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Escolas, Pensamento Economico

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Por:   •  21/5/2014  •  3.315 Palavras (14 Páginas)  •  558 Visualizações

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Escola, pensamento econômico.

 O que justificou seu surgimento?

Os socialistas pretendiam substituir a ordem social baseada na liberdade individual, na propriedade privada e na liberdade contratual por outra, fundamentada na propriedade coletivizada dos meios de produção, pretendiam corrigir as desigualdades econômicas, dentro de formulações igualitárias, em função das necessidades comuns. Os movimentos e as teorias socialistas que se opuseram ao individualismo e desenvolveram-se com doutrinas e ¬¬¬¬¬¬¬¬¬programas de reformas bem diferentes. Podemos destacar as seguintes correntes:

• Socialismo de cátedra (1872)

Surgiu na Alemanha e pretendia regulara distribuição de riqueza e promover reformas de caráter econômico e social.

• Socialismos científicos, históricos ou marxismo.

Karl Marx foi o fundador do socialismo científico e se opôs a Malthus. Marx alterou a análise de valor. Com Marx apareceram os conceitos: mais-valia, capital, capital variável, capital constante, exército de reserva, o processo de decrescimento da taxa de lucro decorrente da acumulação do capital, da distribuição da renda e das crises do sistema capitalista.

• Bases filosóficas do socialismo científico.

Hegel – “não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”.

Dizia Marx, que o homem retome para si o que lhe pertence, ele estuda o homem total e faz dele o rei do universo, como negação de toda transcendência.

• Materialismo histórico e a luta de classes.

Marx distingue na história a infraestrutura, que é a técnica, as condições materiais de produção, a realidade econômica; e a superestrutura, que é a ideia, a cultura, o direito, a moral, a religião. A superestrutura comanda a infraestrutura.

A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão- invisível"). Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.

Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na Escola Neoclássica que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas, sua cura e seu funcionamento).

A história do pensamento econômico pode ser dividida de grosso modo, em três períodos: Pré-moderno (grego, romano, árabe), Moderno (mercantilismo, fisiocracia) e Contemporâneo (a partir de Adam Smith no final do século XVIII).

A análise econômica sistemática tem se desenvolvido principalmente a partir do surgimento da Modernidade. O período pré-moderno: que compreende as economias das civilizações antigas.

O pensamento econômico pré-moderno

Aristóteles foi um dos filósofos antigos mais importantes que fizeram observações de cunho econômico. Neste mesmo período os árabes medievais também deram apoio para a compreensão da economia, podemos citar Ibn Khaldun de Tunis (1332-1406) que escreveu a teoria política e econômica em seu Prolegomena apontando, por exemplo, como a densidão da população é relacionada com a divisão do trabalho levando ao crescimento econômico que, por sua vez, acarreta a uma população maior, formando um círculo virtuoso. Em seguida os pioneiros do oeste da economia, entraram nos debates da teologia escolástica durante a idade média. Um importante ponto de discussão foi à determinação do preço justo dos produtos. Nas guerras religiosas acompanhando a Reforma protestante no século XVI outras ideias sobre livre comércio surgiram mais tarde ordenadas em termos legais por Hugo de Groot ou Grotius.

O período moderno: que inclui as épocas do mercantilismo e da fisiocracia.

O mercantilismo: Vigorou na Europa, uma política de clara intervenção do estado na economia, que ficou conhecida pelo nome de mercantilismo.

O mercantilismo apregoava o fortalecimento das reservas monetárias do estado pela acumulação de ouro e outros metais preciosos. Se não houvesse em seu próprio país, a nação deveria buscar riquezas em suas colônias. O mercantilismo foi um movimento político e uma teoria econômica que defendia o uso do poder militar para assegurar mercados locais e proteger as fontes de matérias-primas. Os teoristas mercantis achavam que o comércio internacional poderia não beneficiar todos os países ao mesmo tempo. Como o dinheiro e o ouro eram as únicas fontes de riqueza, havia uma quantidade limitada de recursos a ser dividida entre os países. Desse modo, as tarifas poderiam ser usadas para encorajar a exportação (o que significa mais dinheiro entrando no país) e desencorajar a importação (enviando riqueza para o exterior). Em outras palavras, uma balança comercial positiva deveria ser mantida, com um excedente de exportações. O termo mercantilismo na verdade não havia sido cunhado até o final de 1763, por Victor Riqueti de Mirabeau e popularizado por Adam Smith, que se opunha vigorosamente a suas ideias.

• A fisiocracia:

No século seguinte o mercantilismo cedeu seu lugar à doutrina da fisiocracia (domínio da natureza), modelo econômico em que a produção e consumo perfaziam um processo circular. A fisiocracia é vista hoje com a primeira tentativa de se formular uma escola de economia cientifica.

Segundo ela a economia de uma sociedade funcionara como um organismo regido por leis naturais do mesmo modo que a natureza. Diferentemente desta, porem cujas leis não podem ser transgredidas, as sociedades teriam condições de poder se afastar da ordem natural que rege seu sistema econômico, progredindo desta forma até atingirem ápice natural.

• O período contemporâneo:

Inicia-se com Adam Smith no final do

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