Contabilidade Comercial
Monografias: Contabilidade Comercial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ronaldosaraiva • 6/11/2013 • 2.594 Palavras (11 Páginas) • 312 Visualizações
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Ciencias Contabeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas do 3º Semestre.
Formosa do Rio Preto-BA
2013
INTRODUÇÃO
A finalidade deste trabalho é repassar alguns conceitos básicos acerca da empresa comercial Línea Comércio de Moveis Ltda. evidenciando alguns conceitos e princípios da Contabilidade levando em consideração a crescente complexidade dos negócios, surgidas com a necessidade de um entendimento mais abrangente dos diversos aspectos relacionados às atividades de uma organização pelos usuários diretamente interessados na situação econômico-financeira das entidades, vem contribuindo para a importante responsabilidade do profissional contábil, que deverão estar munidos das suas principais habilidades: esforço, ética, seriedade e confiança, pois, o profissional contábil assume uma função que oferece à sociedade vários benefícios, incluindo menores riscos ao investir e a melhor destinação dos recursos.
DESENVOLVIMENTO
A empresa comercial Línea Comercio de Móveis Ltda., produz e comercializa diretamente ao comércio varejista, mesas e cadeiras em dois formatos: Mesa Executiva Job 9000 e Cadeira Presidente Executiva 2000.
Empresa criada em primeiro de Janeiro de 2000, cujo os sócios são João e Maria iniciaram com um capital social de R$100.000,00 (cem mil reais), sendo que 50% para João e 50% para Maria.
Seguindo alguns princípios da contabilidade como a Entidade que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física, independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa.
A intenção também é dar prosseguimento a esta empresa com o principio da Continuidade que seria dar continuidade ou não de uma Entidade (empresa), bem como a sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da sociedade tem prazo determinado, previsto ou previsível.
Todas as vezes que forem apresentadas as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, DRE, etc.) e, nessa data, ser conhecido um fato relevante que irá influenciar na continuidade normal da empresa, esse fato deverá ser divulgado através de Nota Explicativa A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
Muito cuidado, porém, deve ser observado pelo profissional na observância desses Principio, uma vez que uma informação não fundamentada poderá trazer desastradas conseqüências para a empresa.
Visando uma melhor organização também é observado outro fator importante que é o principio da Competência que estabelece que as Receitas e as Despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem (Princípio da Confrontação das Despesas com as Receitas), independentemente de recebimento ou pagamento. Prevalece sempre o período em que ocorreram.
As Receitas são consideradas realizadas (ocorridas):
a) Nas vendas a terceiros de bens ou serviços, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem o compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidora na propriedade do bem vendido, quer pela fruição (usufruto) do serviço prestado;
b) Quando do desaparecimento parcial ou total de um passivo, qualquer que seja o motivo;
c) Pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros.
As Despesas são consideradas incorridas:
a) Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;
b) Pela diminuição ou extinção do valor econômico do ativo;
c) Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
Em se tratando do resultado do exercício da empresa Línea Comércio de Móveis Ltda. é preciso confrontar o total das despesas com o total das receitas correspondentes ao respectivo exercício. É o regime contábil a ser adotado que definirá que despesas e receitas deverão ser consideradas na apuração do resultado do respectivo exercício.
Sendo assim são dois os regimes contábeis conhecidos para a apuração do resultado do exercício: Regime de Caixa e Competência.
Regime de Caixa
Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
Regime de Competência
Desse regime decorre o Principio da Competência de Exercícios, e por ele serão consideradas, na apuração do /resultado do Exercício, as despesas incorridas
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