holandês Geert Hofstede se dispôs a responder a essas questões. Quando examinou os dados de 116 mil questionários, Hofstede descobriu que a maioria das diferenças entre culturas nacionais podiam ser caracterizadas por quatro dimensões: aversão a incerteza, masculinidade- feminilidade, individualismo-coletivismo e distancia do poder. Em pesquisa posterior, o pesquisador canadense Michael Harris Bond inquiriu indivíduos de diversas outras culturas nacionais e descobriu uma quinta dimensão, a orientação de curto prazo versus a longo prazo, que Hofstede adicionou ao seu modelo.

- Aversão a Incerteza

O grau em que as pessoas se sentem a vontade em situações ambíguas nas quais não é possível prever com segurança acontecimentos futuros é definido pela dimensão da aversão a incerteza. Num dos extremos dessa dimensão, as pessoas com pouca aversão a incerteza sentem-se a vontade, mesmo quando inseguras sobre atividades correntes ou eventos futuros. No extremo oposto, as pessoas caracterizadas por uma grande aversão a incerteza sentem-se mais a vontade quando tem uma sensação de certeza quanto ao presente e ao futuro.

Nas culturas caracterizadas por elevada aversão à incerteza, o comportamento é motivado, pelo menos parcialmente, pelo medo do desconhecido e por tentativas de lidar com esse medo. Geralmente, as pessoas nessas culturas tentam reduzir ou evitar a incerteza pelo estabelecimento de extensas regras formais, Dispor de leis extensas sobre casamento e divorcio, por exemplo, reduz a incerteza quanto à estrutura e longevidade das relações familiares. Se a incerteza se mostra inevitável, a pessoa com uma repulsa cultural a incerteza podem contratar ‘’ experts’’ que pareçam dotados da capacidade de aplicar conhecimento, perspicácia ou talento a tarefa de transformar

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