Finanças е Corrupção
Artigo: Finanças е Corrupção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: margaridacosta • 2/1/2015 • Artigo • 314 Palavras (2 Páginas) • 176 Visualizações
Tradicionalmente a corrupção era um fenómeno característico dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Atualmente, os indicadores de corrupção demonstram grandes divergências entre as economias subdesenvolvidas, emergentes, mas também entre as mais desenvolvidas economicamente.
A corrupção é um problema que cria um desafio importante mesmo para os países mais desenvolvidos. Com a globalização, a preocupação com este fenómeno acentuou-se, uma vez que as alianças estratégicas e fusões e aquisições a nível internacional dependem muito mais da confiança mútua, e diferentes padrões de ética nos negócios e regulações alteram as regras de jogo, dificultando aquele processo.
O Banco Mundial define a corrupção como, o abuso do poder para obter benefícios privados que inclui pagamento ou recebimento de subornos, desvio de fundos, favoritismo, transações em benefício próprio, uso abusivo de influência, pagamentos irregulares nas contratações públicas, entre outros. Este fenómeno pode ser ainda visto como, um problema de estrutura de mercado monopolizada e de poder discricionário por parte do Estado, sendo a concorrência desejada para controlar a corrupção no sector público (Shleifer e Vishny, 1993).
Neste contexto, a existência de corrupção decorre dos burocratas considerarem que o Estado pode constituir uma fonte de rendimentos e criarem-se poderes de monopólio para o burocrata responsável pela afetação de recursos. A existência de uma estrutura monopolista atrai os burocratas para a competição de rendimentos do monopólio, originando corrupção.
Os países com excessiva regulação por parte do governo na atividade económica geram incentivos para a prática de atividades corruptas. Assim, a corrupção pode ser entendida como uma fraqueza do sistema administrativo do sector público e da insuficiente capacidade institucional para realizar as funções fundamentais de governação: gerir os recursos humanos; gerir os produtos sob responsabilidade do Estado; observância do Estado de Direito; formulação e implementação de políticas económicas; sistema de cobrança de receitas; inspeção e auditoria; processo de prestação de contas; programação orçamental; a gestão do controlo financeiro; e processos de concursos públicos (CIRESP, 2001).
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