Etica Proficional
Artigos Científicos: Etica Proficional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: allanacbelon • 12/3/2015 • 2.712 Palavras (11 Páginas) • 519 Visualizações
ANHANGUERA - UNIDERP – POLO CASTRO
SERVIÇO SOCIAL
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
Acadêmicos:
Adriano Roberto dos Santos – 413020
Allana Claudia Belon do Nascimento – 425847
Deize Caroline Penteado 409894
Delvair Batista Lemonie - 409292
Isabelle de Cassia Kakimoto Iarosinski – 424495
Leila Nowaski Do Prado 8345782901
Muniky Koch da Silva 435663
Titulo da Atividade: AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Professora: Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
Introdução
Este presente artigo apresenta em breve análise, caráter introdutório. As possibilidades do Assistente social no Mundo Contemporâneo e sua importância nos dias de hoje.
Propõe apresentar uma visão panorâmica do Serviço Social na atualidade, considerando esta temática central: Tendências para sua área no mercadode trabalho brasileiro e na contemporaneidade como os desafios encontrados na profissão.
O Assistente Social consiste em transformar o cotidiano para proporcionar os resultados concretos onde a profissão se consolida e se materializa, permitindo a união das dimensões instrumental, técnica, política, pedagógica e intelectual da intervenção profissional. Tendo visão integrada entre os diversos elementos a importância de agir metodologicamente, com base no conhecimento do objeto sobre o qual se trabalha, a fim de estabelecer as estratégias da ação profissional com vistas à construção de uma instrumentalidade eficiente e ética para o contexto político atual, Através da intervenção o Assistente Social provocará o desenvolvimento de uma consciência teórica de modo a assegurar participação e que permitem identificar um descompasso entre teoria, prática e imagem profissional. Fica claro que a prática demanda instrumentos e técnicas e o que infelizmente se identifica é que o fazer profissional atual remonta aos primórdios da profissão.
Na sociedade contemporânea sabemos que a desigualdade social é decorrente de um contexto de expropriação do trabalho e dos direitos sociais; que a sociabilidade entre os homens estabeleceram que as relações fossem determinadas e essa imposição social provocou divisão entre os próprios homens, legitimou a divisão social de classes e elucidou a questão social. A desigualdade social apresentada hoje é a metamorfose das características do modo capitalista de produção, e a questão social se apresenta nos dizeres de Iamamoto, com uma nova roupagem, evidenciando a naturalização dessa questão social e a banalização do homem.
A questão social é o eixo central do trabalho do assistente social, que as demandas da população exigem respostas políticas à luz do projeto ético-político do Serviço Social. Apresentada por suas manifestações tais como a miséria, o trabalho escravo e infantil, a falta de acesso à saúde, educação, a violência e suas multiformas, entre outras mais, representa a fragilidade na legitimação política, na intervenção do Estado com propostas aludidas nos mínimos sociais, na ausência da sociedade civil na efetivação de direitos e na ideologia capitalista/burguesa.
Na contemporaneidade há crise no mundo do trabalho, e tal crise potencializa a questão social, pois segundo Iamamoto (2008, p. 140), “o trabalho encontra-se no centro da questão social: tanto as formas de trabalho, quanto a apologia do trabalho, ou seja, sua louvação ou beatificação expressa na ética do trabalho’”.
O desemprego potencializa a desigualdade social, leva o sujeito à margem da sociedade, provoca a esta parcela da população a mais humilhante das condições humanas, esta parcela está banalizada, pois perante a sociedade capitalista as políticas sociais já são suficientes, e tal fato (o desemprego) é natural, conseqüência lógica e necessária à permanência do capital. Iamamoto parafraseando Octavio Ianni nos diz que:
No pensamento social brasileiro, a questão social recebe diferentes explicações e denominações: coletividades anormais, sociedade civil incapaz, povo amorfo, sendo o tom predominante a suspeita de que a vitima é culpada, e a pobreza, um estado da natureza (IANNI apud IAMAMOTO, 2008, p. 140).
É neste contexto social de desigualdade, refrações políticas, perda dos direitos sociais, de reprodução da rebeldia e da resistência que atua o assistente social. É com este panorama de demandas que se desenvolvem as repostas profissionais, a partir do compromisso ético-político, da competência técnico-operativo e do conhecimento teórico-metodológico.
A ação profissional está envolta em conflitos, articulações políticas e econômicas, e a interesses individuais; o processo de trabalho do assistente social transita por todas as formas de expressões da questão social, em todas as áreas e ou setores, e segmentos. Requerem deste profissional resposta articulada às reais necessidades da população. A proposta do projeto ético-político da profissão, que preza pela liberdade e democracia. Através de estratégias construtivas de um trabalho social voltado à classe trabalhadora e a parcela expropriada deste trabalho, vitimizada pelas relações sociais de produção e reprodução capitalista.
A realidade exige do assistente social um profissional com conhecimento generalista crítico, capaz de desenvolver caminhos para a emancipação política do sujeito. Para isso é necessário articular forças coletivas, sejam elas dos setores institucionais e movimentos sociais; tornar os espaços públicos realmente públicos; reorganizar os espaços representativos da classe trabalhadora; efetivar ações sociais que conduzam ao planejamento, e avaliação de políticas, programas e projetos sociais, tão como na gestão de recursos e de pessoal; “a categoria dos assistentes sociais, articulada às forças sociais progressistas, vem enviando esforços coletivos no reforço da esfera pública, de
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