Desenvolvimento Economico
Artigos Científicos: Desenvolvimento Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mainafreitas1987 • 17/9/2013 • 3.289 Palavras (14 Páginas) • 399 Visualizações
1ª ETAPA
É importante para que o grupo tenha condições de comparar perspectivas de desenvolvimento econômico entre países e entre autores.
PESQUISAR OS CONCEITOS, ÍNDICES E DADOS:
a)Produto Interno Bruto(PIB) por habitante;
Índice importante para medir o crescimento econômico de um país
PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do Brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia).
De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 1 de março de 2013, o PIB brasileiro de 2012 cresceu 0,9% em relação ao ano anterior. Foi um fraco crescimento econômico, ficando abaixo dos 2,7% de 2011. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 4,403 trilhões (US$ 2,223 trilhões).
O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região.
O PIB per Capita brasileiro em 2012 ficou em R$ 22.400.
O único setor da economia brasileira que cresceu em 2012 foi o de serviços, com alta de 1,7%. A agricultura apresentou uma queda de 2,3%, enquanto a indústria também fechou no negativo (queda de 0,8%).
Mesmo com as várias medidas de estímulos adotas pelo governo ao longo de 2012, o PIB brasileiro apresentou um crescimento fraco, sendo o pior desde 2009 (auge da crise econômica mundial), quando apresentou queda de 0,3%.
Desempenho do PIB nos quatro trimestres do ano (retrospectiva)
1º e 2º Trimestres de 2012
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no primeiro trimestre de 2012, divulgado pelo IBGE em 1 de junho, apresentou um crescimento de apenas 0,1% entre janeiro e março. Foi um crescimento fraco que aponta um processo de desaceleração da economia em 2012.
Já no 2º trimestre de 2012 (abril a junho) a economia brasileira voltou a decepcionar registrando um aumento fraco de 0,4% (dados divulgados pelo IBGE em 31 de agosto) em comparação ao trimestre anterior. As medidas do governo (queda de juros e redução de IPI para alguns setores da economia) não resultaram no crescimento econômico esperado.
Nos últimos doze meses (até junho de 2012) o PIB brasileiro cresceu apenas 1,2%.
Principais fatores que causaram o fraco crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2012:
Crise econômica na Europa;
Queda no consumo interno (principalmente das famílias), provocado principalmente pelo aumento do endividamento das famílias;
O aumento das importações (maior que as exportações) e o clima prejudicaram o setor agropecuário que apresentou uma retração de 7,3%.
O crescimento fraco do setor de serviços: apenas 0,6%.
Os fatores que ajudaram a queda não ser maior:
O setor industrial, movido pelo aumento das receitas das industriais, apresentou um crescimento de 1,7%.
Os gastos do governo aumentaram 1,5%
Reação do governo
Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro adotou algumas medidas como, por exemplo, diminuição da taxa de juros (Selic). Redução de impostos como, por exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados) para alguns setores da economia (eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção) também faz parte do arsenal do governo para evitar a desaceleração da economia brasileira.
b) Índice de Gini
O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).
Enquanto o coeficiente de Gini é majoritariamente usado para mensurar a desigualdade de renda, pode ser também usado para mensurar a desigualdade de riqueza. Esse uso requer que ninguém tenha uma riqueza líquida negativa.
O Coeficiente de Gini no Desenvolvimento Social
O Coeficiente de Gini é amplamente utilizado em diversos campos de estudo, como a sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura. Por exemplo, em ciências sociais e economia, além do coeficiente de Gini relacionado à renda, estudiosos publicaram coeficientes relacionados à educação e oportunidades.
O Coeficiente de Gini na Educação
O Coeficiente de Gini na Educação estima a desigualdade nesta área de uma dada população . É utilizado para discernir tendências em desenvolvimento social através da escolaridade ao longo do tempo. Em um estudo de 85 países, foi estimado que Mali tinha o maior índice Gini de educação, com 0,92 em 1990 (implicando uma desigualdade muito alta na escolaridade em toda população), enquanto os Estados Unidos tinha a menor desigualdade no índice Gini, com 0,14. Entre 1960 e 1990, Coréia do Sul, China e Índia tiveram a queda mais rápida em desigualdade de educação, de acordo com o mesmo índice. Os Estados Unidos teve
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