Consideração das principais respostas sociais ao poder: resposta e política despótica
Trabalho acadêmico: Consideração das principais respostas sociais ao poder: resposta e política despótica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: NBIRIGOYEN • 5/10/2014 • Trabalho acadêmico • 7.149 Palavras (29 Páginas) • 457 Visualizações
Exemplo: Só existe o homem pode provar.
É isso que podemos denominar de visão antropocêntrica da modernidade (homem no centro), diferente da visão medieval que era teocêntrica (Deus no centro) e da antiga que era fisiocêntrica (a Natureza no centro com imutável).
Outro exemplo do pensamento moderno Thomas Hobbes (1588- 1679), ele sustenta que a razão é a capacidade humana de calcular e controlar todas as coisas. Afirma ainda que o homem por sua natureza é um ser individual, totalmente livre, independente. E tem direito ou desejo de possuir todas as coisas, e ninguém pode impedir-lhe de querer realizar tais direitos ou desejos, mesmo que tenha que matar o concorrente. Assim, por natureza, nada podemos fazer para impedir que sejamos lobos do outros homens. Se não fizermos uma calculada intervenção nesta tendência natural , viveremos em um estado selvagem.
Para evitar isso fazemos o contrato social: para sairmos do estado de natureza, e para garantirmos nosso direito individual à vida, à sobrevivência física, cada um deve fazer pacto com todos os outros indivíduos; através deste pacto, cada qual cede seu direito de se autodeterminar a um outro. Do pacto nasce o ser soberano, o Estado, o qual, por sua vez estabelecerá a lei que deve ser obedecida por todos os participantes do contrato. O soberano será o único que continuará no seu estado de natureza, enquanto os outros todos deixarão este estado e receberão em troca a segurança de uma vida garantida pelo soberano.
Essa a tese política hobbesiana, a do contratualismo moderno, nos mostra que os seres humanos inventaram a política; ela é uma criação artificial do ser humano. Também a ética precisou ser criada artificialmente pelos homens, pois não há moral, não há lei alguma no estado de natureza, que é o estado original.
Baruch Espinosa (1632 - 1677), afirma que podemos chamá-la de Deus ou de Natureza. O que não podemos é admitir a existência destas duas realidades separadas, como se houvesse, Deus lá em cima, fora, e a natureza, aqui, dentro. Não há nada fora.
Outra fase da Filosofia Moderna é como Iluminismo ( Esclarecimento, Luzes), parte do pressuposto geral é que tudo pode ser iluminado, esclarecido, resolvido, conhecido melhor por meio da razão humana. E pela razão se garante o progresso, partindo do princípio de que o ser humano é perfectível, ou seja, capaz de se tornar perfeito aos poucos, como insistia o iluminista Jean - Jacques Rousseau (1712 - 1778). Em suma, pela razão, o ser humano tornar-se-á um organizador e um organizador e um administrador cada vez mais perfeito. Essa é a tesa defendida pelos modernos.
Outros nomes conhecidos são Voltaire (1694 - 1778), Diderot (1713 - 1784), David Hume (1711 - 1776), Immanuel Kant (1724 - 1804).
Immanuel Kant (1724 - 1804) diz que cabe à filosofia responder a quatro perguntas:
a) O que é possível conhecer? ( A primeira tem a ver com a teoria do conhecimento )
b) O que devo fazer? ( a segunda, com a Ética, a Política e o Direito )
c) O que me é lícito esperar? ( a terceira, com a dimensão estética e religiosa da vida humana)
d) O que é o homem? (a quarta, com a Antropologia Filosófica)
As respostas as perguntas de Kant que são respondidas em suas obras constituem aquilo que se denomina como pensamento crítico. A crítica é uma atitude filosófica que se põe para além do ceticismo e do dogmatismo.
A atitude cética, sustenta que não há como estabelecer um conhecimento objetivo e neutro da realidade, e que nosso conhecimento sempre tem algo de hábito e de crença compartilhada. Já a atitude dogmática é aquela que defende que os seres humanos são capazes de alcançar um conhecimento seguro e eterno das essências das coisas.
Kant nega tanto o ceticismo, pois os seres humanos conhecem sim a realidade, mas -contra os dogmáticos - não na sua essência e sim no modo como a realidade aparece diante de quem a quer conhecer. Afirmando ainda que o ser humano ao conhecer, obriga a natureza, ou qualquer objeto, a responderá pergunta que ele faz. Mas ressalva que como o ser humano muda, mudam também as perguntas, e com isso mudam também as verdades acerca do mesmo objeto. Isso torna todo saber humano uma construção humana, que depende de quem conhece, e não só daquilo que é conhecido.Por outras palavras, todo conhecimento é subjetivo e objetivo, e nunca só objetivo.
Kant ainda afirma que entre Deus e os homens, quem deve decedir é o ser humano, com sua razão. E com suas razões. A verdade e a ética devem ser humanas. Além disso Kant responde o que é esclarecimento : " Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servire-se de si mesmo sem a direção de outrem.
E quando questionado sobre o que é modernidade, responde "Esclarecimento (ou seja modernidade é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele mesmo é o responsável", Por outras palavras ser moderno equivale a ser responsável a responder pelo que se é e faz, por prórpria conta e risco. Assim ser moderno significa ser livre, entendida a liberdade como responsabilidade, e não simplesmente como o direito de se fazer o que se quer.
Segue um esquema da História da Racionalidade Ocidental:
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Sócrates - A história
Sócrates nasceu em Atenas em 470 a.c, em sua maturidade passou a vagar por Atenas pregando e questionando as pessoas sem cobrar nada por isso. Estava buscando a resposta para " O que é a essência do homem?' e encontrou a resposta de que " O homem é sua alma, alma como razão, o eu consciente, a consciência intelectual e moral. O que distingui o ser humano todos os outros seres da natureza."
Na época socrática tanto Sócrates como os filósofos sofistas que abandonaram o questionamento da natureza e passaram a focar no homem. Porém Sócrates discordava da relativização dos valores, uma vez que o sofistas estudavam a arte da persuasão, e defendiam quem quer fosse se bem remunerados.
Tudo que se sabe de Sócrates atualmente, vem dos textos que seus discípulos escreviam sobre ele, uma vez que o mesmo nunca se sentiu sábio suficiente para colocar uma verdade no papel. Seu melhor discípulo foi Platão,
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