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Espalhamento Da Intenção De Ruptura No âmbito Da Categoria Profissional

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Por:   •  29/8/2013  •  3.008 Palavras (13 Páginas)  •  1.341 Visualizações

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Espalhamen1. Quais os rumos que o Serviço Social tomou no regime militar de 1964?

2. Em que Seminário de Teorização foi discutida a segunda direção da renovação do

Serviço Social?

Quais as vertentes que compõem a segunda direção do processo renovador do Serviço

Social?

3. Qual era a preocupação que os teóricos tiveram ao formular a perspectiva da

reatualização do conservadorismo?

4. Destaque alguns pontos da proposta de Anna Augusta de Almeida, representante da

perspectiva da reatualização do conservadorismo.

5. Quais os fatores citados por Netto (2006) que ligam a concepção das primeiras ideias da

perspectiva da intenção de ruptura ao cenário brasileiro e internacional?

6. Como se deu a manifestação da intenção de ruptura?

7. Em que consiste o “Método BH”? 9

8. Qual é o papel de Leila Lima dos Santos em relação ao “Método BH”?

9. O que Vicente de Paula Faleiros enfatizou em relação à perspectiva da intenção de

ruptura? FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

Professor: Handerson Nunes

A Perspectiva da Reatualização do Conservadorismo do Serviço Social

e a Perspectiva da Intenção de Ruptura

INTRODUÇÃO

Dando continuidade à reflexão sobre o processo de renovação do Serviço Social, este texto

aborda a perspectiva da reatualização do conservadorismo e a perspectiva da intenção de ruptura

com as formas tradicionais do Serviço Social. A obra em referência é a Ditadura e Serviço Social:

uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64, de José Paulo Netto.

OS RUMOS DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO NA VIGÊNCIA DO REGIME MILITAR DE 1964

A crise da ditadura, depois de meados dos anos 1970, contribuiu para que a perspectiva

modernizadora do Serviço Social perdesse a sua hegemonia.

O mesmo regime que moldou a perspectiva modernizadora,1

fazia emergir posições

contestadoras, criando “[...] um espaço onde se inscrevia a possibilidade de se gestarem

alternativas às práticas e às concepções profissionais que ela demandava” (NETTO, 2006, p.

129).

O autor distingue dois aspectos da perspectiva modernizadora. De um lado, “[...] seu conteúdo

reformista (recorde-se que ela incorpora o vetor do reformismo próprio ao conservantismo

burguês) [...]” não foi incorporado pelos assistentes sociais mais tradicionais. (NETTO, 2006, p.

156).2 De outro, “[...] seu traço conservador e sua colagem à ditadura incompatibilizaram-na com

os segmentos profissionais críticos [...]” (NETTO, 2006, p. 161). Isso resultou nas outras duas

direções do processo de renovação do Serviço Social, discutidas por Netto (2006, p. 194): a

perspectiva da reatualização do conservadorismo e a perspectiva da intenção da ruptura.3

De fato, a ditadura não manteve a hegemonia da perspectiva modernizadora, visto que não

agregou os assistentes sociais. Por outra parte, a perspectiva da reatualização do

conservadorismo e a perspectiva da intenção de ruptura não conseguiram extinguir a perspectiva

modernizadora. Nas palavras do autor, “[...] o que de fato se registra é o seu deslocamento da

arena central do debate e da polêmica” (NETTO, 2006, p. 194).

Na sequência, serão feitas algumas considerações sobre a perspectiva da reatualização do

conservadorismo e a perspectiva da intenção de ruptura.

1

A primeira direção da renovação do Serviço Social foi a perspectiva modernizadora.

2

“Este segmento de vinculação católica privilegia os componentes mais conservadores da tradição profissional e mostra-se refratário

às inovações introduzidas pela perspectiva modernizadora [...]” (NETTO, 2006, p. 156-157).

3

Enquanto a perspectiva da reatualização do conservadorismo era menos afeita a mudanças sociais, pois almejava tão somente um

novo jeito de fazer profissional, a perspectiva da intenção da ruptura, sim, vislumbrava romper com o conservadorismo do Serviço

Social.2

A PERSPECTIVA DA REATUALIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO (DÉCADA DE 1970)

Segundo Netto (2006, p. 201), foi no marco do Seminário de Sumaré (1978) e no Seminário do

Alto da Boa Vista (1984) “que se explicitou” a perspectiva da reatualização do conservadorismo.

Ela foi “[...] expressa primeiramente na tese de livre-docência de Anna Augusta de Almeida

(1978), texto base nesta perspectiva [...]”, intitulada a “nova proposta”.

Foi significativa a preocupação dos teóricos da perspectiva da reatualização do conservadorismo

em buscar um suporte metodológico na fenomenologia. Antes disso, a fenomenologia não era

conhecida no meio profissional, é o que

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