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ENRON - ASCENSÃO E QUEDA DE UM MEGA IMPÉRIO Lançado

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Por:   •  14/5/2014  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  585 Visualizações

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ENRON - ASCENSÃO E QUEDA DE UM MEGA IMPÉRIO

Lançado em 2005, o filme-documentário, “Enron – Os mais espertos da sala”, com roteiro e direção de Alex Gibney, baseado no livro de Bethany McLean e Peter Elkind, mostra toda a trajetória da empresa americana de mesma nomenclatura.

Considerada a sétima maior companhia norte-americana, a Enron atuava no ramo de energia. Foi idealizada em 1985, a partir da fusão de empresas administradoras de gasodutos, tudo sob o comando de Kenneth Lay, um ‘PhD’ em economia, que desde cedo se mostrou uma pessoa extremamente ambiciosa. Ele protagonizou um dos maiores escândalos no setor da economia mundial quando, no final do ano de 2001, pediu concordata, após imensa evasão de dólares provocada por seus mais credenciados executivos.

A Enron teve uma grande ascensão e permaneceu por dezesseis anos no mercado de energia, sendo que nesse período conseguiu multiplicar seu capital de dez para aproximadamente sessenta e cinco bilhões de dólares.

Desde o início da atividade da Enron, a cúpula executiva, formada entre outros por Louis Borget (pessoa de extrema confiança de Ken), demonstrava forte tendência ao não cumprimento das leis e da ética. Sempre buscou a lucratividade a qualquer preço e não se importava com o que era necessário para atingir seus objetivos. Atitude essa que, além de ser do conhecimento do presidente, era corroborada e estimulada pelo mesmo.

Deve-se citar a desastrosa transação comercial que acarretou a perda de aproximadamente cem milhões de dólares para a Enron encabeçada por Louis e os ‘tranders’ da empresa que haviam utilizados na negociata todas as reservas da mesma, esse fato rendeu ao Borguet uma prisão por fraude, o qual foi o único responsável pelo ocorrido, segundo a apuração levantada pelas autoridades que investigaram os fatos.

Apesar da magnitude e da seriedade do ocorrido, não houve qualquer responsabilidade para Ken Lay (definitivamente saiu ileso), e foi em busca do substituto para a cadeira que ficara vazia. Conheceu, então, Jeff Skilling, um executivo que possuía, aparentemente, o “perfil” da Enron.

Jeff, ambicioso, audacioso e inescrupuloso, implantou de imediato a teoria de marcação de mercado, que consistia na contabilização de possíveis lucros futuros, mascarando a estabilidade econômica da instituição.

Sempre em busca do aumento da rentabilidade da empresa, ele inaugurou a competição interna entre seus subordinados, na dicotomia da meta-premiação, pois assim os colaboradores subordinados não mediam esforços para atingirem os objetivos pré-determinados.

Com a política adotada era possível, manipular a contabilidade e assim disfarçar prejuízos astronômicos acumulados pela companhia, fazendo com que as ações da mesma se mantivessem sempre em alta, despertando o interesse dos investidores.

Também merece destaque o fato de o Governador da Califórnia ter assinado a desregulamentação do mercado de energia. A partir disso a Enron efetuou diversas transações fraudulentas e isentas de princípios (ética). Seus ‘tranders’ acompanhavam a cotação e desviavam a energia para as regiões mais valorizadas. Não obstante, foram capazes de desligar usinas para provocar a alta dos preços.

O novo Governador da Califórnia procurou auxílio do Presidente dos Estados Unidos, com o intuito de solucionar o problema instaurado em seu Estado e, para sua surpresa, o Presidente George W. Bush ´lava as mãos` em clara troca de favores, pois a Enron foi a maior apoiadora de sua eleição à “Casa Branca”, além de

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