Contabilidade Comercial
Ensaios: Contabilidade Comercial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: atisson • 4/10/2013 • 4.729 Palavras (19 Páginas) • 300 Visualizações
Definições e conceitos dos princípios de contabilidade
Entidade
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
Regime de apuração
Caixa
Regime de Caixa
Existem três tipos de normas contábeis que guiam o controle e registro do patrimônio de uma empresa, são eles: Regime de caixa, regime de competência e regime misto. Neste artigo vamos tratar de explicar o que é regime de caixa.
Neste regime as receitas e despesas são contabilizadas somente quando elas entram no caixa. independentemente do momento em que são realizadas. Desta forma só será considerado e também tributado o dinheiro que foi recebido, quando a parcela foi paga pelo cliente e não no momento em que se emite a nota fiscal.
Este tipo de regime favorece as empresas que trabalham muito com vendas a prazo e prestação de serviço pois o imposto pode ser pago só depois de recebido o dinheiro do cliente e não quando se emite a nota fiscal.
Caso o cliente faça uma compra em 5 vezes por exemplo o imposto que incide sobre esta mercadoria será pago pela loja cada vez que o cliente quitar a sua parcela e não quando a loja emitiu a nota fiscal que seria no ato da compra. Isto passa a ser uma grande vantagem pois a loja ou o fornecedor paga o imposto em tantas vezes quantas ele vendeu para o seu cliente. O imposto incide sobre o valor das prestações que são pagas todo mês.
Esta regra é também valida para o prestador de serviço que só pagará o fisco quando o seu cliente lhe pagar pelo serviço que foi feito. Ele fará o serviço, emitirá a nota fiscal e quando ele receber , seja através de cheque , cartão de credito , ou transferência bancaria é que ele pagará imposto ao fisco sobre o montante recebido.
É importante ter um registro cuidadoso do que entra e o que sai na empresa, o que se pagou e principalmente o que se recebeu e também que ainda esta por receber, organizando muito bem seu fluxo de caixa para não pagar duas vezes ou deixar de pagar os impostos. Esta movimentação será registrada num formulário da receita federal.
Uma das vantagens deste sistema é evitar o pagamento de quantias ainda não recebidas e, caso aconteça de cheque sem fundo ou algum calote o empresário deverá declarar o tributo até o ano subsequente e pagar este tributo ( mesmo não tendo recebido ) até janeiro do segundo ano subsequente.
Quem pode optar pelo regime de caixa?
Micro e pequenas empresas e as que adotam o lucro presumido e o simples nacional podem optar por este tipo de regime.
Não se pode avaliar o sucesso ou não da empresa pelo que ela tem no caixa. Por isso entender o que é regime de caixa e e adotar este regime lhe proporcionará um menor comprometimento do caixa da empresa, portanto mais capital de giro.
Espero que tenham gostado, qualquer dúvida sobre este regime é só deixar a baixo nos comentários!X REGIME DE CAIXA
Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.
Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.
Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.
Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames. Existem livros fiscais (como o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR), que permitem os ajustes necessários e controles de tal tributação, á margem da contabilidade.
O que não se pode nem se deve é submeter a contabilidade a uma distorção, apenas para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco.
COMPETENCIA REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.
O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos
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