Cultura. O conceito de sociedade de organizações
Tese: Cultura. O conceito de sociedade de organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silvainvestt • 23/4/2014 • Tese • 3.534 Palavras (15 Páginas) • 538 Visualizações
1ª Etapa
Cultura
Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura,que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura do soja, a cultura do arroz, etc.
Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.
Cultura em filosofia é explicada como o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados. Cultura na antropologia é compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano.
A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspectos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.
O termo cultura, que provém do latim cultus, faz referência à ação de cultivar o espírito humano e as faculdades intelectuais do homem. A sua definição foi evoluindo ao longo dos anos: desde a época do Iluminismo, a cultura passou a ser associada à civilização e ao progresso.
Em geral, a cultura é uma espécie de tecido social que abarca as diversas formas e expressões de uma determinada sociedade. Como tal, os costumes, as práticas, as maneiras de ser, os rituais, a indumentária (forma de se vestir) e as normas de comportamento são aspectos incluídos na cultura.
Outra definição estabelece que a cultura é o conjunto de informações e habilidades que um individuo tem. Para a UNESCO, a cultura confere ao ser humano a capacidade de refletir sobre si mesmo: através da reflexão, o homem discerne valores e procura novas significações.
Consoante o enfoque analítico abordado, a cultura pode ser classificada e definida de diversas maneiras. Por exemplo, há estudiosos que dividiram a cultura em tópica (inclui uma lista de categorias), histórica (a cultura como herança social), mental (complexo de ideias e hábitos), estrutural (símbolos pautados e inter-relacionados) e simbólica (significados atribuídos arbitrariamente, que partilham uma sociedade).A cultura também se pode diferenciar segundo o seu nível de desenvolvimento: primitiva (aquelas culturas com escasso desenvolvimento técnico e que não tendem à inovação), civilizada (atualiza-se mediante a produção de novos elementos), pré-alfabeta (não integrou a escrita) e alfabeta (utiliza quer a linguagem escrita como a oral). Escritas sobre cultura,de perto os caminhos que movimentam o nascer e o desenvolver de um ato cultural. A memória até então tinha sido não apenas pano de fundo, mas ícone tratado e não detalhado. Agora, relendo textos e autores descubro dizeres não percebidos antes, percebo uma fala e uma descrição que perpassa por tempos passados, presentes para alcançar futuros e que não apenas dizem de um e de um coletivo, mas de um que passa por vários para se tornar o coletivo, para se tornar o que é uma memória coletiva, constituída por vivências assomadas. Constituída pormemórias-hábitos, memórias-percepção que se tornam ou são atos de uma cultura.
Descubro que memórias são baús vivos e fluídos de lembranças formadas por existências no aqui e agora. Aqui e agora por sua vez que se alicerçam num tempo passado, ou seja, no reexistir de atos, agires e saberes que são o acesso ao baú de lembranças, à memória. Devemos reconhecer que uma ideia de cultura, indo de um extremo a outro, ao mesmo tempo em que amplia o debate e o abre a diferentes concepções, dificulta enormemente uma compreensão do que ela possa significar.
Eis nos diante de um conceito científico que oscila entre a centralidade em algumas teorias e a marginalidade em outras.
Assim, nosso ponto de partida poderia estar no pensar a cultura como sendo a interação entre um modo de vida, as formas dadas a ele e os símbolos que certo grupo cria e vivência em seu dia a dia. Formas e símbolos que são reconhecidas não apenas entre os seus participantes, mas, em alguma medida, por outros grupos que vivem e semanifestam culturalmente de forma diferente.As crianças, atentas, ouvem e internalizam por meio dos símbolos e significados. Ali contidos, os mitos, as façanhas, mas também os conceitos, os princípios culturais da vida social e os seus valores que serão importantes para a vida na sociedade e que, por este motivo, será por ela ensinado de uma para outra geração. O aprender, aliado ao transformar contínuo e ao transmitir o saber. O aprender e o transformar a si mesmo e ao outro que possibilitou que ao longo da sua história o homem multiplicasse formas de criação de mundos sociais,as suas modificações e a sua transmissão de uma a outra geração, através do aprendizado de cultura.
Indivíduo, como peça da gíria filosófica, é muito comum e surge frequentemente como sinônimo de particular, em contraste com "universal".
A famosa obra sobre os indivíduos e a sua individuação é de P. F. Strawson em Pessoas: Um Ensaio em metafísica descritiva (Londres: Methuen&Co. Ltd., 1959, Nova Iorque: Anchor, 1963).
No cotidiano, um indivíduo é uma coleção de pensamentos e feitos que é considerada uma entidade. Várias pessoas consideram um indivíduo responsável por suas ações.
Como um conjunto de pensamentos e feitos é considerado um indivíduo depende da perspectiva. Por exemplo: os pensamentos e feitos de um corpo podem ser considerados um indivíduo.
Contudo, acontece que
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