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Evolucao Do Pensamento Economico

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Por:   •  22/3/2014  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  487 Visualizações

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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

A evolução do pensamento econômico passou por diversas mudanças através dos tempos, sendo modificada a cada nova teoria e contestação de alguns estudiosos, como os filósofos gregos e romanos. Passou por idéias liberais e de individualismo e outras que queriam uma economia ligada à constituição de um Estado forte.

Existe um consenso de que a Teoria Econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith "A riqueza das Nações", em 1776. O livro “A riqueza das nações”, conduziu .

– a teoria do valor apresentada no livro, iluminou sob vários ângulos o fenômeno da formação de preços;

– na análise da inter-relação dos preços naturais e de mer-cado, Smith elaborou o fundamento da teoria da dinâmica de mercado, incorporada pelos economistas clássicos e refinada posteriormente por Marshall, isto é, a noção de que o ajustamento de oferta e demanda se dá através de variações no emprego dos fatores (capital);

– introduzindo, de passagem, a noção do papel fundamental dos preços para a alocação de recursos.

Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Nesse sentido, a atividade econômica deveria se orientar de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Os conceitos de troca, em Aristóteles, e preço justo, em São Tomás de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, encontravam sua justificativa em termos morais, não existindo em estudo sistemático das relações.

Os renascentistas diziam que entre a Antigüidade Clássica e sua época não houve evolução e que foi um período sem idéias novas. Mesmo as atividades econômicas tiveram nessa época pouca força, voltando a se fortalecer no século XI, quando houve um crescimento demográfico que aumentou a oferta de mão de obra, trazendo um aumento de produção e o desenvolvimento como conseqüência desses fatores. Surge o sistema bancário e fortalece-se o pensamento econômico da igreja.

O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam, com muitas oposições. A evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos: Fase pré-científica e Fase Científica Econômica.

A fase pré-científica é subdividida em três períodos.

 A Antiguidade Grega, cuja característica principal foi o desenvolvimento nos estudos políticos e filosóficos.

 A Idade Média ou Pensamento Escolástico, com doutrinas teológicas e filosóficas.

 E, o Mercantilismo, quando houve uma expansão dos mercados consumidores e, conseqüentemente do comércio.

A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. A primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços. Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.

O Período Recente

A teoria Econômica vem apresentando algumas transformações, principalmente a partir dos anos 70, após as duas crises do petróleo. Três características marcaram esse período. Primeiro existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria. O segundo ponto diz respeito ao avanço no conteúdo empírico da economia. Finalmente, observamos uma consolidação das contribuições dos períodos anteriores.

O desenvolvimento da informática permitiu um processamento de informações em volume e precisão sem precedentes. A teoria Econômica passou a Ter um conteúdo empírico que lhe conferiu uma aplicação prática maior. Por outro lado, isso permite um aprimoramento constante da teoria existente; por outro, abre novas frentes importantes.

Todo o corpo teórico da economia avançou consideravelmente. Hoje a análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, e o impacto desses estudos na melhoria do padrão de vida e do bem-estar de nossa sociedade é considerável. O controle e o planejamento macroeconômico nos permite antecipar muitos problemas, e evitar algumas frustrações desnecessárias.

A Teoria Econômica caminha em muitas direções. Um exemplo é a área de finanças empresariais. Até alguns anos atrás, a teoria de finanças era basicamente descritiva, com um baixo conteúdo empírico. A incorporação de algumas técnicas econométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o comportamento dos agentes econômicos revolucionou a Teoria de finanças. Essa revolução se fez sentir também nos mercados financeiros, com a explosão dos chamados mercados futuros e de derivativos.

Os Críticos

A teoria Econômica tem recebido muitas críticas e abordagens alternativas. Muitas das críticas foram e são absorvidas, e algumas abordagens alternativas foram e são incorporadas. O aspecto de críticos é muito amplo e disperso e, evidentemente, heterogêneo. Destacamos os marxistas e os institucionalistas. Em ambas a escola critica a abordagem pragmática da Ciência Econômica e propõe-se um enfoque analítico, onde a Economia interage com os fatos históricos e sociais. A análise das questões econômicas sem a observação dos fatores históricos e sociais leva, segundo essas escolas, a uma visão distorcida da realidade.

Os marxistas têm como pilar de seu trabalho a obra de KARL MAX (1818-1883) economista que desenvolveu quase todo seu trabalho com Frederic Engels na Inglaterra, na Segunda metade do século passado. O marxismo desenvolve uma teoria do valor-trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico. A apropriação do excedente produtivo (a mais-valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução entre as classes sociais.

Para Marx, o capital aparece com a burguesia, considerada uma classe social que se desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de produção. A outra classe social, o proletariado, é obrigado a vender sua força de trabalho, dada a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver.

O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entre o

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