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ECONOMIA GLOBAL

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Por:   •  15/5/2014  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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1. Analisando as definições dos três termos que protagonizam qualquer trama correlacionada a economia, encontramos várias ramificações, em cada um dos pontos, que os caracterizam bem, como:

A inflação trata-se, descomplicadamente, da maneira na qual o grau de preços se eleva em produtos e/ou serviços durante determinado período, em um país ou região, acarretando em uma perda direta no valor da moeda. Sempre foi um problema a ser resolvido com o máximo de atenção e técnica possíveis pelos governos das mais diversas nações, e já é vista como uma atribulação ferrenha há quase quatro décadas para os países sul-americanos. No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE). São três os tipos de inflação: a de custos, gerada pelo aumento dos custos de produção, onde o nível da demanda permanece e os custos aumentam, e acaba influenciando taxa de juros, desvalorização cambial custo da mão-de-obra, aumento de impostos; a inflação de demanda, causada pelo aumento excessivo da procura por certo bem ou serviço disponíveis, e pode acarretar no aumento da renda disponível, na alta expectativa dos agentes econômicos quanto ao preço, expansão de gastos públicos; e a inflação inercial, é a aquela em que o processo inflacionário presente é uma recorrência da inflação anterior. Tem como culpada a indexação, que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado. A inflação é a causadora de anomalias na economia, temos como exemplo no Brasil, a principal chaga economia nacional, que é a péssima distribuição de renda.

A taxa de juros refere-se a um instrumento para regulamentação dos preços. Seguindo o pressuposto de Francisco Mochón (PhD em Economia pela Universidade de Bloomington, Indiana (EUA) e da Universidade Autônoma de Madrid) e Roberto Luis Troster (bacharel e doutor em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), pós-graduado em Banking pela Stonier School of Banking pela University of Delaware), podemos descrever juros como o preço de um empréstimo. É importante lembrar que a taxa de juros tem um papel determinante na política monetária, pois trata-se da ferramenta usada pelo Banco Central para manter a inflação controlada. Apesar da taxa de juros ser uma função importante do estado na política monetária, o governo também pode ser afetado, através de juros exorbitantes (que encarecem a dívida pública), trazendo certa ameaça ao déficit público e a própria dívida.

Taxa de Câmbio, podemos entendê-la como o preço da unidade monetária de determinada moeda medida em unidades ou frações de outra (estrangeira para com a nacional, por exemplo). A moeda mais utilizada em tal cotejo é o dólar norte-americano, fazendo dessa moeda a referência habitual de cotação a ser utilizada no meio financeiro nacional e mundial. E semelhante a taxa de juros, a taxa de câmbio representa outra variável que também pode afetar a inflação, que mede o "preço" em reais para se comprar um dólar, divisa internacional na economia. A desvalorização da moeda norte-americana encarece os produtos importados, impactando diretamente na economia global.

Algo que exemplifica bem esse jogo de equilíbrio monetário é a notícia do dia 09/10/2013, divulgada pelo site da revista Exame, da editora Abril, onde afirma que o Brasil voltou a ter o maior juro real do mundo. O aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic levou com que o Brasil de voltasse à primeira posição no ranking mundial de juros reais. Salientando que esse é o quinto aumento seguido desde o mês de abril. Claramente uma tentativa do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de baixar ainda mais o índice inflacionário do país. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), considera esse aumento prejudicial a retomada da atividade do país, e desnecessário, uma vez que, segundo o mesmo, a inflação está dentro da meta e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apontar para um resultado negativo no terceiro trimestre.

2. a) O estudo de medidas descritivas

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