DISTRIBUIÇÃO DO PIB MUNDIAL: Ranking Dos 30 Países Mais Bem Colocados

FACULDADES INTEGRADAS ASSESC

CURSO: Ciências contábeis

DISCIPLINA: Economia internacional

PROFESSOR: Marcelo Oliveira

ACADÊMICOS: Brunna Franzoni

Fernanda Franzoni

Lupsinio Oliveira

Talita

DISTRIBUIÇÃO DO PIB MUNDIAL:

Ranking dos 30 países mais bem colocados

FLORIANÓPOLIS

JUNHO/2014

1. Introdução

O padrão de vida das nações ao redor do mundo é bastante desigual. O Produto Interno Bruto - PIB representa a capacidade de produção de bens e serviços em uma sociedade.

Definido pelo Fundo Monetário Internacional - FMI como “indicador econômico que representa a soma dos valores de todos os bens e serviços finais produzidos por uma região (município, estado, país), em determinado período (mês, trimestre, ano, etc.)”, ele sofre avaliações por diversas instituições financeiras, tanto nacionais quanto internacionais.

Sua principal utilização é como valor de avaliação de padrão de vida de uma determinada sociedade, mensurando a disponibilidade de bens e serviços utilizados por ela.

No presente trabalho, apresentaremos um breve histórico, definições, análise de comportamento, o ranking das 30 maiores e das 10 menores economias mundiais, além de dados curiosos e surpreendentes sobre a economia mundial.

2. Produto Interno Bruto – PIB

Os principais organismos responsáveis pela avaliação e acompanhamento do PIB mundial são Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional - FMI e no caso brasileiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e Fundação Getúlio Vargas – FGV.

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, e tem o objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo intermediários.

Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real.

O PIB pode ser calculado a partir de três óticas O PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base para eliminar o efeito da inflação, e o PIB real é o mais indicado para análises.

Análises sob diferentes pontos de vista podem ser feitos a partir da ótica da despesa, da ótica da oferta e a ótica do rendimento.

Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final, e corresponderá à despesa interna, que inclui a despesa das famílias e do Estado em bens de consumo e a despesa das empresas em investimentos.

Na ótica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia.

Já na ótica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas, ou seja, a soma dos rendimentos do fator trabalho com os rendimentos de outros fatores produtivos.

3. Causas e efeitos da economia no resultados do PIB dos países

A alocação de recursos em países menos desenvolvidos motivadas pormenores custos de produção (principalmente salários) e taxas de câmbio favoráveis, foi a fórmula para o desenvolvimento econômico difundida pelo Japão décadas atrás, e copiado posteriormente por Coréia, Taiwan,Cingapura e Hong Kong. Porém, na medida em que o tempo passa e os países enriquecem, o modelo tende a perder força devido ao aumento do custo da mão de obra, o que leva o capital novamente a migrar, em busca de outras fontes de oferta de trabalho mais baratas.

Os tigres asiáticos levaram relativamente pouco tempo para fazer a transição de economias de terceiro mundo a economias desenvolvidas, e não chegaram a provocar uma mudança tão brusca na economia mundial, dado que se tratava de países com populações relativamente pequenas. Foi quando o modelo passou a ser adotado pela China que o cenário atual se configurou, pois leva muito tempo para enriquecer (e, portanto elevar os salários) de uma população demais de 1 bilhão de habitantes.

A renda per capita chinesa vem se elevando de forma acelerada, mas ainda assim é muito baixa para os padrões mundiais, o que por si só é uma pista de que o cenário de crescimento chinês permanecerá por vários anos.

Este modelo não teria evoluído sem a aparente simbiose entre produção chinesa – consumo americano – investimento chinês. Funciona assim: As empresas americanas (e também europeias) transferiam suas unidades de produção para a China atrás de custo mais baixo, e produziam para vender nos EUA, gerando dólares que a China acumulou em suas reservas de US$ 3 trilhões e posteriormente usava para financiar o déficit americano. No início parecia que todos ganhariam: O empresário americano, que teria lucros maiores devido aos custos de produção mais baixos; a população americana, que poderia consumir produtos mais baratos que os produzidos nos EUA; os EUA, que teriam financiamento para os seus absurdos déficits; e a China, que além de ter um grande mercado à disposição, poderia investir seus ganhos num país “livre de risco”. Parecia, até que o ciclo chegou a um ponto em que os EUA (consumidor e governo) se endividaram de tal maneira que não era possível continuar o ciclo na mesma intensidade.

O cenário está mudando e a China vem avançando a passos largos em busca do seu lugar de destaque na economia mundial.

4. Ranking do PIB mundial

4.1As 30 maiores economias – PIB nominal

A tabela a seguir demonstra os 30 maiores PIB’s mundiais, baseados em dados de 2013 (calculados em relação às taxas de câmbio do mercado ou oficiais do governo) e fornecidos pelo Fundo