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Contabilidade Comercial

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Por:   •  29/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  260 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos elencar sobre a contabilidade comercial, na empresa comercial línea Comércio de Móveis Ltda. a qual produz e comercializa diretamente ao comercio varejista.

Vamos falar sobre seus princípios onde se enquadra a entidade, continuidade e o principio da competência, também abordaremos sobre o regime de caixa e competência, e os métodos de avaliação de estoque do PEPS, UEPS E CUSTO MÉDIO PONDERADO, sem deixar de lado as Operações com Mercadorias dentre elas o Reconhecimento da Receita as Deduções da Receita e os Impostos e as contribuições na compra e na venda que são: ICMS, PIS, COFINS.

Também veremos sobre Aplicações Financeiras e Juros Compostos e Demonstrações contábeis obrigatórias, e as funções do CRC.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Contabilidade Comercial

O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O Princípio DA CONTINUIDADE pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

O Princípio da COMPETÊNCIA determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

Sob o regime de CAIXA, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. Este método e freqüentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.

Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.

Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa. O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.

O regime de COMPETÊNCIA tem a finalidade reconhecer na contabilidade das entidades jurídicas, as receitas os custos e as despesas no período a que competem, independente do recebimento das receitas ou dos pagamentos dos custos e despesas em moeda corrente.

O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.

Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.

As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência informam aos usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

Desse regime decorre o Principio da Competência de Exercícios, e por ele serão consideradas, na apuração do /resultado do Exercício, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exercício, tenham ou não sido pagas ou recebidas.

Nas entidades com fins lucrativos – empresas -, são fundamentais os conceitos de custo e de receita, que envolvem o regime de competência, pois a elas não importa o que foi pago ou recebido, mas o que foi consumido e recuperado, para apuração do resultado do exercício.

O controle dos valores do estoque é realizado em fichas de estoques, que serão registradas de acordo com um dos métodos de valorização a seguir:

PEPS: Com base neste critério, dá-se baixa pelo custo de aquisição, da seguinte maneira: o Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS ou FIFO – First-In-First-Out). À medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa, a partir das primeiras compras, o que equivale ao seguinte raciocínio: vendem-se antes as primeiras mercadorias compradas.

Este método tem a vantagem de tender a fornecer, em períodos de alta de preços, um valor para o estoque final próximo do valor das últimas compras, portanto próximo do custo de reposição.

UEPS: Adotando este critério para valorização dos seus estoques, a empresa sempre atribuirá às suas mercadorias em estoque o custo mais antigo, guardando as devidas proporções com as mercadorias que entraram e saíram do estabelecimento.

CUSTO MÉDIO PONDERADO: Para evitar o controle o de preços por lotes, como nos métodos anteriores, se da como custo o valor médio das

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